𝕵𝖆𝖕𝖆𝖓𝖊𝖘𝖊 𝕯𝖎𝖈𝖐

What are you doing?!

Sanji era muito belo, um francês característico. Olhos azuis como um vasto oceano, pele branquinha e macia, seus cabelos loiros, mas não era só isso que chamava atenção em si.

Sanji era lindo, um fato.

Mas assim como a maioria dos franceses, Sanji era BEM acima da média, tanto em sua altura, quanto em sua intimidade.

Claro que isso apenas o enaltecia, afinal, um pau grande era o maior ponto de masculinidade para um homem. Ridículo. Mas logo que foi chamado pelos Chapéus de Palha, conheceu muitos japoneses, um deles era Zoro.

Aquele marimo era um ogro, um brutamontes que não tinha conhecimento nenhum, um total desprovido de inteligência, além da clara teoria dos japoneses que não passou despercebido pelo loiro e virou motivo de suas piadinhas e provocações lançados ao moreno.

Zoro por sua vez, era totalmente o oposto de Sanji, músculos bem definidos, pele amorenada, cabelos ridiculamente verdes e poucos centímetros mais alto. Sua descendência era japonesa, já que sua mãe era puramente japonesa, mas não poderia afirmar ser um japonês puro, afinal não tinha conhecimento de seu genitor e nem de seu paradeiro.

Até então em sua vida, apenas tinha visto japoneses, já que dedicava sua vida para caçar piratas nunca teve o desejo de sair do país, mas quando seus olhos se encontraram com aquela imensidão azul, pensou ter morrido e entrado no paraíso, sentiu como se sua alma tivesse saído e o deixado para trás, claro, até aquele sobrancelha de alvo abrir aquela maldita boca e lhe atazanar pelo resto dos dias.

Zoro não entendia o porque do tamanho do seu pau ser algo tão importante para o loiro, que diferença faria para ele saber? O moreno realmente não compreendia.

...

—MAS QUE MERD-- O QUE DEU EM VOCÊ?!

Em um dia, a pouca paciência que o esverdeado tinha se esvaiu ao ouvir uma pequena provocação do loiro e em um momento de gana, puxou o loiro e o levou para dentro de uma sala os trancando sozinhos.

—O que você pensa que tá' fazendo, você enlouqueceu? — questionou franzindo suas sobrancelhas encaracoladas ao ver o moreno começar a se despir na sua frente.

—O que você acha? Estou te mostrando meu pau para você tirar suas próprias conclusões, você não fica falando sobre o meu tamanho, está aqui, veja.

Sanji achou que ia explodir, estava muito constrangido. Colocou as mãos a frente dos olhos e virou a cabeça para o lado oposto. Como ele ousava fazer algo tão inapropriado em sua presença?

—Vamos lá, o seu não deve ser tão maior.

Sanji se desesperou ao sentir as mãos morenas desfivelar seu cinto e abrir sua calça social, mas ao tentar impedir, era tarde demais.

Com os dois falos descobertos, a realidade o atingiu como um balde de água fria. Seu pau estava sim um pouco maior, mas somente pelo fato de estar gloriosamente duro, sanji estava duro, o que ele era? Um adolescente?

Quando olhou para baixo, notou que a falta de conhecimento sexual de Zoro não o permitiu notar essa diferença entre ambos, mas se chocou quando percebeu que mesmo flácido, seu pau era enorme, muito diferente do que imaginou.

Sentiu sua mão formigar, estava um pouco curioso, nunca havia visto outro pau na sua vida, e muito menos imaginou ter curiosidade de saber como era.

Sem perceber, sua mão estava o explorando, pegando pela base, sentindo a textura, a grossura, Zoro era de fato bem grande, quando notou, estava fazendo leves movimentos de vai e vem, vendo a cabeça aparecer e sumir novamente sentindo a dureza crescendo cada vez mais.

Saiu de seu transe ao sentir o peso da cabeça de Zoro sendo apoiada em seu ombro escondendo o rosto na curva de seu pescoço. Achou engraçado a forma que ele estava quieto, acreditava que nunca havia sido tocado ali, nem por ele mesmo. Estava surpreso ainda, estava com tesão por estar vendo e tocando outro homem, e pior, era Zoro ali, todo encolhido, arfando perto de seu ouvido, acabando com o resto de sanidade que o restava.

Mas naquele momento, Sanji sentiu algo que nunca em sua vida havia sido tão intenso, uma coisa tão boba, mas que quase o fez gozar sem nem mesmo se tocar. Zoro gemeu. Gemeu tão pertinho de seu ouvido, um gemido baixinho e arrastado, quase um arfar. Sanji sentiu suas pernas fraquejarem e Zoro teve que o segurar para não ir ao chão.

—Não pare...

Suas costas bateram contra a porta em buscar de apoio. O moreno levou suas mãos para pegar as do loiro apenas para juntar seus falos em uma masturbação dupla, juntando e colando seus pênis que já escorriam o pré sêmen.

Era demais para o loiro, estava perdido, seus olhos se reviravam e sua boca soltava gemidos arrastados, por um momento, pensou na possibilidade de morrer. Alguém já morreu de tesão? Pensou, pergunta boba.

Tentando amenizar sua tontura, fixou seu olhar no rosto de Zoro. Ele estava lindo, seu rosto estava vermelho, seus olhos entreabertos e sua boca, por Deus, sua boca estava tão beijavel que achou que estava enlouquecendo. Naquele momento, levado pelo prazer, puxou a nuca de Zoro e o beijou.

Estava afoito, então esqueceu do fato de Zoro não ter ideia do que fazer e sentiu vontade de gargalhar ao se dar conta disso. Até então em apenas um selar de lábios, Sanji recuperou um pouco da razão e pressionou sua língua para que o moreno abrisse seus lábios, fazendo tudo com calma para que ele o imitasse.

Conforme se beijavam, Sanji percebeu que Zoro estava pegando o jeito e aumentou a velocidade em que movimentava as mãos acabando por apertar de leve sentindo o moreno estremecer e se separar do beijo.

—Você gosta quando eu te aperto assim?

Ao olhar Zoro, aquela bela expressão de prazer havia sido trocada por um carranca horrorosa que apenas lhe deu mais vontade de rir, e foi exatamente isso que fez. Soltou uma gargalhada que para Zoro, foi muito bom de ouvir, não que ele vá admitir.

—Oe, pare de rir e continue a movimentar sua mão!

Sanji acatou seu "pedido" e voltou com seus movimentos sentindo seu ápice chegando e enviando arrepios gostosos pela sua espinha.

Sentiu seu corpo se encher de espasmos e jogou a cabeça para trás e revirando seus olhos liberou um gemido engasgado que estava preso em sua garganta enquanto se derramava entre os corpos.

Para Zoro, ver a cena de Sanji se contorcer daquele jeito foi o estopim, gozou em jatos fortes e expessos.

Após o orgasmo, as pernas de Sanji cederam e ele iria de encontro com o chão, se não tivesse sido segurado pelos braços fortes de Zoro que o acolheram e o levou em direção a uma poltrona que havia na sala.

Se sentou com Sanji em seu colo, mole e encolhido tentando normalizar sua respiração.

...

—Isso é sexo?

Zoro quebrou o silêncio e Sanji o olhou com uma expressão confusa.

—Digo, isso que fizemos é sexo?

Sanji soltou uma risada anasalada e voltou a se acomodar no corpo moreno.

—Bom, tecnicamente é uma parte dele, apenas nos masturbamos, ainda temos muito o que explorar.

Sanji falou vago, fechando os olhos para se entregar ao sono.

—Vamos fazer mais coisas como essa?

Zoro indagou e Sanji se surpreendeu com a pergunta, iria mesmo se entregar para Zoro? Cruzar a linha e fazer sexo mesmo?

...

—Talvez...

—Talvez?

—Sim, apenas talvez...