Cap 6 - Figura materna

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Luna - Brasil

— Bom diaaa!!! — Thaisa fala entrando na cozinha

— Bom dia, mamis! Tá bem? — Pergunto terminando de colocar a mesa para o café junto com Zehra

— Bom dia, Thaisa — A turca cumprimenta

— Tô bem sim — A Daher fala e me abraça — Cozinhou hoje? Ou foi Zehra?

— Não, não — Zehra fala — Foi Luna e está muito bom — Elogia me deixando um pouco envergonhada

— Ah sim — A mais velha concorda — Ana ainda não acordou? — Pergunta e eu nego com a cabeça — Vou chamar ela

— Deixa ela dormir, Thai. Ela bebeu mais que você eu acho — Explico

Thaisa concorda e volta para se sentar na mesa. Zehra se senta também e pega um prato

— Já podemos nos servir? — A turca pegunta

— Claro — Afirmo e dou um sorriso simpático

As duas começam a se servir com a mesa que estava posta. Enquanto elas tomavam o café eu aproveitava para lavar parte da louça que tinha sujado no processo de preparo

— Não — Zehra nega se levantando da mesa e se aproximando de mim — Não permito — Desliga a torneira da pia

— Não permite o que? — Pergunto confusa

— Que você lave a louça — Puxa minha mão e me senta na mesa — Depois EU faço isso

— Para de besteira — Digo indo me levantar, mas antes que eu consiga sou novamente puxada

— Senta — Fala firme — Eu já disse que lavo depois

— Certo — Afirmo em rendição e levanto as mãos, vejo Thaisa rir para mim de forma discreta

O café foi levado de forma leve e descontraída. Quando estávamos terminando Ana Cristina entrou na cozinha

— Bom dia — Falou com a voz ainda sonolenta

— Bom dia! — Respondemos em unisom

— Dormiu bem? — Pergunto

— Sim, só acordei com um pouco de dor de cabeça — Responde colocando a mão na cabeça e se sentando na mesa

Em um movimento rápido eu me levanto e pego o remédio para Ana Cristina, coloco o comprimido em cima da mesa

— Toma — Mostro a Ana — Vai diminuir a dor de cabeça — Ela afirma e toma o remédio com um pouco de água

— Panquecas? — Cristina pergunta se referindo ao café da manhã

— Sim — Zehra afirma — E estão muito boas por sinal — Elogia dando um sorriso para mim me deixando envergonhada de novo

Ana Cristina se serve e toma o café. Assim que ela termina eu me levanto e pego os pratos da mesa levando para a pia. Antes que eu possa colocar tudo sobre a bancada para lavar a turca se aproxima

— Não pense que eu me esqueci, quem vai lavar sou eu — Lembra passando por mim indo até a pia e começando o trabalho

— Eu falei que não era necessário — Falo a observando

— Não faz mal — Sorri para mim

Zehra termina e lavar a louça rápido e nós saímos da cozinha. Fomos para a sala e ficamos no sofá apenas conversando até que ela e Ana tivessem que ir para casa

— Vamos? — Ana Cristina chama a turca para irem embora

— Já vão embora? Por que? — Pergunto

Entre a competição e o coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora