Cap 7

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Pov: S/n Brown

Antes de sair da casa de Jenna, sua mãe me ofereceu café, porém tive que recusar, já que eu tinha que voltar pra casa e se Jenna me visse lá, ia com certeza me bater.

Tá, mas e o beijo?

Foi normal, como todos os outros que já dei.

Confesso que o que me deixou satisfeita foi pela mais baixa ter me beijado, a única coisa que eu fiz foi dá um incentivo e ela já caiu dentro. Sei que eu cutuquei, mas o importante é que consegui.

Não vou mentir que até que valeu a pena insistir... mas continuo achando tudo normal.

Talvez eu não sei se pretenda repetir isso, acho que foi muito sem sal.

-onde estava?- escuto a voz da minha mãe.

-ah... eu não tinha achado a ponta no mercadinho... então decidi ir procurar- minto na cara de pau.

-entendi... ponha o frango na geladeira.

-tá bem.

Eu então faço o que ela pediu, mas assim que eu pego as pontas, lembro que o moletom não veio comigo.

Aff, que merda ein.

Balanço a cabeça e resolvo deixar pra lá, acreditando que Jenna me devolverá.

Eu espero...

Assim que subo para o meu quarto, eu me sento na escrivaninha e me preparo para desenhar.

Coloco uma ponta nova na lapiseira e pego uma folha.

Entretanto, no mesmo momento em que coloco a ponta na folha para rabiscar, minha mente fica sem nenhuma criatividade.

Me afasto da mesa e me esforço para pensar em algo para desenhar.

...Um animal... um personagem...?

Levo a lapiseira para minha boca ainda pensativa.

E se... eu fumar o baseado que Maddie me deu?...

Melhor não, vai que minha mãe sente o cheiro.

Quer saber, foda-se, só uma tragada vai.

Me levanto da cadeira e vou rapidamente na cozinha, em busca de um isqueiro, porém só acho um pacotinho de fósforo.
Pego-o antes que alguém apareça e subo novamente para meu quarto, onde eu tranco a porta.

Procuro meu baseado na gaveta do meu guarda-roupa e assim que encontro-o, vou até a janela.

Como não sou besta, abro a mesma e ascendo a maconha com ela virada para fora da janela.

O chato foi só fazer a chama do
palito-de-fósforo ficar acesa, mas deu tudo certo.

Só algumas tragadas... será rápido.

E assim eu faço.

Não demora muito e sinto que já é o suficiente, então eu apago o baseado, guardando o resto para depois.

Saio de perto da janela, ainda com ela aberta, me sento novamente na cadeira.

Espero alguns minutos sentindo a onda bater.

Agora vai...

Fecho os olhos, me permitindo pensar em algo para por no papel.

Uma paisagem...?

Hum... não, uma pessoa.

Uma pessoa?

Sim, e você sabe muito bem quem...

Atração fatalOnde histórias criam vida. Descubra agora