A lenda de Sorim se espalha como fogo nas noites de Halloween, amedrontando crianças e advertindo os curiosos a nunca cruzarem com o espelho do refúgio sombrio, nem a encararem seus próprios reflexos por mais de três minutos nele. Pois, uma vez puxa...
Ooi, meus amores! Como vocês estão? :) Trago mais uma história e dessa vez com uma temática puxada para o terror/ suspense, hein. Já que estamos na época de Halloween, por que não trazer algo assim, não é mesmo? ksksk Bom, antes que vocês possam ler, A lenda de Sorim é uma lenda fictícia, apesar de que não duvido que haja lendas parecidas sobre espelhos ao redor do mundo. Porém, acho interessante compartilhar com vocês que a inspiração desse plot veio com uma experiência que eu fiz há alguns anos (e me arrependo, viu), onde fui desafiada a encarar fixamente o meu próprio reflexo sem tempo indeterminado no meio da noite, e as sensações que tive enquanto fazia isso foram bem surreais e que me deixaram com um baita medo de espelhos por um tempo, pois foi bem tenso kkkk Então, se baseando nisso, eu resolvi criar esse universo onde existe a lenda do espelho assombrado de Sorim. E Sorim, inclusive, também é um nome fictício, onde juntei do coreano o "So" (pequena) e o "Rim" (floresta), formando então a cidade onde se encontra o refúgio do espelho em uma pequena floresta, ok?
Isso é tudo, meus anjinhos. Tenham uma boa leitura
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Era noite de Halloween em Sorim, uma pequena e velha cidade da Coreia do Sul, envolta em névoa e sombras sinistras que dançavam ao vento. Na borda da floresta que circundava a cidade, erguia-se uma casa antiga e abandonada, conhecida pelos moradores locais como o refúgio do espelho. A construção de pedra cinzenta e janelas cobertas de poeira parecia um relicário de segredos sombrios.
Os irmãos Kim Taehyung, Kim Namjoon e Kim Seokjin cresceram ouvindo histórias sobre a casa e seu espelho enigmático. Dizia-se que aquele espelho não refletia apenas a aparência física, mas também a essência interior daqueles que se atrevessem a olhar profundamente nele. Às vezes, sussurros eram ouvidos ecoando pelos corredores vazios da casa, como se o próprio reflexo estivesse tentando se comunicar com o mundo exterior.
Naquela noite fatídica, os irmãos Kim decidiram desafiar as advertências antigas e explorar o mistério do refúgio do espelho. Atraídos pelo chamado inquietante que parecia emanar do espelho, eles chegaram à casa às duas da manhã. A chuva martelava o telhado como dedos inquietos, enquanto trovões distantes ecoavam como risos macabros de algum deus obscuro.
Às três da manhã, o momento crucial em que as fronteiras entre os mundos são mais frágeis, os irmãos se posicionaram diante do espelho imponente na sala principal. A escuridão ao redor parecia pulsar com uma energia sombria, enquanto encaravam persistentemente seus próprios reflexos. A superfície polida do espelho refletia seus rostos com uma clareza perturbadora, capturando cada expressão tensa e cada respiração nervosa. O vidro parecia vivo, uma entidade faminta que sussurrava segredos proibidos, distorcendo levemente suas feições em visões grotescas e pesadelos silenciosos.
