Han Jisung sempre sonhou em deixar a sua marca no gelo. Para ele, o hóquei representa não apenas um desporto, mas um campo de batalha onde prova diariamente o seu valor como ómega num mundo que o quer fora de jogo. Ser convocado para a equipa univer...
Olá doces de baunilha e morango! FINALMENTE CHEGOU O DIA EHEHEHEHE!
Primeiro só queria dizer que esta obra vai ser narrada em primeira pessoa, de acordo com o casal principal da história, no caso os minsung. Estou a gostar de escrever em primeira pessoa, e sinto que para aqui vai retratar exatamente o que eu quero expressar: os sentimentos. Então por favor não sejam mauzinhos, está bem? Sempre me conformei escrever em terceira pessoa, é os primeiros passos que estou a dar para escrever em primeira, diria que me estou a aventurar bastante!
Segundo, senhores e senhoras leitores fantasmas: votem pelo menos. É o que me dá muita inspiração para continuar a escrever, pois só com comentários e votos eu sei que vocês estão a gostar.
Agora, quem não gostar saia silenciosamente, entendido?
Boa leitura e bem-vindos a um novo percurso, doces! 🌷
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Han Jisung pov
Estou a sonhar?
Li e reli cada palavra daquela carta que segurava entre os dedos, o papel a tremer junto às minhas mãos.
Um convite oficial para a equipa de hóquei mais prestigiada do país. A universidade de Hanyang, o sonho de qualquer atleta. Estavam a querer-me... eu, Han Jisung, um ómega de segunda linha de uma cidade pequena, chamado para ser parte da equipa que só via em transmissões e documentários de campeonatos nacionais ou internacionais.
Olhei novamente para a carta na minha mão. Não conseguia acreditar, não fazia sentido. Eu, um rapaz que sempre ouviu que "ómega nenhum sobrevive no gelo", tinha sido aceite na equipa universitária mais prestigiada. Um convite oficial, timbrado e tudo, a prometer que era real. Que estavam à minha espera, numa cidade a quilómetros de distância, com o treino mais intenso que eu alguma vez experimentara.
Respirei fundo, sentindo o meu coraçãozinho disparar, e então sorri. Um sorriso de quem não consegue acreditar, não conseguindo conter a felicidade. Era a chance que nunca imaginara que chegaria para mim. Há anos eu vinha treinando, insistindo na batalha diária de ser aceito no hóquei, enfrentando olhares de descrédito, piadinhas, e uma espécie de preconceito que colava na pele. Todos achavam que um ómega deveria ficar longe do gelo, longe da competitividade brutal do hóquei.
Estar em Hanyang significava deixar minha cidade e toda a segurança de um ambiente onde já me conheciam e sabiam da minha paixão pelo hóquei. Também significava arriscar, avançar em direção a algo maior. A competição seria feroz, e eles eram exigentes, impiedosos até. Eu já ouvira falar do capitão Lee Minho, o alfa lúpus que parecia feito de gelo e ferro, sempre portando uma expressão séria nas fotos da equipa, sem nunca demonstrar uma falha ou hesitação. Ele era uma lenda.
