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★ GIRASSÓIS ★ OC x Bakugou KATARI
Será que um romance entre um 'bad boy' e uma doce garota realmente daria certo longe dos encantos dos livros e filmes? . . .
O DIA HAVIA TERMINADO num simples piscar de olhos, assim como as seguintes semanas. Os dias foram puro caos; tranquilizar a escola sobre o ataque que os primeiristas haviam sofrido; organizar o festival esportivo e cuidar do Aizawa.
Bem, a última parte não havia ficado para Nezu.
─ Senhor Aizawa, colabore, por favor! ─ Ela suplicava. Faziam exatos quinze minutos que ela tentava alimentar o homem de braços quebrados, mas ele simplesmente se recusava a ser servido diretamente na boca.
─ Eu já di- ─ Aproveitando a brecha, ela enfiou uma colher cheia de caldo na boca do homem, surpreendendo-o.
─ Se o senhor colaborar acaba bem rápido, eu prometo! ─ Suplicava.
Esses haviam sido os dias da garota. Cuidar dele era um tanto quanto cômico, ele era um senhor com um humor bem ácido e uma personalidade descontraída.
Mas enfim o afastamento do primeiro ano acabou e os alunos voltaram a sua sala, mas desta vez, eles tinham pouquíssimo tempo para se prepararem para o festival, por isso Aizawa iria leva-los ao extremo, contando com Recovery para os ossos quebrados e Himari para as dores pelo corpo.
[...]
─ Tá muito mole, vamos todoroki! ─Aizawa repreendia o garoto. Ele estava quase cem porcento congelado, mas ainda sim continuava a produzir gelo, mesmo podendo se descongelar com seu lado de fogo.
Recovery cuidava pela vigésima vez no dia do braço quebrado do garoto de cachos verdes. Himari suspeitava que ele era o ' deku ' que Uraraka havia mencionado, afinal, a morena encarava ele de dez em dez segundos.
─ YAMAZAKI! ─ Aizawa chamou. Sua voz havia sido alta pois ele não fazia a mínima ideia de onde ela estava e seu pescoço estava muito confortável na posição que estava, então ele preferiu gritar ao invés de virar a cabeça para procurá-la.
Ela deu uma leve corridinha, vendo o garoto de cabelos bicolores caído de joelhos. Ele estava tremendo muito e seu corpo parecia extremamente fraco, além de estar quase totalmente congelado.
A rosada entendeu o recado e se abaixou, tocando gentilmente em sua mão fria como gelo. Um arrepio percorreu seu corpo, juntamente a uma dor aguda em seu braço. Ela respirou fundo e fechou os olhos, puxando a dor que o menino sentia.
A sensação de estar livre das lembranças do próprio pai eram maravilhosas... ele até mesmo cogitou permanecer segurando a mão da garota consigo pelo resto de sua vida, mas caiu em realidade assim que o calor da garota se afastou junto a sua dor física e temporariamente a sua dor emocional.
