Olá, eu sou a vallient (no twitter vallieent), mas pode me chamar de Lua.
Essa história contém apenas um capítulo.
Aviso de conteúdo sensível: Linguagem e cenas de sexo explícitas, insinuação a sexo.
Se gostarem, comentem e favoritem, por favor. Ajuda muito no incentivo e também faz com que a história comece a ter mais relevância, fazendo com que ela chegue em outras pessoas!
Divirtam-se!
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Era dia de domingo e se você não sabe, domingo é dia de feijoada.
Logo cedo o convite estava feito e eu demorei a aceitar porque haviam muitas coisas na balança além de somente uma feijoada.
É certo que era bastante tentador, mais uma tarde e uma noite com ela como de costume.
Dessa vez tinha um jogo feminino do Brasil e nós, brasileiríssimas como somos, não íamos perder. Andalua já mandou logo o convite, cerveja e feijoada para nós duas, proposta quase irrecusável. Só que aceitar, também significava aceitar entrar de novo em um clima que a gente nunca havia atingido desde a última vez.
Eu conheci Andalua em uma noitada, no banheiro. Foi bem aquelas amizades que a gente faz do nada e no fim, ainda bem, ela tomou meu celular da mão e anotou o seu número.
Eu e ela foi conexão na certa, encontro de almas. Eu poderia dizer que Lua, Lulu, Luneta, Luinha, era a parte maluca que eu precisava.
Acompanhei, de perto e de longe, sua vida desde então. Anda se apaixonou, namorou, engravidou e teve o pequeno Akon que hoje, inclusive, estava na casa do pai, porque seus pais eram separados... Muito bem separados.
Nós amadurecemos mais, ela se tornou uma mãezona e eu também virei uma baita de uma tia.
Lua ainda tinha brilho apesar de não enxergar, eu a admirava demais, mas ela já não fazia o mesmo consigo. Acontece que o último relacionamento tinha sido um belo baque emocional que acabou com boa parte da sua autoestima e talvez até da sua vivacidade, mas como uma grande guerreira que era, ela ainda segue lutando para se trazer de volta.
Nos aproximamos mais dessa vez, marcavamos de sair quando dava. Ela adora cozinhar e virou lei, ao menos uma vez no mês, que a gente fique um dia juntas conversando sobre asneiras adultas. Normalmente no domingo, quando o Akon não estava em casa.
E estava tudo certo, até as últimas vezes.
Eu gosto de mulheres e não escondo isso de ninguém, nem dela. Nunca havia olhado Andalua com outros olhos, mas agora sinto que as coisas parecem estar mudando entre nós duas.
Nossas conversas começaram a perpassar por outros assuntos e na última noite enchemos a cara de vinho, terminou com Andalua me perguntando coisas íntimas e eu respondendo-as explícitamente... E o pior, estávamos totalmente envolvidas naquilo que se demorassemos mais um segundo, com certeza as coisas explícitas não seriam somente palavras ditas, seriam feitas corpo a corpo.
Mas nos safamos dessa, quero ver se conseguimos hoje.
Lá estava eu ouvindo a gargalhada mais contagiante do universo. Me arrumei para a minha neguinha, óbvio. Soltei logo meus cachos e vesti a blusa folgada da seleção que havíamos combinado de usar. Lua também fez o mesmo, estava tão cheirosa que eu nem resistia durante a tarde, vez ou outra fungava seu pescoço de surpresa e lhe causava sustos que ela bem gostava de tomar.
Não que não fosse sempre, mas excepcionalmente hoje, estava absurdamente linda.
Andalua custava a por um batom vermelho, mas quando colocava... Meu amigo... E por incrível que pareça, nesse dia, eu já tinha perdido a batalha. Na primeira vez que os olhos repousaram naquela boca chamativa, eu só pensei em tirar aquele pigmento com os meus lábios.
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Melanina - Sáfico.
RomanceDe uma tarde e noite imersa nos seus encantos. O amor da minha vida todinha estava bem na minha frente e eu não vi. • Sáfico. • +18. • One shot.