Capítulo 1: A Floresta

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17 de janeiro de 2025

Sexta-feira

Rodovia 180- Lake Wood

04h:44 min AM

Sidney estava de olha na estrada, enquanto dirigia seu carro, Nissan Rogue modelo 2023, cor Azul metálico. Era uma jovem de 27 anos, formada em História. Possuía cabelos ruivos cacheados longos. Ao seu lado, sua amiga Wendy Schwartz de 25 anos, que era formada em Jornalismo. Wendy tinha cabelos lisos, totalmente tingidos por tom rosa choque, seus olhos Hazel estavam fixados em seu livro. Seu próprio livro escrito, ainda não publicado. “O Maligno da floresta negra”

— Falta muito para chegarmos à Lake Wood? — Wendy perguntou, virando-se para a ruiva.

— Em 45 minutos chegaremos, está quase amanhecendo... Está vendo essas placas? — Sidney respondeu, com olhar fixo na estrada.

— Tem muitas placas “Perigo...” “Volte em quanto há tempo...” “Proibido...” , Apenas ignore Sid. Sabe que a gente precisa ir até lá. É a única chance de nós ficarmos famosas. Eu ainda estou terminando de escrever meu livro, estou levando muitas baterias, lanternas e lápis. Tudo o que a gente descobrir, vamos documentar, além de descobrir tudo o que aconteceu com essa merda de lugar se tornar abandonado. — Wendy disse, rispidamente, voltando a anotar alguma coisa em seu livro.

— Eu sei. Estou curiosa para desvendar os mistérios e motivos por trás dessas cidades ter sido esquecida e abandonada do mapa. Mas e se a gente encontrar algo lá? Ou não encontrar nada? O que faremos Wendy? — Sid perguntou, apreensiva, apertando suas mãos no volante.

— Nós temos que encontrar algo. É para isso que viemos. Esse lugar tem história. Não importa quanto tempo passe, por isso trouxemos suprimentos e equipamentos, isso tem que durar no mínimo 9 dias. A gente vai encontrar algo, não se preocupe, Sid. — Wendy apontou para as “milhares” de malas nos bancos de trás e porta-malas.

A manhã acendia lentamente enquanto Wendy Schwartz e Sidney Wannmacher estacionavam o carro na entrada da cidade esquecida de Lake Wood. No mapa, o lugar era apenas uma mancha perdida entre estradas antigas e florestas fechadas. As duas jovens respiravam a tensão e excitação do desconhecido que as aguardava, mas seus semblantes demonstravam mais do que simples curiosidade. Lake Wood escondia mistérios que poucos se arriscavam a investigar, e elas estavam ali justamente para isso. Além de várias placas indicando “Entrada Proibida” “Saiam enquanto podem” com muitas cerca de arames.

— Está pronta, Sid? — perguntou Wendy, ajustando a câmera ao redor do pescoço e observando a amiga pelo canto dos olhos.

Sidney respirou fundo e olhou para Wendy com um sorriso decidido. Seus olhos de heterocromia setorial (olho direito era azul com uma parte castanha e o olho esquerdo era totalmente verde) cintilavam na penumbra, criando um efeito enigmático.

— Pronta como nunca, Wendy. Esta é a nossa chance de documentar o que ninguém mais teve coragem — respondeu Sidney, ajeitando sua mochila e lançando um último olhar para o mapa velho e desgastado que tinham encontrado em uma biblioteca quase esquecida.

A cidade ao redor parecia suspensa no tempo, com edifícios cobertos de musgo e estruturas de madeira cedendo ao peso dos anos. Era fácil entender por que Lake Wood fora abandonada; a densa floresta à frente das duas parecia mais sombria do que qualquer coisa que já haviam encontrado. Dizia-se que a “Floresta Proibida” guardava segredos antigos e que qualquer um que se aventurasse por ali poderia nunca mais retornar.

As duas deram os primeiros passos para dentro da floresta, sentindo o chão úmido e macio sob as botas, e o ar, saturado com um cheiro de terra molhada e folhas apodrecidas. O céu estava escurecendo rapidamente, e a pouca luz que restava penetrava fracamente pelas copas altas e densas, criando sombras alongadas e ameaçadoras ao redor.

A Floresta Proibida Onde histórias criam vida. Descubra agora