Entre Crises - Pedro Bala.

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"Mamãe a senhora vai me buscar?"

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Pov's João janelinha:

"- mamãe por que a senhora sempre me trás pra ver a lua?" Eu perguntei e vi o sorriso da minha mãe se abrir e mostrar seus lindos lábios e dentes opacos pela luz da lua, minha mãe era linda uma das mulheres mais linda da minha vida pelo menos é assim que eu pensava. "- sabia que a lua é a casa da mamãe?, mamãe veio da lua e a gente só consegue ver uma parte da minha casa daqui " minha mãe falava enquanto deixava eu deitar no colo dela, ela enfiava os seus dedos entre meus fios e falava como sua vida na lua era interessante enquanto sentíamos o vento bater nos nossos corpos e gelar mais o batente que estavamos sentados, "- mamãe.. um dia a senhora vai me levar pra ver a vovó na lua?" Eu perguntei e vi minha mãe rir, seu sorriso me fazia rir alí era minha casa mais doque qualquer outra.

Mas com um suspiro rápido abri os olhos sentindo a mão da mana no meu peito e com delicadeza saí do abraço dela me sentando no seu lado, magra cabelos grandes suas cores tão opacas com a de mãe rosto marcado pela fome, meus dedos passavam pelo teu rosto descendo pro pescoço indo na curva do braço até parar de uma pequena cicatriz, uma bala como se tivesse rasgado suavemente a carne, minha irmã era a cópia de minha mãe.

Com uma ação ligeira me levantei do pequeno lugar onde dormíamos e passei para lado de fora do trapiche andando até um píer velho me sentando e olhando para cima, olhando pra' lua, "- mamãe.. a senhora tá linda hoje.." sussurei enquanto meus olhos se enchiam com a lua brilhante quase cheia grande e ofuscando todas as estrelas do céu, sabia que um dia eu iria pra' lua visitar a minha mãe e ir conhecer a vovó então sempre guardava uma memória da lua na minha cabeça.

"Janelinha? Tá fazendo oque aí rapaz?" Ouvi uma voz quase grasnar en ridadas e ao olhar pra trás vi Boa vida se acabando de rir com um copo na mão, me levantei e fui até ele "perdi o sono boa vida e mana tá cochilando ainda" respondi enquanto sentia a sua mão passar pelos meus ombros e começar a caminhar junto comigo até uma estrada de pedras retangulares, boa vida ria e bebericava seu copo enquanto entrava comigo naquele lugar, pra mim era claramente um bar mas tinha muitas mulheres e muitas pessoas com cigarros e até jogando dinheiros para mulheres que dançavam nos cantos.

"-Ta doido boa vida? Fica trazendo a criança pra um canto desses!" Ouvi uma voz me tirar do transe de uma paisagem de uma mulher dançando com um vestido azul, foi bala que segurou minha cabeça e me fez sentar do lado dele longe da vistas das mulheres dali, "-ou janelinha, cadê aquela peste da tua irmã? Tava no píer sozinho aquela abestada não tá no teu pé é nova" pedro bala falou com um cigarro entre os lábios enquanto mechia em suas cartas "-ela tá dormindo, e eu não conheço nenhuma abestada só as que vocês comem" respondi quase de imediato ao ouvir a ofensa contra minha irmã.

Vi Pedro Bala me dar um leve cascudo enquanto ria e negava com a cabeça "-cuidado com a língua janelinha porque se não ela pode pular fora da tua boca" Pedro falou batendo seu jogo na mesa ganhando o jogo fazendo os outros largarem suas cartas frustrados. "- só deixo passar pq vc é pequeno e não sabe quem eu sou direito" Pedro falou e eu vi enchendo os copos dele com um líquido transparente de cheiro forte enquanto professor distribuía o baralho para todos ali menos para mim.

Fim do Capítulo.

Olá meus amores desculpa o capítulo pequeno mas foi mesmo apenas para postar esse recado que eu postei assim, eu sei que a fic (graças a Deus) começou a ter alguns novos leitores mas eu sempre fui de escrever e me perder nós pensamentos e eu não sei se vocês conseguem acompanhar esse meu raciocínio, por conta disso eu comecei a pensar muito sobre a minha escrita e eu não acho como melhorar ela.

Por favor dicas e me digam se vocês realmente estão entendendo ou se a minha escrita tá realmente confusa por favor me ajudem.

Beijos da autora e se cuidem!