Em um parque onde a paz se entrelaça com o silêncio, Beomgyu encontra refúgio em sua arte, enquanto seus olhos refletem um mar de sentimentos não revelados. Sua vida é marcada pela constante batalha com pais conservadores que não compreendem sua pai...
• Palavras de baixo calão. • Cenas de sexo explícitas.
Beomgyu será direcionado algumas vezes por pronomes femininos. Agradeço seu tempo e consideração de ler a nossa história.
Nesta obra de ficção, gostaríamos de enfatizar que não há intenção de ofender ou assediar qualquer pessoa. Todos os eventos são fictícios e não têm relação com a realidade. O propósito deste texto é simplesmente entreter e explorar diferentes narrativas dentro do contexto da história que está sendo criada.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
🎨💫
Beomgyu andava lentamente, segurando um quadro pequeno em branco e uma bolsinha com suas tintas. Sentia-se tão vazio, como se o mundo ao seu redor tivesse perdido o significado, exceto por suas pinturas. Pintar era a única coisa que ainda lhe dava um pouco de paz, um breve alívio.
Ele chegou ao mesmo lugar de sempre, seu refúgio secreto, onde a beleza do céu estrelado se misturava com a tranquilidade da noite. A vastidão do céu sobre si, pontilhada de estrelas, era um lembrete silencioso de que, mesmo nos momentos mais sombrios, ainda havia beleza a ser encontrada. Beomgyu não pensou duas vezes antes de pegar seus pincéis, mergulhando-se no processo de capturar o brilho das estrelas em sua tela.
Por um breve momento, enquanto seus dedos deslizavam pela tela, ele se sentiu estável. Mas no fundo, ele sabia — não era o suficiente. Nada era suficiente para preencher o vazio dentro de si, o vazio que ele mesmo se colocou.
Foi quando Taehyun, que muitas vezes passava por ali e observava de longe o jovem ômega perdido em suas pinturas, decidiu se aproximar. Hoje, algo o impulsionou a cruzar aquela distância.
— Você faz isso muito bem... — elogiou Taehyun, com a voz baixa e suave, sentando-se ao lado de Beomgyu no banco de madeira.
Beomgyu, surpreso, ergueu os olhos rapidamente para o alfa. O coração apertou no peito, como se algo dentro de si tivesse sido tocado profundamente. — A-ah...obrigado, eu acho... — respondeu, com os olhos arregalados, sem saber como reagir.
O ar entre eles parecia vibrar de maneira diferente, e Beomgyu não pôde deixar de sentir algo inexplicável, uma conexão invisível que ele não conseguia entender, mas sabia que estava lá. Seu ômega, instintivamente, reconhecia Taehyun como seu alfa, e ele soube, naquele instante, que o lobo do alfa também havia sentido isso.
— Você...eu sinto como se já te conhecesse há tanto tempo, mas se eu tivesse visto alguém tão lindo antes... — Taehyun falou, sua voz baixa, quase um sussurro, enquanto se inclinava levemente para mais perto de Beomgyu, seus olhos fixos nos dele. Com cuidado, ele levantou uma mão, a ponta dos dedos roçando a pele macia do rosto do ômega. — Eu nunca teria me esquecido.
Beomgyu estremeceu sob o toque suave, e algo dentro de si se acendeu. Era como se, após tantos dias de escuridão e solidão, uma luz tivesse finalmente encontrado o caminho até ele, e ele teve mais certeza ainda ao fazer contato visual com aqueles olhos que pareciam o ler inteiro. Pela primeira vez em muito tempo, um sorriso tímido escapou de seus lábios.