── .✦ 𝓔𝓼𝓹𝓮𝓬𝓲𝓪𝓵 𝓱𝓪𝓵𝓵𝓸𝔀𝓮𝓮𝓷 🕷️ 𝕷𝖆𝖕𝖚𝖍!
"Isso não foi uma boa ideia!"
Um grupo chamado irmandade, em uma noite de uma tradição que aqueles amigos faziam, será que daria certo? Ah.. claro que 𝓷𝓪𝓸.
Todos estão sozinhos. TODOS.
"Q...
O garoto moreno foi o primeiro a começar a se mover entre a cozinha, onde se iluminava apenas pelas velas e a lua cheia que vinha da porta de vidro trancada que levava para uma floresta escura atrás da casa. O ruivo ainda estava hesitante, tentando reconhecer o lugar que estavam.
As xícaras de porcelana estavam em um estado perfeito nem sujas estavam, duas vazias, uma delas com um líquido vermelho parecendo fresco. Nos balcões estavam cheios de cordas, facas e armas, todas com um papel diferente marcadas com nomes das vítimas de homicídio e suicidio...
- Apuh? - Lg o chama. Fazendo o ruivo voltar para a realidade e indo próximo ao garoto de pijama de gato. Observando todas as cartas que tinha um deu seu interesse, a que tinha um caco de espelho com uma ponta bem afiada. escrito com provavelmente caneta permanente no espelho: Foi usado no pescoço de Tracy Francesco 1989-2001.
O ruivo ergue o espelho e pega a carta. O papel antigo e sujo, mas a caligrafia em perfeito estado acima antes de abrir "De Tracy, para mamãe e amigos."
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Lg leu junto a Apuh, que se entreolharam, a garota tinha apenas doze anos em 2001, e já tinha problemas familiares de qualquer custo. O moreno tirou a carta da mão de Apuh e a colocou de volta em baixo do pequeno caco de espelho.
Eram tantos casos de assassinatos e atos de tirar a vida naquele único local que fazia o corpo arrepiar toda hora, parecendo as almas das pessoas passando ao seu lado quando um leve movimento era feito pela casa, como se fosse adolescentes, jovens e adultos curiosos querendo saber o'que mortais como aqueles estavam fazendo em seu lugar.
Dava para escutar os outros amigos nos cômodos ao lado conversando sobre coisas que achavam no local, mas ao passar pelas paredes de madeira antiga, pareciam gritos de socorro de todas as almas que estavam presas por todo local.
A arma do canto do balcão cai fazendo Lg juntar seus braços à frente de seu peitoral e dar um passo tocando em Apuh. A arma que o Senhor William suicidou... Um revólver dos anos 90, com o cabo feito de madeira clara com manchas de dedos e digitais em seu gatilho, foi tantos dias que ele ficou segurando essa arma, que seus dedos estavam adentrando no próprio gatilho e cabo.
Apuh passa por Lg e pega o revólver, estava totalmente carregado "William Colombo - 1910-1972" não tinha nenhuma carta no lugar onde a arma estava, apenas no balcão ao lado de uma caneta de pena "Se eu não vou, você fica também." escrito diretamente na pedra mármore do lugar, uma tinta totalmente manchada, que era estranho saber que conseguia ler. Tinha várias velas pretas em volta dessa frase, todas acesas, parecendo nem começado a derreter a cera no local.
- Esse é o dono da casa? - Lg pergunta, pois bem, Apuh conhecia muito bem essa lenda por gostar de mitos esquecidos.
- Ele mesmo. Essas velas pretas são o'que? - O ruivo questiona colocando o revólver de William no balcão novamente.
- É o símbolo de banimento e proteção. É usado para cortar relacionamentos ou algo do tipo, ou até mesmo para tentar expulsar a alma presa em um lugar específico. - O moreno responde a pergunta. Claro, Apuh sabia que o garoto amava pesquisar sobre videntes, magias, bruxarias... e então, tinha a certeza que ele o responderia.
- Não é de duvidar que estão tentando banir ele desse mundo. - O ruivo complementa. olhando o resto dos itens no balcão, as dadas eram tão recentes...
- Mas, se foi feito por pessoas erradas, talvez é só para mantê-lo aqui. - O garoto de pijama de gato continua.
