Capítulo 7 - Descobertas

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A visão de Peraya tomando banho foi uma visão impressionante. Yoko entrou no quarto para acordá-la como fazia todas as manhãs, mas acabou se deparando com a autora acordada e no banho. A porta do banheiro estava aberta e aquele corpo escultural, de costas, se ensaboando.

Paralisou com a boca entreaberta. Espantava-se com o toque das mãos na pele espalhando o sabão. Podia perceber as curvas definidas de seu quadril, o volume avantajado de suas nádegas, as costas largas e as tatuagens espalhadas.

O vidro embaçado não atrapalhava a visão, mas causava ainda mais desejo. Yoko assistia mordendo o lábio inferior. A água escorria sobre a pele, escorrendo entre as curvas... Seus lábios ansiavam tocar aquela pele e nem percebeu que hipnotizada, caminhou em direção ao Box.

Limpou a condensação do vidro e pode ver os longos cabelos molhados serem tocados para retirar o xampu. Peraya se vira e se assusta com a visão de Yoko olhando para ela. Com a sobrancelha arqueada, a autora percebeu o lábio inferior da jovem sendo mordido e o bico dos seios endurecidos sobressaíram pela blusa.

A escritora abre o box. Não desvia o olhar e nem se cobre. Ao contrário, estende a mão para a jovem possa entrar no box e mesmo de roupa, sem perceber ou percebendo o que fazia, Yoko adentra o local sendo levada para debaixo do chuveiro.

- Em vez de ficar se aproveitando do meu show, porque não participa dele? - A escritora pega a mão de Yoko e coloca sobre um de seus seios, eriçados pelo toque da água, mas endurecidos pelo toque das mãos macias e dedos teimosos da menina, que ao sentir o seio, remexe seus dedos sobre o bico. Se entreolham, o desejo uma pela outra fala mais alto.

O inebriante momento faz com que Peraya retire a blusa da menina, e a própria Yoko retira o sutiã. Se encostam, enquanto um beijo é roubado. Yoko segura o pescoço da mulher nua e a envolve num abraço sedutor, fazendo Peraya se desequilibrar. Ela agarra a cintura da jovem, a encosta no ladrilho gelado, levanta sua saia minúscula, afasta a calcinha e com dois dedos remexe sua intimidade, vasculhando cada ambiente. Seus lábios se encontraram num beijo leve, suave e molhado.

A cada toque de pele, Yoko se treme nas mãos da mulher que a toca. Sente os dedos alheios em sua pele lisa. Toca os seios da autora e sem pudor abocanha um deles, chupando, enquanto a água escorre entre seus lábios e a mulher geme se apertando junto a ela.

Peraya sente a vagina que acabara de ser depilada ser tocada pelos dedos da jovem e como há muito tempo não acontecia, se vê fraca e indefesa naquelas mãos. Os toques são suaves e fazem a mulher respirar mais rápido. Ela geme baixo enquanto aperta as unhas nas costas de Yoko que a atiça. Beija seu pescoço.

Peraya afasta seus corpos, para que a mulher chupe seus seios novamente. Yoko acaricia por toda a extensão dos seios e deixa Peraya sem ação. Não resiste, coloca a boca em um deles novamente e os chupa devagar, passando a ponta da língua em seus mamilos e depois em sua auréola. O cheiro do sabonete ainda na pele, provoca sentidos inesperados.

A penetração acontece para ambas e no fim do gozo que as deixa extasiadas olhando uma para outra, não sabem o que fazer. Se procuram uma toalha, um roupão ou se colocam as roupas sujas e molhadas. Ambas se sentem envergonhadas, Peraya puxa um roupão para dar à assistente, porém ela veste as roupas molhadas e sai do quarto. Com o braço estendido, olha para o roupão e começa a sorrir. Fazia tempo que não sorria tão naturalmente.

Depois que conheceu Yoko, Peraya parou de se masturbar. Não porque não quisesse se satisfazer, mas porque desde que levou o chute no nariz, o desejo por Yoko era tão natural que o corpo só pedia uma oportunidade.

Sabia que a assistente viria ao seu quarto. Tinha certeza de que se deixasse a porta do banheiro aberta, a jovem não resistiria a olhar, mas jamais imaginou que entraria no banheiro e muito menos no box. Sorria matreira com o sucesso de seu plano que tinha ido além do que organizou.

O Tempo não Cura - FayeYokoOnde histórias criam vida. Descubra agora