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Rs, estou de volta.

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O resto da tarde e a noite foram bem longas...

Paul não estava brincando quando disse que ia descontar tudo quando pudesse. Transamos a noite toda, ele não me deixou descansar para nada, e para falar a verdade não foi nada do que eu tinha imaginado, aquele corpo em ação é outra coisa mesmo.

No meio da madrugada, acordei com sede e me levantei do sofá para beber um pouco de água na cozinha.

― Meu Deus, deixamos as janelas abertas ― fui em direção às janelas que estavam abertas e fechei cada uma. Pelo menos aqui não tem infestação de muriçocas igual no Brasil. Quando dá 18 horas da tarde, ou você corre para fechar as janelas, ou as muriçocas te levam embora.

Após fechar as janelas, fui até a cozinha, abri a geladeira, peguei uma jarra de água, e logo busquei um copo. Despejei o líquido dentro dele, peguei o copo e abri a porta da cozinha, saindo para fora e sentindo o ar gélido vir de encontro ao meu rosto.

Sentei no chão da varanda e bebi a água enquanto observava as estrelas. Hoje o céu estava limpo, apenas com algumas nuvens aqui e ali, e o clima estava agradável, nem tão frio, nem tão quente.

Estava pensando nas coisas que tinham acontecido desde que cheguei a Forks, até que senti uma presença atrás de mim. Quando me virei, vi Paul encostado no batente da porta, me encarando com um sorriso bobo no rosto.

― Desculpa, não queria te acordar.

― Você não me acordou, não se preocupe, só senti sua falta no sofá ― Ele veio em minha direção, sentou-se atrás de mim, se encaixando e me abraçando por trás.

― ...

― ...

― Então... Eu estou perdoado agora, né? ― Paul perguntou com sua cabeça apoiada no meu ombro.

― Você sabe o quanto me fez sofrer? O quanto me deixou triste com essa sua marra de cara solteiro?

― Não, não, eu não sou mais solteiro desde o dia em que nos conhecemos.

― Bem, eu não recebi nenhum pedido formal de namoro, muito menos o pai Charlie deu a bênção.

― Eu sei que te fiz sofrer, Carol, mas você não sabe o quanto isso me fez sofrer. Por eu ser um lobo mais fraco que você, eu sofri o dobro que você. Foi como se a sua dor tivesse se juntado à minha e me fizesse agonizar.

― ...

― As noites de insônia, as noites chorando sentindo o meu peito doer, febres fortes por estar longe de você.

― E quando me disseram que você tinha desaparecido, e só a Bella e a Leah sabiam onde você provavelmente estava, fui atrás da Leah para ela me dizer e para que eu conseguisse ir atrás de você. Mas tudo que recebi foi um sermão bem-dado e uma ameaça vinda dela ― ele soltou uma risada fraca, e eu comecei a rir da última frase dele.

― Leah é realmente uma boa amiga para mim ― Tomei um último gole de água e coloquei o copo no canto.

― Mas e você? Está arrependido? ― Perguntei olhando para ele.

― Se eu estou arrependido? Eu estou mais do que arrependido. Todo esse tempo eu vivi o inferno na terra. Toda vez que você me rejeitava, um pedaço de mim morria, mas, no final de tudo, agora estou aqui, abraçado com você ― ele me deu um beijo no pescoço enquanto apertava mais os braços em volta da minha cintura.

― Espero que desta vez não esteja brincando comigo.

― Jamais, linda.

[...]

Ficamos um tempo sentados conversando, e, depois de uma hora, voltamos para o sofá para dormir. Queria ter ido dormir na cama, mas Paul disse que, além de estar uma zona, o quarto estava bem fedorento, então preferi evitar.

De manhã, acordei bem cedo. Tinha que voltar para casa, nem avisei ao meu pai onde tinha dormido, ele deve estar preocupado comigo. Espero que Bella tenha me ajudado nessa situação.

Dei um beijo rápido no rosto de Paul, tentando não acordá-lo. Deixei um bilhete na bancada da cozinha e saí da casa, indo em direção ao carro que estava estacionado ali.

A viagem até em casa foi bem tranquila. Hoje o dia estava bem bonito, não havia muitas nuvens no céu, e o clima estava agradável.

Após alguns minutos, cheguei em frente de casa e vi a viatura do meu pai estacionada em frente, além de uma moto, que, por sinal, não me era estranha; era a moto de Jacob.

Adentrei a casa e logo de cara vi Bella e Jacob sentados no sofá, conversando e sorrindo enquanto estavam abraçados. Logo eles perceberam a minha presença.

― Carol, finalmente! Eu fiquei preocupada. Onde você estava? ― Ela veio em minha direção para me dar um abraço, porém, eu a parei com a mão.

― Acho melhor você não me abraçar, maninha ― Jacob estava rindo, ele já tinha entendido a situação.

― Ué? Por que não?

― Eu dormi na casa do Paul ― Respondi, vendo as engrenagens girarem um pouco na cabeça dela, até que logo entendeu a situação.

― Que nojo, Caroline ― disse a garota, voltando a se sentar com o Jacob.

― Nem vem com essa de nojo, Bella. Ou está achando que você também não vai fazer esse tipo de coisa com o Jacob? ― Vi a garota ficar vermelha rapidamente com a minha afirmação, assim como Jacob, que também ficou vermelho.

Soltei altas risadas ao ver os dois envergonhados, eles eram fofos, formavam um casal perfeito.

― E o pai? Onde está?

― Ele pegou uma vara de pesca e foi pescar naquele riacho que tem aqui perto. Já faz um tempo que ele saiu, ele deve estar de volta em algumas horas.

― Ele ficou bastante preocupado com você.

― Tadinho ― Respondi com dó.

― Bem, vou subir e tomar um banho. Quando ele chegar, alguém me chama, por favor? ― Perguntei já andando em direção à escada que dá acesso ao segundo andar.

― Claro, pode deixar ― disse Jacob.

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Estou de volta, crianças! Depois de praticamente 6 meses sem publicar nada, sei que estão chateadas, mas, quando você se torna uma adulta, tudo fica mais difícil e mais corrido. Espero que entendam.

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⏰ Última atualização: Oct 20 ⏰

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Caroline - Paul LahoteOnde histórias criam vida. Descubra agora