ੳ Thantophobia ੳ

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Notas do autor: Essa fanfic não pertence somente a mim, mas a uma amiga também

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Notas do autor: Essa fanfic não pertence somente a mim, mas a uma amiga também. Ela resolveu não continuar pelo perfil dela, então eu o farei, mas com um shipp diferente. Tenho até o capítulo 9 pronto, a partir dele, as atualizações serão mais lentas. Espero que entendam e não culpem ela. Beijos e boa leitura!

...

Em meados dos anos 1950…

A chuva atingiu em cheio as ruas lotadas de Londres. Guarda-chuvas e capas protetoras atravessavam as calçadas, crianças felizes pisavam nas poças enlameadas para receber broncas zangadas das mães. Ah, a roupa nova. Sujaria toda. Mas as almas inocentes estavam alheias às reclamações exageradas dos adultos. Velhinhos passam pela frente do bar, acenando para ele lá dentro, vendo-o pelo vidro. Ele apenas acenou com a cabeça, dando um toque no chapéu. Segurou o copo com a mão direita quando este escorregou pelo balcão até ele. Kim Taehyung sentou-se ao seu lado com um envelope em mãos e uma expressão preocupada no rosto atraente.

— Muito bem, por quê me chamou aqui, Taehyung? — Jungkook perguntou calmamente.

— Deixa de ser burro, Jungkook. Eu vim te alertar sobre o caso — ele atirou o envelope na bancada. — As denúncias vêm de todos os lugares sem fundamento algum, o que pode ser planejado, não temos certeza. Pense bem.

— Não irei a lugar algum. Nenhum julgamento irá me tirar de Londres.

— Então você prefere ser preso? — Taehyung sussurrou, abrindo o envelope para mostrar-lhe um punhado de papéis. — Aqui está, o depoimento das testemunhas e as passagens. Viajaremos daqui a dois dias para Paris.

— Hum, a cidade do amor — Jungkook puxou um charuto do bolso e o ergueu para Taehyung, então ele imediatamente pegou o isqueiro e acendeu. Jeon puxou a fumaça, tragando-a e soprando em um suspiro lento. — Eu já disse que ninguém irá me tirar daqui.

— Se não vai por si mesmo, vá pela Aurora.

Jungkook travou o maxilar ao ouvir o nome. A imagem da menina adolescente sendo levada para longe assombrou seu pensamento mais uma vez. Eles a tiraram dele, deixando-a com mulheres que não sabem cuidar dela. Elas não sabem do medo de trovão, da mania de tirar fio a fio dos cílios quando está nervosa e que precisa ser parada, nem do modo como dorme agarrada ao Louro, pois não tem ninguém para abraçá-la a não ser ele.

Seu punho fechado acertou o balcão com força, os copos tremeram e os olhares foram para ele. Jungkook se levantou, apanhando seu casaco e jogando o charuto no lixo, ainda aceso. Taehyung derramou água no lixeiro para não causar um incêndio dentro da lata.

— E por quê lá? — perguntou com impaciência.

— Há alguém por lá que quero lhe apresentar, e será de grande ajuda para o caso.

— É bom que tenha pego um lugar bom. Odeio trens — Jungkook resmungou, enfiando as mãos no bolso do casaco. — Nem pense em usar aquele maldito perfume de flores. Isso é para mulher.

As borboletas morreram | JJK + PJM Onde histórias criam vida. Descubra agora