Park Jimin e Jeon Jungkook têm mais em comum do que gostariam de admitir, mas isso não os impede de viver em negação constante:
- Ambos são um verdadeiro desastre quando se trata de matemática, mal conseguindo somar dois mais dois sem uma calculador...
Primeiro, quero agradecer pela maravilhosa recepção com PCV. Obrigada pelos votos e comentários no capítulo passado, por darem uma chance pra essa história caótica, cheia de personagens falhos e sentimentos profundos, e pela espera. Demorou para eu voltar, sei disso, mas aqui estou!
Peço que leiam com atenção este aviso:
⚠️ ESTE CAPÍTULO CONTÉM MENÇÃO À ABANDONO, PROBLEMAS FAMILIARES, MORTE, HOMOFOBIA E LUTO ⚠️
FIQUEM DE OLHO NOS GATILHOS E TOMEM CUIDADO, SE FOREM SENSÍVEIS AOS TEMAS ACIMA!!!
Depois disso, quero recomendar algumas músicas para melhorar a imersão de leitura: Wanted Dead Or Alive (Bon Jovi), We Didn't Start The Fire (Billy Joel), Fame (Irene Cara), With Or Without You (U2), Happiness is a butterfly (Lana Del Rey), Your Eyes Tell (BTS) e, por fim, Prescription (Remi Wolf) Elas estão disponíveis na playlist, ouçam nessa ordem 😊
Não se esqueçam de votar e comentar bastante, para eu soltar o capítulo três o quanto antes. Não vou estabelecer metas, me surpreendam!
Agora, finalmente: boa leitura 💛
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— SOLTA MEU CABELO, SEU MALUCO!
— POR QUE VOCÊ ME BEIJOU? TÁ TENTANDO ME PASSAR HERPES?
— FOI VOCÊ QUEM ME BEIJOU PRIMEIRO!
— E POR QUE RETRIBUIU?
Continuo a puxar seus cabelos, com ele tentando, desesperadamente, se soltar, não parando quieto e quase levando as prateleiras ao chão. Seus gritos ocupam o espaço pequeno, abafados pelo som alto das caldeiras, as quais estão a todo vapor, impedindo da nossa algazarra ser ouvida.
Ótimo! Assim posso matá-lo e sumir de jogo, sem ser um suspeito.
Ele agarra minhas mãos, solavancando o corpo para trás, mas não solto do aperto, até podendo ouvir o barulho agradável dos fios se soltando do couro cabeludo. Porém, num gesto ágil de ninja, seus dedos alcançam meu pau e bolas e apertam. Apertam mesmo. Na verdade, esmagam, ao ponto de eu ver estrelas e urrar como um animal feroz do Animal Planet, e, não vendo outra alternativa para sair dessa sessão de tortura, me jogo para trás, acertando, com tudo, a parede.
Seguro o local, sentindo o latejar — acho que desgrudou! —, e mordo o interior da boca, tentando impedir que outro grito aflitivo escape. Olho para cima, desejando ter certeza de que não há nenhuma luz branca sobre mim, indicando que Jesus veio me buscar mais cedo. Mas não encontro nada, o que não traz muito alívio, pois, se não for esse o caso, então Satanás se materializou bem na minha frente. Jungkook está com as mãos apoiadas nos joelhos, o corpo inclinado para frente, respirando de forma entrecortada. Ao perceber minha atenção sobre ele, levanta a cabeça em um gesto furioso e me fuzila com o olhar, o rosto explodindo em vermelho, enquanto a cabeleira loira de manga chupada se espalha em todas as direções possíveis.
