Em uma cidade onde os segredos são tão profundos quanto a noite, Lalisa vive uma vida marcada por mistérios e um poder sombrio que poucos ousam questionar. Com uma beleza enigmática e um passado que a persegue, ela é uma figura imponente que prefere...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"I said I would protect you "
Os dias se passaram, e Lalisa mantinha Rosé escondida em um lugar remoto, longe de olhares curiosos, acreditando que era o lugar mais seguro que poderia providenciar. Rosé, ainda recuperando as forças, continuava relutante, mas começava a aceitar que não teria escolha. Em mais uma das tentativas de convencer Lalisa a explicar o motivo de sua situação, as duas estavam na sala da cabana discutindo quando um som incomum interrompeu o momento.
Ecos de vozes abafadas surgiram de fora, seguidos pelo som distante de passos pesados no cascalho da estrada. O barulho fez o coração de Lalisa disparar, os músculos do seu corpo tensos enquanto se dirigia até a janela para observar. Rosé notou a mudança de expressão da mulher, que passou de tranquila para algo entre alerta e raiva.
– Fique aqui – sussurrou Lalisa, o tom imperativo.
Antes que Rosé pudesse reagir, Lalisa já estava caminhando rapidamente para a porta dos fundos, verificando se as saídas estavam trancadas. Mas, enquanto isso, os sons de passos se tornaram mais próximos e pesados, e a tensão na cabana se tornou insuportável. Rosé, que estava paralisada, observava com os olhos arregalados.
A porta da frente foi subitamente arrombada, escancarando-se com um estrondo que ecoou pela casa inteira. Três homens de aparência ameaçadora invadiram o ambiente, seus rostos parcialmente escondidos pelas sombras, mas com armas em mãos. O primeiro deles, com um sorriso sinistro no rosto, lançou um olhar de puro desprezo a Lalisa, que estava pronta para enfrentá-los.
– Bem, bem… Parece que encontramos nosso alvo – disse um deles, com um tom de voz cheio de malícia.
Lalisa não perdeu tempo com palavras; seus olhos já estavam calculando os movimentos, buscando uma estratégia para afastar os homens e proteger Rosé. Sem aviso, ela se lançou contra o primeiro invasor, desferindo um soco poderoso que o fez cambalear para trás. O homem tentou reagir, mas Lalisa foi mais rápida, golpeando-o com o joelho e finalizando com um cotovelo no queixo.
Rosé se encolheu no canto da sala, observando a cena em choque e sem saber como reagir. Ela nunca tinha visto Lalisa em ação dessa forma, e, embora o medo estivesse à flor da pele, uma parte dela sentia-se impressionada com a habilidade e agilidade da mulher.
Um dos homens, percebendo que Lalisa era uma ameaça real, sacou uma faca e avançou em sua direção, os olhos brilhando de ódio. Lalisa desviou do primeiro golpe com facilidade, mas não pôde evitar o segundo, que cortou seu braço. Ela reprimiu um gemido de dor, mantendo a expressão impassível, e contra-atacou com um chute direto no estômago do agressor, que se dobrou de dor.
O terceiro invasor, que parecia ser o líder, observava a cena com um sorriso frio, como se estivesse se divertindo. Ele então se dirigiu a Rosé, que ainda estava encostada na parede, os olhos arregalados.
