𝟎𝟎𝟏| 𝕵𝖊 𝖗𝖊𝖛𝖎𝖊𝖓𝖘 𝖆̀ 𝖙𝖔𝖎

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❝ 𝓐𝓲𝓼𝓵𝓮𝔂 𝓑𝓸𝔀𝓮𝓷


Minha respiração estava desregulada e cada vez que ele tocava meu corpo era como se me levasse ao céu e fizesse o mundo ao nosso redor desaparecer até restar apenas nós dois.

A sua boca explorava minha pele toda, cada centímetro dela e para somente no ponto em que sabia que ia me levar à loucura. A adrenalina do risco de sermos pegos queimava em minhas veias, a chance de qualquer um poder entrar naquele vagão me deixava mais excitada, tanto que era praticamente impossível conter meus gemidos, as grandes mãos de Felipe percorriam por todo meu corpo, tocando cada parte dele. O vagão que antes tinha um ar frio agora estava cada vez mais quente, assim como nosso corpus.

Maldito, filho da puta! Ele sabia exatamente o que estava fazendo, me levanto a loucura cada vez que estocava seu pau dentro de mim, cada vez mais rápido, cada vez mais forte.

— Merda.

Um sorrisinho idiota apareceu no canto dos lábios dele ao me ouvir gemer, minhas unhas se cravam em seus ombros musculosos ao senti-lo ir cada vez mais forte. Felipe aumentava o ritmo, e eu já não conseguia mais segurar os gemidos. O som ecoava pela cabine, misturando-se com o som dos nossos corpos se encontrando. As estocadas se tornaram mais rápidas, mais intensas, e cada impulso me fez arquear as costas, buscando mais, precisando mais.

Eu estava à beira do abismo, e ele sabia disso. Cada movimento era calculado, preciso, como se estivesse desenhado para me levar ao limite. Eu odiava o quanto ele me controlava assim, mas, ao mesmo tempo, era exatamente o que me fazia me render.

— Você gosta, não é? — A voz de Felipe saiu rouca, baixa, enquanto ele se inclinou para sussurrar no meu ouvido. — De ser minha assim.

Eu não consegui responder com palavras. Meu corpo falou por mim, tremendo, reagindo a cada toque, a cada palavra dele. As mãos dele estavam agora na minha cintura, firmes, me segurando no lugar enquanto ele aumentava ainda mais o ritmo. Eu estava à mercê dele, e, naquele momento, não queria que fosse diferente.

— Porra, Felipe... — Minhas palavras saíram entrecortadas, meu corpo inteiro ardendo, o prazer aumentando de forma quase insuportável.

Ele apenas sorriu, satisfeito com o que via, enquanto continuava a me foder com um propósito claro: me fazer desmoronar completamente. E era exatamente o que estava prestes a acontecer. A pressão dentro de mim aumentava, o calor se espalhando, até que eu não pude mais segurar.

— Venha pra mim..., Aisley. — A voz dele foi um comando suave, e, como se meu corpo estivesse sincronizado com as palavras dele, eu me deixei ir. Meu corpo explodiu em espasmos, cada músculo tenso, enquanto um grito escapava dos meus lábios, alto, incontrolável.

Felipe seguiu logo em seguida, o corpo dele tremendo com o meu, o prazer dele se derramando em mim, conectando-nos de uma forma que fazia o mundo ao redor parecer ainda mais distante.

Ele ficou ali por um momento, os dois respirando pesadamente, ainda envolvidos naquele calor, naquele momento que parecia eterno. Então, sem pressa, ele abaixou a cabeça e juntou nossos lábios em um beijo, dessa vez mais calmo, mais cheio de sentimentos.

— Eu senti sua falta — Murmurou contra seus lábios.

Fechei os olhos, sentindo o carinho dele. Eu o amava, e sabia que não conseguiria viver sem ele. E isso me causava tantos problemas...

— Eu também, Aisley. — Sua voz saiu baixa, mas parecia cheia de sinceridade.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, apenas sentindo o calor um do outro, esquecendo o mundo lá fora. Desejávamos que aquele momento durasse para sempre.

𝐋𝐚 𝐫𝐨𝐬𝐞 𝐚𝐯𝐞𝐜 𝐥𝐞𝐬 𝐩𝐥𝐮𝐬 𝐛𝐞𝐥𝐥𝐞𝐬 𝐞́𝐩𝐢𝐧𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora