| 2 | Onward into Unanswered Questions

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Olá! Estou aqui de antemão para avisar que alguns personagens podem ter atitudes não realistas (alguns diriam até burras), mas que são necessárias para o desenvolvimento da história.
Afinal, qual seria a graça se tudo acabasse no 2° capítulo?
PS.: caso passem por uma situação semelhante, não aconselho a agir desta maneira.
XOXO, ROVIE.

ׁ̲ׅ֗

JIMIN

Se dentro de casa era um lugar nada seguro para se estar enquanto o Assasino da Capa Amarela estava à solta, na rua era um local pior ainda para se estar.

Todos estávamos a mercê da situação. Ele poderia decidir que invadiria a casa de algum rico por aí e faria a chacina dentro da casa, ou poderia matar uma pessoa aleatória na rua. A imprevisibilidade desse monstro é assustadora.

De um jeito ou de outro, as autoridades nos aconselhavam a ficar em casa, atentos a qualquer barulho e, na suspeita, ligar para a polícia. Mas a ansiedade em meu corpo não me deixa ficar parado.

Mais cedo eu havia pedido uma pizza à e, neste momento, havia requentado e comido ela. Ao abrir a geladeira para procurar um refrigerante para acompanhar, percebi que o maldito do Yoongi tomou e nem me avisou.

Aproveitando que meu pai trabalharia até tarde essa noite e não iria me dar um sermão por estar saindo tão tarde nessa situação perigosa , decidi que iria à loja de conveniência comprar mais um; fica a uns 5 minutos de distância da minha casa mesmo. Coloquei o meu casaco, saí e caminhei para a rua, com o meu coração acelerado pela adrenalina.

Ao passar por uma casa, vi um homem vestido com uma capa amarela cortando a fiação do local. Eu estou diante mesmo do Assasino da Capa Amarela? A realidade parece me desintegrar, uma onda de raiva e medo me invade. A imagem do monstro que havia acabado com a vida do meu melhor amigo me fazia tremer.

Apesar de eu querer avançar em cima desse desgraçado que matou o meu melhor amigo e toda a família dele, o medo consumia o meu corpo e me deixava travado. Apenas observei, impotente e triste, ele se aproximar da casa.

Quando percebi que ele estava prestes a entrar, um surto de adrenalina invadiu o meu corpo e finalmente consegui me mover. Parti para cima dele, o derrubando de bruços e imobilizando-o.

-SAÍA DE CIMA DE MIM! - Gritou, a voz dele parecia trêmula e abafada pela máscara. - -Com quem você pensa que está mexendo?

-EU SEI BEM COM QUEM ESTOU FALANDO! ESTOU FALANDO COM UM FILHO DA PUTA QUE MATOU O MEU MELHOR AMIGO! - gritei de volta

Aproveitando meu momento de distração, ele tomou controle da briga e me colocou por baixo. Seus olhos eram a única parte exposta do seu rosto, eles demonstram raiva e medo. Ele me observou por um momento, parecendo analisar, e então começou a correr.

Não tenho tempo para pensar no que fazer. O instinto me levou a correr atrás dele. Felizmente, ele não notou que eu estava atrás dele, porque se não seria meu fim. Porque ele não me matou na hora que conseguiu ter o controle da briga? Porque que ele ficou me olhando? Porque que ele começou a fugiu? A falta de respostas está gerando tanta confusão na minha mente.

Continuei a segui-lo até o bairro vizinho, onde o mesmo entrou em uma casa mediana verde. Ficar aqui seria uma burrice. Sai somente com dinheiro pra comprar refrigerante e alguma besteira, mas não poderia desistir agora.

O tempo passava tão lentamente e a noite parecia cada hora mais fria. A vontade de voltar pra casa era grande. Por volta de duas horas da manhã, mais uma pessoa entrou na casa, ou talvez a pessoa anterior saiu e eu não notei.

Where Are You? || JJK&PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora