Capítulo Único

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Notas Iniciais
Repostando Selvagem de outras plataformas. Esse é um plot remanescente do Exo Disney Fic Fest, de 2021, que foi concluída e postada em 07/2022.
Vejam bem, a fic tem contexto, mas também tem muita, muita putaria. O foco será a libido do nosso príncipe ruivinho. Então, se alguém não curte essas tags, tenho várias fics no meu perfil, que são cheias de amorzinho. Mas se gostam de uma boa putaria, corre aqui.
Outra coisa, esse Baekhyun é assanhado, descarado mesmo, mas não piranha, ele só sabe o que quer e corre atrás disso. Decidido que chama... rsrsrsrs, espero que gostem dele tanto quanto eu.

Não posso deixar de agradecer a Darcy, minha beta maravilhosa que aguenta meus surtos.😘😘😘
Espero que se divirtam e até as notas finais.



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SELVAGEM

Baekhyun estava sentado sobre a grama baixa, na beira de um penhasco, curtindo a vista e o vento que balançava seus cabelos ruivos, que movimentavam-se rebeldes com as rajadas. Apoiava o corpo com os cotovelos no chão, e com a cabeça relaxada para trás, aproveitando os raios solares esquentando sua face. Adorava esses momentos de liberdade, quando terminava seus afazeres no palácio, montava em Labareda, e seguia pelas trilhas, até chegar perto dos limites das terras de seus pais.

Como um bom Príncipe ômega, estava em treinamento para cuidar do castelo e do Reino, e por aquele dia, já tinha feito suas aulas de estratégia, montaria, supervisionado a arrumação dos quartos e o cardápio do banquete. Teriam uma festa grande que começaria no dia seguinte, onde reuniriam os quatro grandes reinos, para reafirmar um acordo de paz que já durava décadas.

No fim, todos os Reis eram amigos de longa data, os Reinos eram todos prósperos, o comércio entre eles fluía com honestidade, e não havia nada que pudesse abalar essa união.

Pelo menos, era isso que Baekhyun pensava, enquanto ajudava a preparar tudo, relembrando os discursos de seus pais.

E soube que tudo poderia ir por água abaixo, quando entrou no salão de jantar naquela noite, depois de voltar de seu passeio pelas terras, e se sentar no seu lugar na mesa, ao lado do pai e de frente para a mãe.

Os cumprimentou e começou a comer sem cerimônia, não notando os olhares assustados de seus progenitores.

— Fez um bom passeio hoje, filho? — sua mãe perguntou, naquela voz sempre gentil que o deixava confortável.

— Foi ótimo. Fui até a cachoeira de novo. A vista do pôr do sol é linda lá — ele dizia, com um enorme sorriso no rosto, direcionado aos mais velhos. Voltou em seguida a vista para seu prato e continuou comendo.

— Que bom filho, ficamos felizes que se divirta por aí — seu pai falou, em uma voz complacente, e novamente o silêncio, que ele não estranhou, até ouvir um "Ai" alto vindo do seu lado, e a mesa balançando com o pulo de seu pai da cadeira que ocupava.

Ele olhou para os dois ainda com um sorriso grande, mas que foi murchando ao ver as caras sérias de ambos, e reparar em sua mãe fazendo caretas para seu pai.

— Aconteceu alguma coisa? Vocês estão estranhos — ele comentou, e não ouviu réplica de nenhum dos dois — Aconteceu algo com os planos do banquete de amanhã? Eu fiz algo errado? — ele perguntou, com a voz branda, receoso de ter deixado algo importante passar. Largou os talheres sobre o prato e colocou as mãos embaixo da mesa, apertando uma palma na outra.

— Não fez nada de errado, filho, não se preocupe — sua mãe foi rápida em tentar acalmá-lo — Porém, seu pai tem algo a lhe falar.

Sua frase terminou com o olhar direcionado ao marido, e uma nova careta foi feita, incentivando-o a se pronunciar.

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