๑ 𓂃 000. Lembra daquela noite?

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❛❛  Lembra daquela noite? ❜❜

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❛❛  Lembra daquela noite? ❜❜

   O vento frio adentrou as persianas do quarto do jovem Velaryon,  o cheiro suave preenchia o local deixando um ar mais confortável e suave, mas os sentimentos do jovem garoto naquele momento não era nada comparado com aquilo, não importava se an...

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   O vento frio adentrou as persianas do quarto do jovem Velaryon,  o cheiro suave preenchia o local deixando um ar mais confortável e suave, mas os sentimentos do jovem garoto naquele momento não era nada comparado com aquilo, não importava se antes de deitar após uma noite agitada, sua mãe havia perfumado seu ninho,  Lucerys ainda sentia a sujeira sobre si e sobre sua alma.   Lágrimas ainda rolavam de seu rosto jovem mesmo depois de sua mãe dizer que estava tudo bem. 

Não estava.

Ele não conseguia se sentir bem sabendo que foi o causador da dor e raiva de seu tio Aemond;   apesar da falta de uma gentileza familiar,   Aemond ainda era seu tio.   Ele o acompanhava silenciosamente sobre a biblioteca todos os dias,  mesmo que não houvesse palavras trocadas entre eles, a presença já era uma grande conversa silenciosa para ambos,  Aemond não havia se descobrido e muito menos Lucerys.

Até aquela noite.

Lucerys não sabia que custaria tanto,  ele não olhava para Aemond a dias e dias, nem mesmo trocou palavras com o alfa depois do ocorrido,   a dor que sentiu naquela noite era pior que a dor do seu primeiro cio que durou três dias completos e no terceiro dia, o calor já não estava tão intenso mais e nem mesmos seus feromônios.   O rapaz de cabelos escuros colocou uma mexa cacheada para trás de sua orelha e se aproximou da varanda,  onde pode ver o mar batendo contra as pedras de forma intensa e forte, o cheiro suave de água salgada e o vento era tão bom que acalmou a culpa que percorria seu peito.

  O ômega por fim decidiu caminhar sobre a praia,  talvez espairecer ajudasse sua mente cheia naquele momento.   O garotinho abriu a porta cuidadosamente e observou o corredor z com tochas,  logo ao lado estava Sor Arryk que escoltava sua porta com seriedade, o alfa lhe olhou curioso.

— Meu príncipe, o que faz acordado? —  Sor. Arryk olhou curioso para o pequeno garoto que apenas sorriu gentilmente para ele.

— Não estou conseguindo dormir, Sor Arryk. — Disse o ômega. — Eu queria caminhar um pouco.

O alfa mais velho olhou para o pequeno garoto com carinho,    havia pequenos traços semelhantes aos de Rhaenyra, como a cor de seus olhos e as pequenas sardas quase impossíveis de ser notadas sobre a bochecha rosadas do garoto,  os cabelos apesar de possuir uma coloração castanha, eram ondulados perfeitos.    Lucerys era uma criança admirável de fato,  e era perceptível a forma como o garotinho parecia para baixo com os últimos acontecimentos e talvez uma caminhada não fará mal.

  O homem apenas acenou em concordância deixando claro que iria acompanhar-lo sem precisar dizer nada sobre.  Lucerys apenas começou a andar em direção a biblioteca onde ele sabia bem que ficava,   o castelo estava silencioso e apenas as tochas iluminavam todo o ambiente,   e os sons de seus sapatos eram ouvidos sobre o corredor extenso,  as portas da biblioteca estavam vazias e não tinha nada que apenas um guarda na porta.

Sor. Criston.

Lucerys sentiu um certo calafrio com o olhar frio e odioso do alfa,   mas nada disse, apenas adentrando na biblioteca e deixando Sor.Arryk sobre a porta com Sor.Criston,   o ômega pequeno caminhou até a área onde havia livros dos dragões e em um suspiro moveu-se para sair mas foi surpreendido quando viu ele ali,  parado perto de uma das janelas observando o mar e o céu,  o pequeno ômega sentiu o cheiro que emanava de Aemond era azedo e amargo,  talvez por conta dos últimos acontecimentos.

Seu nariz doía.

Mas seu coração também.

— Tio Aemond. — Lucerys disse baixo ao se aproximar relutante,  o alfa tinha os ombros tensos e a postura ereta quando ouviu a voz, mas era incapaz de virar-se para olhar nos olhos de Lucerys,   encontrar com aquele que causou uma dor terrível nele nas noites de três dias atrás,  o suave cheiro de rosas vermelhas e mar atingiu suas narinas naquele momento entregando Lucerys desde da sua entrada silenciosa,   Aemond apertou as mãos em punhos sem virar para o sobrinho. — Eu... eu queria pedir desculpas, você me desculpa?

O silêncio reinava por vários segundos,  e Aemond se perguntou naquele momento se seria capaz de perdoar o pequeno garoto,  ele não sabia se naquele momento era coerente o suficiente para dizer algo, apenas deixando seu silêncio como o castigo de Lucerys que sentiu raiva e tristeza.

— Se algum dia você puder me perdoar Tio Aemond, eu ficarei feliz. — Disse Lucerys.  — Ainda poderíamos ler na biblioteca e agora você tem um... dragão, poderíamos voar.

Aemond estava se irritando, porque sentia que ia amolecer e sua mãe ficaria furiosa com ele por isso.

— Não. — Aemond isso finalmente. — Eu nunca poderei perdoa-lo por arrancar um de meus olhos Lucerys,  e acredite quando você crescer a divida será cobrada. — A ameaça foi o suficiente para irritar o alfa inferior de Aemond e o de Lucerys,   seus cheiros misturaram novamente como na sala no dia do acidente, agora eles eram fortes e azedos em conjunto,  Lucerys apertou os dedos sobre o livro de capa dura sentindo uma raiva penetrando sobre ele.

— Você ficará obcecado por essa vingança Tio, mas eu não irei me arrepender de ter protegido Jace, eu sinto muito pelo olho, mas eu faria novamente caso você tentasse contra meu irmão. — Lucerys disse com raiva. — Você foi cruel e ganancioso, desejou algo que não era seu!

— Vhagar era minha desde daquela noite! — O alfa virou-se raivoso,   Lucerys deu um passo para trás assustado quando viu o o olho costurado do rapaz,  seu coração acelerou tão forte que o peito doeu e sua respiração ficou presa na garganta, apertando o livro contra os peitos o ômega engoliu em seco afastando-se mais com receio de que Aemond poderia tentar contra ele. — Você me transformou nisso Lucerys — Apontou para o rosto. — Eu sou um monstro assim por sua culpa!

Lucerys não conseguiu dizer mais nada naquele momento,   ele apenas sentiu uma lágrima quente escorrendo sobre o canto de seus olhos pela sua bochecha e saiu dali correndo ignorando até mesmo os chamados de Sor.Arryk quando ele passou pelas portas.

O que sobre foi raiva, e uma culpa incurável.

๑ 𓂃  Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim!   Bem tenso não é? Rs, aqui nesse tempo o Aemond tem 13 anos e o Luke tem 10 anos ok? Tentei ser a mais especifica possível sobre a relação deles antes do acidente acontecer,   quero pedir a todos que n...

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๑ 𓂃  Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim!   Bem tenso não é? Rs, aqui nesse tempo o Aemond tem 13 anos e o Luke tem 10 anos ok? Tentei ser a mais especifica possível sobre a relação deles antes do acidente acontecer,   quero pedir a todos que não odeie ainda mais o Aemond aqui,   podem odiar mais pra frente mas aqui nesse capítulo eu peço a compreensão,   além de crianças que não sabem controlar a raiva!    Vou tentar não demorar tanto para atualizar, mas nos próximos capítulos o Luke já vai estar com sua aparência grande e Aemond também viu, teremos um reencontro depois de anos, estão ansiosos? Será com muita emoção, até a próxima!

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⏰ Última atualização: Oct 30 ⏰

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