Prólogo

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Notas: Eu comecei uma fanfic nova pois me ferrar nunca é muito! Mas também por estar mandando uma indireta para uma pessoa que se faz de sonsa: Estou iniciando essa fanfic para chamar atenção de uma leitora que não percebeu as minhas indiretas de tentar fazer amizade com ela. Então, POR FAVOR, me chama no Instagram pra gente fazer amizade! É só!

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O que limita a intimidade entre duas pessoas? Suas trocas de palavras e mensagens? Seus toques? Sua convivência diária? Para muitos, o som é uma benção e maldição, ela pode ser a forma mais rápida de comunicação, de se passar uma ideia, mas isso se resume a duas pessoas que entendem uma mesma língua?


Gotas de orvalho deslizavam em seus caminhos lentos e imprevisíveis nas janelas, o sol ainda era baixo e a pouca luminosidade da manhã só provava que Rin Shimizu novamente havia se adiantado em chegar no Café Photo onde trabalhava metade do período para se sustentar.


Diferente de Kotoha Tachibana que não possuía insônia, Rin sempre era a primeira a abrir e começar a manutenção do ambiente enquanto sua chefe estaria ocupada comprando os suprimentos daquele dia. Ela não precisava ter pressa, suas mãos poderiam se perder calmamente e com muito zelo na limpeza dos balcões e mesas como no chão.


E os minutos se passavam até que o ambiente cheirasse um perfume perfeito de limpeza, os resultados eram sempre um intervalo de bons minutos sem necessidade de mais algo a ser preparado, então Rin deixava uma pequena garrafa de café para as duas beberem o quanto sentissem vontade.


E ela agora desfrutava dos aromas de sua própria caneca enquanto encarava o relógio. Kotoha estava atrasada e Rin batucava seus dedos finos e descuidados no balcão até que o primeiro cliente entrasse com sorte pedindo algo básico e que os ingredientes estavam na dispensa.


"Ela está atrasada" Sua mente vezes viajava nesses pensamentos enquanto ponderava se deveria enviar uma mensagem para ela ou seu irmão — talvez um contratempo pequeno ou uma briga de gangue, isso não seria a primeira vez a ocorrer.


E o sino cantou aquele seu pequeno tilintar a fazendo encarar no mesmo segundo as silhuetas que entravam no ambiente. Kotoha sorria, mãos carregando sacolas pesadas que foram prontamente pegas por Rin a ajudando a lidar com seu peso, entretanto, a garota parou encarando quem havia sido trago por sua chefe e amiga.


Rin Shimizu tinha olhos vidrados na figura de aparência tão incomum, seria ele um dos viciados em alterações estéticas? Ou apenas alguém que buscava ter sua aparência delinquente oposta a padrões? Ela deixou tombar o rosto em questionamento, seus olhos bem focados até se atentar na roupa da Furin.


"É... Ele é um delinquente" constatou dando de ombros antes de desaparecer pelos balcões e porta de armazém em busca de arrumar toda a bagunça de produtos. Ela poderia escutar todo o falatório que ocorria no estabelecimento, despreocupada demais para querer sequer querer tentar uma participação naquela conversa.


— Woah! Parecem até bolas de gude!


— Cai fora! Tá querendo brigar? — Com a forma mais explosiva de falar, Rin deu um pesado murro na prateleira a usando para se levantar, seus passos pesados e mãos que arregaçavam suas mangas para uma briga.

Sinais de Identidade / Suo HayatoOnde histórias criam vida. Descubra agora