PROLOGO

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O TERRAÇO ESTAVA LONGE DE VAZIO NAQUELA TARDE

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O TERRAÇO ESTAVA LONGE DE VAZIO NAQUELA TARDE. Alguns estudantes estavam espalhados em grupos pequenos, conversando e fumando, enquanto o som abafado de risadas preenchia o ar. Kyung Mi e Bit Na tinham acabado de subir para ali depois da última aula, à procura de um espaço onde pudessem respirar, longe dos olhares curiosos e da rotina que Kyung Mi já sentia que a sufocava. Encostada na parede, Kyung Mi tragava devagar, observando as nuvens ao longe e tentando abstrair-se das conversas em volta. Foi então que ouviu um som de passos firmes, mais leves que a maior parte, mas que chamaram a sua atenção de qualquer forma. Ela levantou o olhar e viu-o.

Park Jae Eon atravessou o terraço com um andar tranquilo e seguro, como se o espaço fosse feito à medida para ele, não era o tipo de pessoa que passava despercebida – o cabelo estritamente partido em sua testa, não tinha fio algum fora do lugar, as mãos nos bolsos e o olhar sem pressa capturavam a atenção de todos, mas ele parecia completamente alheio a isso. Quando os olhos dele encontraram os dela, Kyung Mi sentiu-se presa, como se ele tivesse feito de propósito, mas com a casualidade de quem já tinha jogado aquele jogo mil vezes. Ele parou a alguns passos de distância, ignorando o murmúrio ao redor, e olhou-a como se ela fosse a única pessoa ali. 

────────── Tem um cigarro a mais? ────────── Kyung Mi ergueu uma sobrancelha, fingindo indiferença enquanto lhe lançava um cigarro. 

────────── Dizem que pedir cigarros a uma desconhecida não é a melhor forma de impressionar. ────────── Ele pegou o cigarro, acendendo-o com um sorriso que era metade provocação, metade segredo.  

────────── Boa coisa que eu não vim aqui para impressionar.

A resposta deixou-a num silêncio ligeiramente desarmado, mas ela manteve o olhar firme. Ele soltou a fumaça devagar, como se fosse dono do tempo, e o sorriso no canto dos seus lábios formou-se fazendo Kyung Mi sentir-se presa a sensação de prazer apenas de vê-lo sorrir

────────── Kyung Mi, certo? ────────── ele disse, pronunciando o nome dela como se já o conhecesse há muito tempo, mas sem a familiaridade que tornaria a situação confortável, ela apenas assentiu, o coração batendo um pouco mais rápido do que gostaria de admitir. 

────────── Vejo que me conhece, mas e você...? ────────── Ele riu, um som leve e rouco que parecia desarmar tudo em volta, mas que não deu resposta. Em vez disso, deu uma última tragada e lançou-lhe um olhar direto, a centímetros de invadir o seu espaço pessoal. 

────────── Acho que vamos nos ver muitas vezes por aqui.

E com isso, ele afastou-se, deixando um rastro de fumaça e um murmúrio de olhares curiosos atrás de si. Bit Na, que tinha observado tudo de lado, virou-se para Kyung Mi com um sorriso malicioso. 


────────── Esse é Park Jae eon, é uma copia masculina fodidamente idêntico a você

Kyung Mi apenas soltou uma risada curta, tentando fingir que o encontro não a tinha afetado, mas sabia que, por mais que tentasse, aquele primeiro olhar e a tensão entre eles estavam longe de acabar ali.

















WAR OF HORMONE, Park Jae eonWhere stories live. Discover now