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Nem nos seus piores pesadelos Diana imaginou que sua mãe faria aquilo. Mesmo sabendo desde pequena que a mais velha tinha uma aversão contra a criminalidade de seu pai, imaginava que aquilo um dia se resolveria. Mas o choque para a menina de seis anos ao ser abandonada por sua mãe existiu.
Não apenas a abandonou com seu pai, mas também abandonou sua vida de super heroína. Precisou ter certeza que não teria uma vida pública o suficiente para que sua filha conseguisse chegar em si um dia.
Ao menos foi isso que Diana acreditara durante anos. Sempre ouvindo essa versão da boca de seu pai.
O rancor que guardou de sua própria mãe foi um combustível para seu pai conseguir aquilo que mais queria: transformar sua filha em uma vilã, como ele.
Mas ela tinha apenas 13 anos, o que significava que ela era apenas uma assistente de um vilão. Não tinha idade o suficiente para cometer os próprios crimes na cidade grande em que moravam.
Scotten sabia que de nada adiantava existir um vilão, se não existisse um herói.
E não existiam super-heróis em cidades pequenas. Cidades onde Diana poderia praticar sua vilania sozinha.
A não ser em Swellview. Uma cidadezinha patética próxima a Bordertown, protegida por Capitão man, um homem indestrutível.
Um super herói para diversos super vilões era tudo o que Scotten queria para treinar sua filha enquanto concluía seus últimos passos para a dominação mundial, sem chamar a atenção da liga dos heróis.
E foi para lá que se mudaram há cerca de três dias. Scott havia se mudado para uma casa grande em uma rua cheia. Não estava longe de tudo ou nem sequer parecia com um esconderijo de super vilão. Era só mais uma residência comum onde um homem morava com sua filha.
Diana não o questionou em momento algum. Imaginava que seu pai sabia o que estava fazendo. Ao menos era o que tentava convencer.
Até ela ser obrigada a ir para a escola.
Estava terminando de arrumar sua mochila, preparando as coisas que iria levar para o seu primeiro dia de aula. Seu pai estava sentado um pouco ao lado da sua mochila, enquanto assistia ao jornal onde um homem de cabelos castanhos e uma loira sorridente (até demais) apresentavam.
Foi ao não conseguir enfiar todos seus cadernos na mochila que ela grunhiu, os jogando para longe com raiva.
— Eu não te entendo! – exclamou a morena, fazendo seu pai a fitar sem muita emoção – Você diz que iremos nos mudar para eu finalmente virar uma vilã completa, mas assim que chegamos nessa… Cidade, você me obriga a ir para escola como se eu fosse uma adolescente normal.
— Você é uma criança normal, Diana. – Scotten garantiu
A garota abriu a boca de maneira indignada, pulando por cima do sofá sem muita dificuldade e parando de pé em frente a seu pai.