O Meu Caso Privado

✣Visitas indesejadas✣

Eu já tinha saído da sala do chefe de uma das maiores empresas de moda do mundo, ele estava recepcionando uma garota muito bonita por sinal, eu estava bem irritado com Enzo, um cara que sinceramente, queria que estivesse no inferno.

Já estava saindo quando meu melhor amigo, chega em mim meio tenso.

-Cara, o Delegado quer falar com a gente. - Sua expressão era séria e tensa.
-Beleza, vamos no meu carro. - Logo um dos Seguranças chegou com meu carro e entregou a chave e logo saí com Henrique.

A viagem foi totalmente silenciosa, admito que eu está pensativo sobre o que o Delegado queria nos dizer, pois fazia tempo que ele não pedia nada. Quando chegamos na Delegacia, vimos Murilo esperando por nós, ele era um dos encarregados de informar todos sobre algo que está acontecendo.

—Olá rapazes, provavelmente devem estar se perguntando por que chamaram vocês aqui, acertei? — Murilo nos encarou, sua expressão era tranquila.
—Acertou. Queremos saber oque está acontecendo. —Henrique respondeu.
—Bom, a Polícia de Paris, nos ligou informando que uma criminosa muito conhecida veio para cá, ela já está começando uma nova vida, mas eles pediram para ter cuidado e ficar de olho, pois a ficha dela é bem pesada. —Ele mostrou a ficha da suposta ex-presidiária.
—Certo, e o Delegado quer falar conosco? —O encarou curioso.
—Sim, parece que ele quer falar algo super importante com vocês, ele já está esperando. —
—Belê, estamos indo lá. —Henrique deu tapinhas leves nas costas de Murilo e logo foram para o escritório do Delegado.

Ao chegar na sala, vimos o Delegado nervoso, ele realmente parecia não ter tido um dia bom, então apenas nos sentamos, esperando os comandos do Delegado.

—Eu preciso da ajuda de vocês. — Ele diz se virando para nós.
—Precisa do que exatamente? — Henrique pergunta.
—Hoje, temos que fazer uma visita a casa de uma antiga criminosa de outro país, ela é muito mais perigosa do que imaginam, e sinceramente eu não entendo ela. Preciso que vocês vão até a casa dela, já que vocês são os únicos confiáveis para ir há essa missão. —Ele diz, pegando um cigarro e acendendo.
—Tudo bem então, estaremos de volta assim que possível. — respondo.
—Certo, confio em vocês para isso. —Ele diz fumando seu cigarro.

Logo eu e Henrique saímos da sala, já era de costume nós fazermos visitas e rondas, mas ao ponto de ser uma criminosa de outro país, isso foi algo novo porém, não podemos recuar.

—Cara, bora logo, antes que o Delegado arranque nossas cabeças. —Henrique diz saindo da Delegacia.
—Beleza, melhor irmos mesmo. —Pego as chaves do carro, logo entrando no carro e dando partida, indo em direção a casa da suposta criminosa.

               ~ηα ¢αѕα ∂є gαвяιєℓℓу~

Eu estava esperando os supostos policiais chegarem, admito que estava sem paciência já, eu odiava quando suspeitavam de mim, de algo que hoje em dia, eu evito fazer e ter vontade.

Depois de alguns minutos sozinha, escuto som de um carro chegando e logo desço as escadas para atendê-los, quando vou abrir a porta, eu fico em total choque, pois eu vi dois dos garotos que estavam na sala do chef da imprensa.

—Henrique e Gabriel!? O que estão fazendo aqui!? — pergunto em choque ao vê-los.
—Somos dois polícias, e pelo visto, descobrimos que você é a suposta criminosa de outro país. —Gabriel responde frio.
—Eh...apenas entrem, fiquem há vontade para olha tudo, não tenho nada a esconder. —Digo dando passagem para eles entrarem, que logo os dois entram.

Os garotos pareciam sérios ao entrar em casa, eles observaram e mexeram em tudo, eu admito que odiava aquilo, o jeito que eles desconfiavam de mim, era algo "doloroso" diga-se de passagem, pois eu me sinto mal ao saber que as autoridades não confiam em mim. Mas no fundo, eu entendo eles.