ː͡➘₊̣̇ Jungkook está pagando pelos erros que não cometeu. Jimin não pediu a vida que tem, passando de mão em mão naquele prostíbulo. Eles não deveriam se encontrar. Mas tudo muda quando Jungkook, levado por uma força maior a ir ao local onde o prost...
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— Aceita um vinho? — Jungkook abriu a porta do escritório atolado de documentos em pilhas que cresciam cada dia mais. Jimin entrou, vestido num roupão felpudo pós-banho. Uma garrafa de vinho tinto foi erguida. — Temos o resto da noite para conversar.
Os olhos pequenos e estreitos o encararam. Jungkook baixou a garrafa, inseguro.
— Não?
Jimin deu dois passos à frente.
— O seu amigo falou que você é hétero — disse de repente.
— Eu… sou, eu acho.
— Mas ele disse também que você não conseguiu me tirar da cabeça e veio correndo quando viu a notícia do incêndio nos jornais — a voz mansa dele era inquisitiva. Jimin estava fazendo um pequeno encurralamento em Jungkook. — Eu fui seu primeiro homem, Jungkook?
Jeon não hesitou em concordar, então o rosado continuou.
— E agora, como um grande idiota — Jungkook se encolheu —, você enfiou um desconhecido na sua casa como se o conhecesse há anos. Nem adolescentes viciados são tão burros, Jungkook.
— Olha, entenda o meu lado — ele deixou a garrafa sobre a mesa, decidido a explicar seu ponto de vista. — Não é minha culpa se minha cabeça para de funcionar quando eu penso em você. Simplesmente é impossível esquecer os pontos de calor que você deixou no meu corpo. A sensação da sua boca em mim, e no quanto eu a quero na minha, até mesmo neste exato momento. Pode ser que seja pela minha situação de merda, de necessidade, mas eu quero você mais do que deveria ser permitido por Deus, Jimin — os olhos de Jungkook cresceram lentamente para Jimin. Eles se encararam, Jimin descruzou as pernas e desencostou da batente da porta, indo em direção a Jungkook lentamente.
O mormaço subiu quando a mão dele tocou o muque flexionado contra o peito inquieto. Jungkook respirava pela boca, ofegante. Jimin, por outro lado, tinha a respiração controlada, porém mais rápida que o necessário. Ele pegou a mão de Jungkook, levando para dentro do roupão, fazendo-o tocar seu corpo diretamente por ainda estar nu.
— Não faz assim… — Jungkook suplicou, apertando a cintura dele quando a agarrou.
— Mas não era isso que você queria? — respondeu num sussurro provocador.
— Não dessa forma. Você acabou de passar por uma tragédia, não vou me aproveitar de você. — E mesmo que estivesse louco para agarrá-lo, Jungkook puxou a mão de volta e fechou o roupão de Jimin, este o observou em silêncio. — Pode escolher um quarto aqui neste andar. Eu vou fumar lá na varanda.
Dando as costas para Jimin, ele apressou-se para ir ao outro lado do escritório e acender um cigarro. Jimin notou a pequena tremulação enquanto ele segurava o isqueiro e o cigarro. Então, em silêncio, ele saiu do escritório, deixando Jungkook sozinho.