02.Uma Mexida

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• semanas depois •

Já tinha se passado uns vinte minutos que Fernanda estava em frente ao computador, com a tela ligada, na mesma página, e mesmo assim era difícil de acreditar no número que preenchia sua vista. Era muito dinheiro.

Quando Thiago ligou avisando que lançaria a música, ela só sorriu animada, tomada de adrenalina, ficou na ligação com ele até ser postada. Após a noite de cachorro quente, e as várias idas ao estúdio, Fernanda e Veigh se aproximaram de forma repentina, mas totalmente esperada, até por Paula, que desde o começo já acreditava na amizade que se formaria. Eles conversavam com mais frequência. Fernanda não era muito de falar, ela só dizia quando era preciso, mas Veigh já falava o suficiente pelos dois então, ambos saíam ganhando.

- Filha? - Uma voz rouca e delicada a chamou, fazendo-a olhar para a porta, encontrando Dona Flávia, sua mãe. - 'Ta tudo bem, meu amor?

Fernanda sorriu sincero, os olhos até diminuíram de tamanho. Esse tipo de sorriso era raro.

- 'Ta mais do que bem, mãe. Olha isso! - Devagar, a mulher caminhou até a garota, se inclinou catando seus óculos antes pendurados na gola da blusa floral, e arregalou os olhos ao ver a quantia farta.

- Meu Deus, querida. Isso é... - Ela sorriu para a filha, que retribuiu.

- Foda? Eu sei! - Exclamou. - Vamos poder pagar os remédios agora. - Decidiu de prontidão.

A mais ou menos três meses, antes do ano novo, a família Amaral descobriu o câncer no fígado, uma vez que essa notícia chegou como uma bomba, todos os dias para Fernanda se tornaram uma contagem regressiva. Estava em um estágio avançado, e sua família não tinha o que era preciso para pagar os tratamentos. O salário do senhor Luis, seu pai, era o mínimo. Além disso, a mulher não estava mais disposta para trabalhar. Deixando a família com o sustento do salário do pai.

DEIXE-ME IR - thiɑgo veighOnde histórias criam vida. Descubra agora