Doce Pecado | JiKook

Tentação

Jeon JungKook

A primeira vez que fui a casa de Park Jimin nunca mais saiu da minha cabeça. Nunca senti tanto desejo de possuir um ômega em toda à minha vida. O ômega era mais baixo que eu, cabelos loiros, e curvas perfeitamente desenhadas. Ele estava deitado no sofá quando adentrei sua residência, vestido em um calção de pijama curto e fino, sem quaisquer peça além. A surpresa dele pela minha presença era evidente, provavelmente a filha não avisou que iria me levar. Não consegui evitar meu olhar de desejo, aquela pele morena deliciosa, a bunda rechonchuda, os músculos maravilhosos, os lábios carnudos chamativos e o cheiro... Céus, que aroma delicioso. Desconheço um ômega neste mundo que seja tão cheiroso quanto ele. Quando percebeu meus olhares, pediu licença e foi se esconder em seu quarto. As bochechas totalmente ruborizadas. Não sei se Hyun notou a situação que rolou, de qualquer forma, não mencionou nada. Depois desse dia passei a tenter ir com frequência a casa dele e para isso, precisei agir de forma babaca, fingindo que gostava da garota. A mesma pareceu acreditar, pois me convidava toda sexta-feira para ir pra lá. Era maravilhoso poder ficar sentindo o cheirinho gostoso do ômega loiro, que a todo custo fugia dos meus olhares. Jimin sabia do desejo que tinha por ele, era notório em sua expressão, pois congelava todas as vezes que me via entrar em sua casa. Passou-se três meses desde a primeira vez, e a lembrança do seu corpo permanecia fresca em minha memória. Desde então nunca mais pude vê-lo daquela forma e isso era frustrante, tanto para mim quanto ao meu lobo. Porém, estou decidido a mudar isso nesse final de semana. Foram longos períodos para fazer Hyun acreditar que possuía sentimentos por ela, tiveram momentos que a garota tentou ir além comigo mas não quis, não há desejava, além de ser bastante filho da puta da minha parte se aceitasse. Por isso, fingi que queria ir com calma até termos um relacionamento consolidado. Foi fácil convencê-la, pra minha sorte. Ontem à tarde enquanto estávamos na faculdade, Hyun me ofereceu para que passasse o final de semana em sua casa, já que os meus pais iriam viajar e acabaria passando este tempo sozinho. Aceitei, pois usaria isso ao meu completo favor e com toda certeza faria Park Jimin cair em meus encantos. Mas antes disso, precisava distrair a filha dele.

Foram longas horas, de fato, até a garota me deixar em paz e dormir. Nunca havia sido tão difícil ficar perto de uma ômega antes. Hyun era bastante infantil ainda, apesar da idade adulta, e nada nela me chamava atenção. Nem mesmo seu cheiro característico. No fim, quando a menina adormeceu, levantei com cuidado para evitar fazer barulho e abri a porta do quarto, descendo as escadas com cautela. O cheirinho de Jimin estava por toda parte, meu lobo já estava eufórico com aquilo, precisava tê-lo. Não vou aguentar nem mais um dia nessa casa sem que ele se torne meu.

— O que faz acordado essa hora?

Ouvi, e sabia que era ele, sua voz doce era inconfundível. Olhei para a cozinha, percebendo que ele estava cozinhando alguma coisa.

— Não estou com sono. — Me aproximei, ficando encostado na bancada, observando-o dos pés a cabeça. Mordi meus lábios, imaginando como seria vê-lo sem roupa. — E o senhor, o que está fazendo?

— Fiquei com fome. Não jantei. Cadê minha filha?

— Dormindo.

Me aproximei, arriscando um primeiro contato, depois destes longos três meses em que nos conhecemos. Nunca fiquei tão próximo dele.

— Quer ajuda? — Toquei sua mão com delicadeza, percebendo-o paralisar. Seu braço ficou totalmente arrepiado.

— N-ão... Obrigado. — Se afastou, como imaginei que faria. — Melhor que vá se deitar.

— Mas, eu também estou com fome senhor Park... — Toco sua cintura, segurando firme para que ele não pudesse sair de perto de mim. — Não vai me alimentar?

— M-Me solta...

Deixo escapar um riso fraco, próximo a sua orelha. Esfreguei meu nariz em seu pescoço, deslizando sobre a pele para sentir mais de seu cheirinho gostoso, enquanto aproveitava o quão belíssimo eram seus resmungos de prazer.

— Por favor, não... — Pus a mão por dentro de sua blusa e fui subindo lentamente, tocando os gominhos dos músculos que haviam ali, até alcançar o que desejava. Seus mamilos, que a essa altura já estavam durinhos. — Amn, J-Jungkook... Pare, não podemos... por favor..

— Você também me deseja não é, loirinho? Por isso que vive fugindo tanto de mim...

— Você namora minha filha... — Sussurou, seu corpo estava totalmente trêmulo, a respiração pesada, e a todo momento apertava meu pulso sem parar, como se tentasse se conter ao fazer isso.

— Não somos namorados, querido, e você sabe disso.  — O empurrei devagar até a bancada, fazendo ele apoiar as mãos ali. — Empina pra mim, loirinho... Eu sei que você quer.

— J-Jun..

Jimin ponderou por um momento, provavelmente pensando se devia mesmo fazer isso. Talvez não. Porém, os desejos com que sentia foram mais fortes, e por isso não demorei a vê-lo fazer o que pedi, ficando com a bunda enorme bem empinadinha para mim, enquanto deixava o tronco deitado sobre a bancada de mármore para facilitar a posição. Sorri com malícia, passando as mãos por seu corpo como tanto desejei, apertando a carne das bandas grandes com vontade, sentindo minha ereção pulsar por dentro das minhas calças. Não tardei a abrir o zíper de seu jeans, puxando-o para baixo em seguida, juntamente a sua cueca.

— Porra...

Grunhi, ao ver todo aquele rabo nu diante de mim, tinha ciência de que era grande mas ver assim ao vivo é completamente insano. Me ajoelhei ali, passando as mãos sem parar pela pele lisinha e gostosa, apertando as nádegas sem parar. Afastei ambas depois de aproveitar bem a sensação de tê-las nas mãos, sendo agraciado pela visão de seu buraquinho pulsando sem parar e expelindo em abundância sua lubrificação.

— Jun... Talvez s-seja melhor... p-parar...

— Parar? Mas por quê loirinho? Você quer tanto... Olha só. — Sua lubrificação me permitiu enfiar meu dedo em seu interior sem qualquer interferência, deslizou tão gostoso que não pude evitar de gemer junto a ele.

— A-Alfa... h-hum...

— Rebola pra mim, loirinho...

— Jungkook...

Penetrei mais dois dedos dentro de si, fazendo movimentos circulares, alargando seu cuzinho molhado para que me recebesse em breve. Suas pernas tremiam tanto enquanto recebia os movimentos, que precisei segurá-lo para não cair. Neste momento decidi parar o que fazia, pois queria aproveitar o máximo possível antes que chegassemos aos finalmentes. Fiquei em pé, virando-o para de frente e o segurei pela cintura novamente, deixando nossos corpos colados.

— Isso parece um sonho...

Toco seu rosto bonito, alcançando uma mecha de cabelo e a colocando atrás de sua orelha. Após isso, deslizo até chegar aos seus lábios carnudos, tocando ali, o desejo queimando meu peito.

— Você é tão lindo.

Aproximo nossos lábios, não tardando a avançar contra sua boca chamativa. Os estalos eram prazerosos, cheios de desejo, meu pau doía pra caralho. Suguei sua língua com vontade, descendo as mãos para sua bunda outra vez, não conseguia tirar elas dali, era devaras gostoso demais para ser possível.

— Merda... Merda... O que estou fazendo?! — De repente, ele proferiu, em desespero, não demorando a me empurrar com força para me afastar. Ergueu as roupas e desligou o fogo, que a essa altura já tinha queimado o que ele havia tentado cozinhar. — Sai daqui agora. Céus como pude fazer isso com minha própria filha?

Ele puxou os próprios cabelos tentando descontar sua raiva e frustração ali, decerto que estava muito zangado com seu lobo agora. Me esforcei para fazê-lo desejar continuar, mas Jimin saiu correndo para o andar de cima, me deixando sozinho na cozinha. Suspirei profundamente, levando meus dedos a boca e chupando para provar de seu gosto. Sorri com malícia, olhando na direção da escada, enquanto ideias incríveis rondavam minha cabeça.

— Você sabe que vai ser meu Jimin... E eu mal posso esperar por isso.

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