RENCONTRE AVEC LE DIABLE ' TOM KAULITZ

Beira do precipício

2010

Salem Massachusetts:

Pov- Sienna
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Eu estou em um jantar de família com a família de Arohn, claramente entediante, porém, não posso recuar. Eles estão falando sobre assuntos como meu casamento com Arohn, como está, quando vamos ter filhos, em que religião serão criados -rio sarcástica - religião, não é como se existisse um Deus que saísse julgando as pessoas por aí.

Ou um demônio que sai estravagando luxúria e tesão por aí. Que papo torto do caralho, céu, inferno, Deus, isso é história pra dormir

-Você está entusiasmada Sienna? Faltam apenas alguns dias para seu casamento com meu filho—diz Blayer. Mãe de Arohn.

-É estou sim—falo sem empolgação.

-Não parece muito meu amor.—Arohn me responde com desdém, como se estivesse começam a se estressar.

-Só estou cansada, nada demais.

-Vai lá fora. Você precisa tomar um ar—É incrível como essa família se transforma quando estão perto um do outro.

-Não precisa, eu estou bem, amor

-Sienna! Eu estou mandando, inclusive eu preciso resolver umas coisas com meus pais.

Apenas fico em silêncio e me retiro. Pelo menos ele serviu de algo, que jantar INSUPORTÁVEL.

Após uns minutos sinto uma mão gelada em minha cintura e uma respiração em meu pescoço, por cima de meu cabelo.

-A próxima vez em que você OUSAR me desobedecer na frente de meus pais, você vai pagar com a vida, sua vadia!—Era Arohn, eu nunca me curvei pra ninguém, nem pro meu pai.

Mas ele... Ele me dava um certo medo.
Um verdadeiro demônio... Bom... Era o que eu achava.

Ele se afasta lentamente, é claro, antes ele puxa meu cabelo, fazendo doer, ele tinha o prazer de me ver sentir dor, e isso era o mais impressionante. EU ODEIO ESSA FAMÍLIA!

Q.D.T

Após um tempo, finalmente os pais dele haviam ido embora. Eu me apressei e subi para me arrumar, pra onde eu iria? Em um lugar que provavelmente eu encontraria o diabo.

-A onde você vai?—Arohn chega por trás, com suas mãos geladas em minha cintura.

-Vou sair.

-Que você vai sair, eu sei, boneca, mas pra onde?—Ele diz me deixando beijos em meu pescoço.

-Boate.

-E eu deixei? Você precisa da minha autorização, lembra? Ou você acha que eu vou deixar você ir pra um lugar onde só tem puta e homem?

-Você não é meu dono, e eu vou pra onde eu quiser.!

Ele puxa meu cabelo no mesmo instante, enquanto me prende na parede e me enforca, fazendo com que fique uma marca vermelha e faça eu perder o ar.

-Sua puta desgraçada. Você acha que tá falando com quem? EU SOU SEU DONO! Você vai, mas se eu SOUBER que você olhou pra outro homem. Eu juro que eu vou te matar, e vou ter o prazer de colocar a sua cabeça e a do desgraçado pendurada como uma obra de artes.

—Ele ri com um tom sádico —

Logo ele me solta, e eu respiro com um enorme alívio. Termino de me arrumar rapidamente e saio.

Entro no carro e vou a caminho da boate. Após chegar, peço uma dose de Uisk e me sento no bar.

As horas passam, e eu nem percebo, eu com certeza estou bêbada pra caralho, mas fodasse. -Fanculo, la vita fa schifo—grito na pista de dança enquanto estou tomando uma dose de vodka.

-porra, olha por onde anda—exclamo. Um cara alto, tranças pretas, piercing nos lábios, aparentemente esbarrou em mim, ou eu esbarrei nele, eu nem sei ta todo mundo tão bêbado.

-Desculpa. Sienna né?

-Como sabe meu nome? —pergunto confusa.

-logo você vai saber, mas por enquanto, pode me chamar de Tom. Ou se preferir, Your demon.

-Que? Porra, eu tô muito bêbada, não é possível. Demônio, demônio é o Arohn, se é que demônio existe

-Eu te garanto que existe, e ele está na sua frente.—Ele diz com um sorriso sádico no rosto, o que me lembra Arohn, mas de uma forma ainda mais tenebrosa....

*Toque de alarme*

Eu acordo na manhã seguinte, e sinto como se estivesse a beira do precipício.