The blond boy. - JIKOOK!

- 01!

(O capítulo não foi revisado.)

O gosto amargo do whisky descia pela minha garganta, a cadeira dura onde eu estava sentado começou a me incomodar. As luzes neons daquela maldita boate já estavam me deixando louco.

Maldito seja o hoseok que me forçou a vir para esse fim de mundo, francamente. Eu deveria ter ficado em casa, assistindo aos milhares de filmes ou séries disponíveis por ai. Mas não, eu tive que agradar o bendito homem de cabelos ruivos, maldito seja.

Meus olhos vagavam pela pista de dança, os passos desajeitados das pessoas presentes me faziam rir internamente.

Todos eles bêbados, curtindo a sexta feira no puro caos daquele lugar quadrado.

Nenhum deles me chamava a atenção.

Nenhum deles me faziam querer esquecer o gosto amargo da minha bebida e prestar a minha atenção apenas em alguém.

Meus olhos vagavam pelo lugar, a procura do meu melhor amigo e lá estava ele, curtindo com um cara qualquer.

Senti uma presença ao meu lado, alguém estava ali. Não fiz questão de me virar porém, pude ver pela visão periférica que a tal "presença" era irresistível.

Um homem alto, cerca de 1,81 de altura. Seus lábios carnudos e cabelos loiros jogados para trás, me faziam desejar por ele.

Ele estava vestindo uma calça jeans folgada, uma regata branca que caia bem em seu corpo, sapatos pretos que não se destacavam tanto e uma bela jaqueta preta.

Eu menti, não estava olhando pela visão periférica. Assim que eu senti o cheiro amadeirado do seu perfume, eu me virei numa velocidade sem igual.

Deve ser esse whisky barato fazendo efeito, que Deus me tenha.

Assim que me virei, percebi que a criatura alta já estava me olhando, que perdição.

Seus olhos transmitiam desejo e eu entendi o seu recado.

—"Está sozinho, meu bem? Será que eu posso ser a sua companhia nessa bela noite?"— o cara alto me perguntou, agora sentado na cadeira ao meu lado.

Seu rosto era impecável, olhos pequenos e covinhas.

Esse homem era o próprio pecado, ainda bem que eu sempre tive a curiosidade de pecar.

Meus olhos se viraram para ele, começamos um contato visual.

"— Eu estou aqui sozinho, querido. Não me importaria de ter alguém como você ao meu lado.—" Assim que eu falei tais palavras, pude ver um sorriso de canto aparecendo em seus rosto.

Acabo me aproximado mais dele, o seu perfume estava ficando intenso e os seus olhares também.

Porra de homem atraente, caralho! Tudo nele parece ter saído de um livro.

Pude percebe que os seus olhos desceram para os meus lábios, ele chegava cada vez mais perto.

—"Será que eu posso te beijar, querido?—" aquela pergunta me fez tremer. Porra, alem de lindo era educado.

Não perdi tempo e nem dei uma resposta a ele, apenas colei os meus lábios nos seus.

Eu poderia dizer que aquele foi o melhor beijo que já tive em toda a minha vida.

Seus lábios macios me faziam desejar por mais, o gosto amargo do licor que ele estava tomando se fez presente.

Nossas línguas brigavam por espaços, nossos olhos fechados e a sua mão na minha cintura.

O beijo se tornou cada vez mais intenso, eu queria continuar ali mas a falta de ar se fez presente.

Nos separamos daquele beijo e eu pude perceber o quão vermelho ele estava, que gracinha. Nunca imaginei um homem daquele porte envergonhado.

Seus olhos subiram para os meus novamente, ele me lançou um sorrisinho mostrando as suas covinhas.

Eu realmente estava interessado naquele homem, então, não perdi tempo e perguntei:

"— Gracinha, qual é o seu nome?—" neste momento, eu não estava mais me importando com o barulho da balada ou algo do tipo. Eu estava muito focado no homem em minha frente.

"— Kim nam..— antes mesmo dele terminar de me falar o seu nome, alguém aparece o chamando.

"—Namjoon, vamos, temos que levar o taehyung para casa."— eu fiquei estatico, a voz grossa da pessoa que o chamou me causou arrepios.

Acabei me virando para olhar e acabei me assustando com tamanha beleza.

Ele vestia uma calça cargo preta, botas também pretas que serviam muito bem nele, uma regata de gola alta e uma maldita jaqueta de couro.

Eu encontrei dois Deuses gregos no mesmo lugar, que maravilha.

Seus cabelos pretos jogados para trás. Piercings espalhados pelo seus rosto e em suas orelhas.

Assim que ele percebeu a minha presença, seus olhos grandes se viraram para mim.

Esse homem era fodidamente atraente, puta que pariu.

Pude sentir as minhas bochechas queimarem e os meus pensamentos estavam além do que o ser humano poderia imaginar.

Ele deu um sorriso de canto enquanto me olhava e disse:

"— Loirinho, eu sinto muito mas terei que levar o meu melhor amigo de volta. Você não se incomodaria com isso, não é?"—eu me arrepiei por inteiro, não pude deixar de sentir um breve calor em meu corpo.

Olhei para o homem que estava sentado ao meu lado— que acabei descobrindo o seu nome, namjoon.— e respondi a sua pergunta.

"— Bem, não há problemas! Aliás, obrigado pela companhia, Namjoon.— dei uma piscadinha pra ele e pude ver seu sorriso.

"— Poxa, que empata foda em, Jeon! Enfim gracinha, aqui está o meu número.—" Tá, esse homem realmente queria algo a mais comigo.

Ou talvez apenas amizade, tudo bem.

Ele acabou me dizendo o seu número e eu anotei no meu celular, acabei salvando como "Joon, o garoto da balada.💥".

Trocamos despedidas e eu não conseguia tirar aquele tal de "Jeon" da minha cabeça. Eu tive a impressão que o conhecia de algum lugar.

Aí, eu mal fico com um e já quero outro, Cruzes. Deve ser a bebida barata, já está me deixando louco.

Eu os segui com o olhar até a saída da festa e então, fiquei solitário ali novamente.

Aliás, pelo que eu percebi, eles estavam acompanhados com outros dois homens. Um deles estava rindo e quase caindo, que Hilário.

Naquele maldito dia, eu realmente estava sob o feito de álcool. Acabei não reconhecendo o nome e nem o rosto do meu antigo melhor amigo. Jeon Jeongguk.

Aí amores, me perdoem pelos erros ortográficos.
Espero que gostem do capítulo, kisses!!💗