"Nada muda, a matéria apenas se transforma
A mesma composição das estrelas estão nos seres humanos, nada pode te impedir de brilhar, apenas você com seu pessimismo e falta de fé.A fé é o firme fundamento naquilo que você acredita mesmo não podendo ver, apenas imaginar ou sonhar com uma solução, mudança da própria matéria mediante à lei do caos."
Assinado: Vikys Vallerryan
Obs: Pergaminho encontrado em uma caverna.
Eu sou a sombra dos guerreiros valorosos.
Sou a voz daqueles que clamam por justiça.
Sou o fogo que consomem os malignos e os tolos.
Sou a água do deserto.
Sou aquele que assiste sentado em um trono em que meros mortais não são dignos de sentar.
Apenas assisto a loucura dos homens.
Apenas vejo, nada faço.
Pois aquilo que plantamos, colheremos.
Por isso os maus colherão a sua maldade.
Os bons colherá a sua bondade.
Os injustiçados terão vossa justiça.
O que era, o que é e o que há de ser, assim será.Sou Aiatos Taikos, que em tradução da linguagem rúnica dos Nortenhos, significa: Sou aquele que foi criado pelo Eu sou, e sou aquele que nunca será mas o que já foi.
Pode parecer confuso, uma loucura, uma porção de palavras sem sentido...
Se tem medo, pare de ler agora, pois sua sanidade mental estará intacta.
Se for corajoso, continue lendo até a próxima página!
Tudo que começou era um mundo que não havia vida, aonde uma atmosfera turbulenta de gases passava de um canto para o outro criando tornados e furacões.
Vulcões cuspiram lavas e raios passeavam entre as nuvens.A senhora da morte e a senhora da vida estavam em cima de uma rocha, havia uma lança dourada com runas escritas, que dizia a seguinte frase:
"Aquele que tiver o puro coração e detém a sabedoria, será digno de possuir a lança que rege o caos, para preservar o controle do universo."
A linguagem runica primitiva era pronunciada dessa seguinte maneira:
"Kelere why pures el ouvar book, dignes knoss'a armour reger kaos, preservere thenures universé."
A lança dourada estavam entre elas, cravada na rocha.
- Agatha! Não vamos levar isso para nossas briguinhas pessoais, nosso pai morreu, mas ele queria que a lança fosse dada nas minhas mãos.
- Você matou meu pai! - Respondeu Agatha. A loira dos olhos verdes e com sete tranças estava nervosa, ofegante e com a pele vermelha tomada em ira. - Neríase, não venha com a desculpa de que você era a herdeira. Aonde que a senhora da morte vai herdar uma arma que traz o caos? Você quer o poder supremo e trará morte para todos o universo!
-Não! - Ela sorriu, Neríase sorriu com deboche. - Querida, vou apenas reiniciar uma limpeza para colocar todos os seres vivos puros, sem nenhuma doença maligna de destruir aquilo que você criou para o bem deles! Estarei fazendo um favor pra você "maninha"!
-A vida não se alegra com a morte! - Agatha correu até a lança, dado cinco passos, Neríase também começou a correr ao encontro da mesma.
Ágatha chutou a lança, a arma girou no ar, batendo a ponta na rocha, soltando faísca da pedra, uma lasca da pedra voou no olho azul de Neríase, perfurando o olho esquerdo dela, sangue negrou jorrou, mas ela não sentiu dor.
A ruiva recuou, a lança caiu no chão, Agatha foi pegar a arma, Neríase chutou a lança, que desceu escorregando pelo barranco.Ela deu um tapa na cara de Ágatha, sua mão esquerda estava negra, Agatha caiu no chão, aquele era um "tapa da morte." Um tapa da senhora da morte tirava a vida de qualquer ser vivo que levasse esse tapa.
Ágatha teve seu corpo enegrecido e se tornou cadáver, gemendo de dor, ela tentou levantar, mas sua pele caiu, sua carne já estava podre, só havia o esqueleto. Seu cabelo loiro caiu no chão como fios brancos sem vida.- Você sabe que eu não morro! - Disse ela, usando o poder elemental do som.
- Foda-se! - Neríase pulou o barranco, descendo ladeira abaixo, escorregando.
A lança continuava a descer.
Quando Nariase ia colocar a mão na lança, um furacão se formou e puxou a lança para dentro do redemoinho.- A vida eterna anula a morte. - Agatha levantou-se do chão, com uma nova pele, novos cabelos loiros, mais jovem como antes. - A lança é minha!
A senhora da morte começou a voar, entrando dentro do furacão.
- Aí que você se engana! - Neríase virou para a sua irmã. - Querida! Para viver eternamente, você tem que experimentar a morte! - Ao entrar dentro do furacão, conseguiu pegar a lança nas suas mãos. - Eu, a senhora da morte, reinicio o universo...
As estrelas e todo tipo de luz foram se apagando.
- NÃO! - Agatha levantou as mãos para o céu. - Nunca! - A lua do planeta estourou, entrou em órbita uma enorme rocha desta lua, vindo em direção da Neríase.
A pedra bateu nela, dando um enorme impacto, como um meteoro, formando uma enorme cratera.
A lança foi lançada no ar, Agatha levantou a voou no meio de detritos, abalo sísmicos, terremotos e erupção de vulcões, agarrou a lança com a mão direita, e enquanto Neríase tossia com a enorme poeira, levantando daquela imensa lava de vulcão que ela estava nadando, Agatha aponta pra ela e fala:
- Que o calor diminua!
Vulcões pararam, as lavas estavam endurecendo. - Que haja águas e ervas! - O vapor da atmosfera começou a ir para o estado líquido, na terra úmoda, ervas começaram a brotar, junto com vidas, insetos, bactérias...- Que haja vida!
Começaram a se multiplicar lá insetos e surgir animais.
- Até quando? - Neríase crava sua mão na terra. - Vai super popular o universo com essa tolice! Quantas vidas sofrerão ao passar fome e corações partidos? Criando seres que irão se matar por poder de governança? - A terra que ela cravou as mãos começaram a virar um deserto. - Viver é uma ilusão!
-Não. - Agatha, cheio de bondade no coração, flutuou até sua irmã, estendendo a mão para que ela levantasse daquela terra em que ela ficou presa. - A vida é a esperança, a morte é apenas uma provação.
Neríase tirou a mão esquerda da terra, pegou na mão da sua irmã e levantoi-se.
- Somos prisioneiras desse trabalho maninha... - Uma lágrima escorreu dos olhos azul dela. - Para mim é doloroso.
- É só não matar...
- Não tem volta! - Com a mão esquerda, Neríase formou uma faca de pedra de obsidiana, perfurou a costela de Ágatha. - Tarde demais para voltar! - Retirou a faca, sangue vermelho jorrou da ferida de Ágatha. Neríase soltou a faca, soltou a mão de Ágatha e agarrou a lança com as duas mãos, tentando arrancar da mão esquerda de Ágatha. Sua irmã, segurou com a mão direita a lança, então as duas puxava a lança, uma um lado, e a outra do outro.
Semelhante ao um cabo de guerra (brincadeira em que as crianças seguram uma corda e puxam umas de um lado e outras do outro, aqueles que soltar primeiro, perdem!) o planeta, ao meio das duas, rachou ao meio, causando uma enorme destruição.
A lança começou a brilhar.
– Nós duas seremos destruídas! - Disse Ágatha.
- Então nóa nos veremos em outra vida, outra era, e terminaremos essa luta!
- Não, outro possuirá essa lança como direito! - Disse Ágatha.
- Então eu irei matá-lo.
- Estarei lá para dar vida à ele!
A lança se partiu no meio.
As duas senhoras começaram a se tornar átomos, sendo desfeitas materialmente.
A lança partida ao meio caiu indo ao centro da terra, que agora a gravidade estava sendo dividida e a parte menor do planeta começou a girar em volta da parte maior. Criando um novo centro gravitacional.
Um homem com cabelo ruivo acordou desesperado, todo suado, seu suor molhou sua cama.
Este homem é Henry Merlin.
Ele tem o poder de ver o passado e o futuro. Tudo isso contado era um sonho.
Ele havia sonhado.
O príncipe do reino de Guardalarrara, não sabia se isso era um sonho, um pesadelo ou uma premonição!

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A marca de uma sombra
EspiritualO caos é o início de tudo, nem sempre é o fim! Duas entidades brigam pela posse de uma pedra, que te dá o poder de se tornar imortal e indestrutível. A pedra pertence ao outro mundo, que foi destruído pela sede de poder, a mesma veio parar no planet...