dois

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Quero ser seu amor, quero ser seu prazer.
Quero ser sua dor, sua lágrima, sua tristeza, sua lástima.
Quero ser o seu céu, o seu inferno
O seu Diabo e o seu Deus.
Quero seu corpo, sua alma, sua devoção.
Quero que seja parte de mim, quero que se sinta meu.
Quero que seja cativo do meu eu, assim como sou do seu.
Por favor, não vá, diga que fica...
Diga que a mim pertence, diga que é meu.
meu.

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musica: wuthering heights (kate bush /
ou versão do angra) + monster (lady gaga)

Era verão, o ar era denso, quente e úmido e o cheiro era terroso e de grama molhada, em harmonia, jazia uma sinfonia de risadas infantis e gritos de empolgação

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Era verão, o ar era denso, quente e úmido e o cheiro era terroso e de grama molhada, em harmonia, jazia uma sinfonia de risadas infantis e gritos de empolgação.

Jimin, com seu espírito intrépido, subia a árvore mais alta do parque. Seu corpo pequeno e ágil se movia com a graça de um pássaro prestes a alçar voo, queria provar para os amigos que era competente e corajoso, que merecia andar com eles e que diferente do que as outras crianças lhe dizia, não era um bebê chorão e nem mijão.

Yun Ji Hyun havia dito que seu pai havia o deixado porque Jimin era chorão, medroso.

Lee MinHo disse que Jimin era covarde, que se escondia atrás dos meninos grandes.

Kim Sohee falara que Jimin não era merecedor de andar com os irmãos Jeon, que ele era um cachorro indefeso e mal parecia ser um menino.

Jimin queria provar que não, ainda que tivesse batido o peito e enfrentado todas aquelas crianças babacas, dizendo que era mentira e que não sabiam o que falavam, havia guardado os comentários para si e, de maneira implícita, queria provar que estavam todas erradas.

Ainda que fosse menor que os outros, e que fosse mais maduro e compreensivo, ainda era só uma criança, aquelas coisas o magoavam. Jamais deixaria transparecer, jamais mostraria que sentia-se fraco e que aquelas palavras o afetavam e que no fundo o fazia chorar toda noite no seu escuro quarto.

Seu pai o deixara, sua mãe o odiava e as crianças o rejeitavam.

– Jimin é tão legal — Junghyun exclama.

– Olhe para mim! – grita, seu riso ecoando nas árvores, um som doce e puro indicando a alegria contida no timbre. Jimin queria que o vissem, não apenas como mais um amigo, mas como alguém que podia ser igual a eles, que merecia andar com eles. No entanto, Jungkook sentia que a cada risada de Jimin, uma parte dele se perdia na escuridão, como se a alegria do amigo fosse um lembrete de sua própria inadequação. – Hey, Junghyun, tente me alcançar!

Junghyun, o irmão mais velho de Jungkook, observava de outra árvore a cena com um sorriso protetor. Ele era a ponte entre os dois, um mediador em um mundo de rivalidades infantis. "Você consegue, Jimin!" incentivava, e isso apenas intensificava o sentimento de insegurança que habitava Jungkook. Ele queria ser o tipo de irmão que ajudava, mas a sombra do ciúmes o envolvia como um manto pesado.

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⏰ Última atualização: Feb 02 ⏰

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