1933, foi ano em que ele faleceu, Alastor deu o azar de trombar com um grupo de cervos que estavam sendo caçados. Digamos que caçadores na hora da caça não sabem diferenciar um animal de um humano.
Chegar no inferno foi difícil, sua lábia lhe serviu bem, pessoas tolas acreditando nele, lhe deram poder e caíram por isso. Enfim, o demônio do rádio se ergueu.
Na vida após a morte seria mais fácil achar informações sobre Samael, pelo menos era o que ele achava. Não achou nada.
Até que uma coisa interessante surgiu em seu caminho, o Hazbin hotel, pelo visto a filha de Lúcifer havia feito o negócio com o intuito de redimir pecadores, que tolinha.
Sim, parecia que Lúcifer existia. Alastor estranhou o fato de Samael ter mentido sobre isso mas então chegou a uma conclusão. Samael era irmão de Lúcifer e talvez pelo fato do acontecido no Éden, o negasse.
O objetivo do demônio escarlate no hotel era simples, Lúcifer era o único que poderia lhe providenciar contato com Samael. Charlie era uma garota ingênua, mas muito forte, o pai? Mais ainda.
Não, Alastor não era burro o suficiente para se colocar em combate físico com nenhum dos dois. Os planos de Charlie agora tem um problema, a diminuição do tempo entre os extermínios, agora são 6 meses para a aniquilação. A garota estava em um momento difícil, isso era ótimo para o radialista.
Ele faria um contrato com Charlie. O rei do Inferno não parecia se importar muito com a criança, mas a situação era diferente, pelas conversas que ouviu, o pecado capital do Orgulho não era capaz de deixar a filha numa situação dessas.
Lúcifer estaria na palma de Alastor pois tomaria as dores de Charlie para si.
Enfim, o momento em que se encontrava conheceria o Rei do Inferno pessoalmente. O anjo caído passou pelas porta.
A aparência dele...o formato dos olhos, boca, nariz, o cabelo e a pele alva. Era idêntico a Samael! Alastor não teve dúvidas, eram irmãos gêmeos.
Provocar o rei faria que ele revelasse o que realmente era. Dependendo do que mostrasse, isso definiria o curso que o radialista teria em seu plano.
— E quem é aquele ali? – Lúcifer perguntou para a filha.
— Alastor! Sou o gerente deste hotel. – O demônio se transportou para frente do monarca.
Vendo o homem mais de perto, era impossível ignorar o quão parecido ele era com Samael. Alastor se perguntava se a textura dos lábios era a mesma. Os pensamentos intrusivos saem da sua cabeça rapidamente.
— Hum, gerente, claro. – Lúcifer balbucia, talvez não tenha gostado do demônio de primeira vista.
— Puxa, como o senhor é baixo! Bem menor do que eu imaginava – O radialista alargou o sorriso.
— Escuta aqui seu filho da puta! – O monarca apontou o dedo na cara de Alastor
— Claro, apenas chegue mais perto, fica difícil de te ouvir aí de baixo.
— Altura não define poder e eu te garanto, pecador, me irrite mais um pouco e vou te dar um gosto do que um arcanjo é capaz! – Ironicamente, Lúcifer puxou a gravata do locutor, o fazendo chegar mais perto.
— Por sorte não define! Que sorte enorme minha alteza tem. – Alastor afagou a cabeça do rei como se fosse um adulto dando um carinho em uma criança.
— Ora, seu... – Lúcifer iria falar algo, mas por sorte, Charlie interveio.
— Gente, vamos parar. – Charlie fez os dois se afastarem, se pondo no meio dos dois. – Pai, ainda quero te mostrar o hotel.
Assim que Lúcifer foi embora. Alastor não pôde evitar um sorriso. Lúcifer era um desequilibrado emocionalmente e obviamente o motivo de ter se sentido incomodado com Alastor era a insegurança que tinha com sua filha.
— Informações preciosas, acredito eu – Falou para si mesmo, claro bem longe dos demais.
No seu quarto, um baú com um caderno, havia vários desenhos, todos do seu anjo da guarda. Ele havia feito aquilo para nunca esquecer do rosto, a cor dos olhos e nem do sorriso de Samael.
Em todas havia aquele sorriso, mas nunca foi capaz de fazer um que passasse a mesma sensação do dono. Enfim, Samael era único.
Usar Lúcifer seria um bom caminho. Ele queria se fingir de forte, mas claramente Charlie havia puxado sua ingenuidade do lado paterno.
Logo, Alastor, seu anjo estará em seus braços novamente.
Essa frase finalmente tinha força, estava mais perto do que nunca.
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Ele só afastando o mano KKKK

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Paladino do Facínora 2 - Radioapple
FanficCom a morte vem o além, do além algo ressurge. Um século se passou desde os acontecidos, Alastor morreu e vai fazer de tudo para concluir um objetivo: Recuperar Samael, seu amor perdido.