A Festa de Henrique: onde os segredos se revelam

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O paulista estava em seu quarto, se arrumando para a festa do Henrique. Ajustava a roupa em frente ao espelho, dando os últimos retoques, enquanto ignorava as mensagens insistentes de Ricardo, que não parava de provocá-lo, já pelo outro lado, Sandro estava tentando fazer com que o loiro, desistisse da ideia de buscá-lo para a festa.

"Eu sei que você está vendo as mensagens, boneca."

Sandro suspirou, decidindo ignorar essa mensagem também. Olhou rapidamente para o horário no celular.

O moreno não queria ser visto chegando junto com o carioca e ainda não entendia o motivo de tanta insistência de Ricardo em se aproximar. Só de pensar em ter o loiro por perto, já começava a se sentir desconfortável.

- Já são 18h20... - murmurou, pensando que Ricardo realmente falava sério. Para sua surpresa, o celular tocou.

- Ah, não... - resmungou, atendendo com certa relutância. - Alô?

- Cheguei, boneca! Tô aqui fora - respondeu o carioca, com aquele tom de quem já sabia que venceria.

Sandro foi até a varanda e, ao olhar para baixo, viu Ricardo esperando, um sorriso convencido no rosto.

"Merda, ele veio mesmo... ele não estava zoando.."

- Olha lá, já tô te vendo - provocou o carioca, erguendo a mão e acenando.

- Já estou descendo... - respondeu o paulista, encerrando a ligação e suspirando antes de sair.

"Puta que pariu, eu sou muito burro! Por que eu não mandei ele embora? Pelo amor de Deus!" - Sandro murmurou para si, irritado.

Assim que chegou, Ricardo não perdeu tempo e lançou um olhar cheio de intenção para o moreno.

- Caramba, tchutchuca, tá lindo demais! - disse o carioca, provocativo, analisando a roupa de Sandro. Ele vestia uma calça cargo, blusa branca e alguns acessórios discretos, como anéis e um relógio dourado, mantendo um estilo simples. Já Ricardo, com sua blusa branca, calça preta, corrente e acessórios, parecia ter vindo pronto para o flerte.

- Cala a boca, caralho! Se continuar assim, eu vou sozinho pra essa merda! - Sandro rebateu, claramente sem paciência.

- Relaxa, foi só um elogio... - Ricardo disse, abrindo a porta do carro para ele. - Entra aí.

Sandro entrou com relutância, e o carioca fechou a porta com um sorriso satisfeito antes de dar a volta e entrar no carro para dirigir até a festa.

No meio do caminho, enquanto dirigia, Ricardo aproveitou a oportunidade para pousar a mão na coxa do paulista, apertando levemente e provocando-o descaradamente.

- qual foi, mano! Tá chapando?! - Sandro reagiu, afastando a mão dele com um movimento rápido, o rosto corado de irritação.

- Que foi, princesa? Não precisa ficar tão tensa assim... - provocou Ricardo, lançando um olhar de canto que deixava claro o quanto estava se divertindo.

- Para com essa viadagem, porra! - resmungou Sandro, cruzando os braços, tentando ignorar o calor repentino que sentiu no rosto.

Ricardo apenas riu, mantendo a mão ao volante, mas sem disfarçar o sorriso satisfeito.

A cada quilômetro, Ricardo parecia mais determinado a tirar Sandro do sério, e o silêncio do paulista só deixava o carioca ainda mais interessado em brincar. Após um tempo, Ricardo desviou o olhar da estrada e, com um sorriso malicioso, disse:

- Tá aí todo sério, mas aposto que tá ansioso pra essa festa... ou será que é por outro motivo, hein? - Ele sussurrou a última parte com um tom cheio de intenções, deslizando os dedos de leve na direção de Sandro, mas sem tocar.

"Eu sei que vc me ama" - Pauneiro Onde histórias criam vida. Descubra agora