Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
OXYTOCIN( prólogo ) 2017 🧠.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
PESSOAS VEM E VÃO sem parar, todas com vidas, objetivos, famílias e emoções diferentes. Nem se importam quando os seus caminhos se cruzam durante apenas uma calçada ao dia. Nem todo mundo se importa com todo mundo hoje em dia, todos tem suas próprias preocupações diárias a se importar, não dão a mínima para o próximo, isso não importa mais hoje em dia, muitas coisas já ocupam a mente da sociedade atualmente.
As ruas de Tokyo, capital, eram um ótimo exemplo dessa sociedade. Dezenas de pessoas passam pelo mesmo lugar todos os dias e exatamente no mesmo local, mas nem se conversam. Ignoram tudo e todos a sua volta, se não influenciam na minha vida, não importa. Esse é o pensamento que os japoneses têm em mente, são máquinas de trabalho. Acordam cedo todos os dias, saem de casa, trabalham o dia inteiro, voltam e dormem, repetir. E é assim a vida do cidadão médio japonês, eles não podiam ter culpa alguma, não é?
Da floricultura Yamanaka era possível observar essa monotonia, todos os dias e horários. Principalmente quando se tem a habilidade de conseguir captar o que as pessoas sentem, a todo momento.
— Floricultura dos Yamanaka, bom dia senhora Shang, o que vai querer hoje? — Uma garota dos cabelos longos com um avental pergunta, com um sorriso carismático no rosto.
— Bom dia Hana, como vai? — A senhora parecia analisar mais profundamente o rosto da jovem a sua frente, que sabia exatamente no que a mais velha prestava atenção. — Você parece ficar mais bonita a cada dia que passa, jovem.
Em resposta, a Yamanaka solta o seu sorriso mais gentil e responde exatamente a coisa que diz todas as vezes que alguém a elogia.
— É muita gentileza sua senhora Shang. Já tem alguma flor em mente para o dia de hoje? — Mudando de assunto, a jovem tenta voltar ao tópico inicial.
Mas sem resposta, Hana observa a de cabelos grisalhos tirar um celular antigo de sua bolsa de crochê, provavelmente feita a mão, e mexendo no mesmo com certa... Lentidão. Até abrir uma foto de um garoto provavelmente um pouco mais velho que Hana, com cabelos escuros com ondas.
