Capítulo 1

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Me desanimei para fazer a outra história de viagem temporal, já que não sabia como continuar,  mas voltei a escrever e vou tentar ao máximo fazer o capítulo 2.

***
Lena Pov.

Sinto o álcool queimar minha garganta novamente enquanto tento apagar aquele momento da minha memória. Lex no chão, coberto de sangue, enquanto todos aqueles vídeos passavam pelo telão atrás dele, vídeos que destruíram meu chão. vídeos que revelavam que Kara era a supergirl. E mentira para mim esse tempo todo. Minha melhor amiga, a mulher por quem me apaixonei, mentiu para mim durante toda nossa amizade.

Mais de três anos de amizade baseados em mentiras, mesmo que ela soubesse o quando eu odiava isso, como fui traída anteriormente. Todas as vezes em que Kara me acolhia enquanto a mulher de aço parecia me odiar. Me pergunto qual delas é de fato a verdadeira e qual era uma falsa.

Suspiro, enchendo o copo novamente. E assim se esvai minha segunda garrafa. Bebo mais um gole e foco no dispositivo na minha mão para limpar a mente. Essa havia virado minha rotina nos últimos três dias: Me trancar no meu laboratório sem permitir que ninguém venha, principalmente Kara; ignorar as mensagens de todos; passar horas mexendo nesse dispositivo alienígena que foi encontrado em uma escavação patrocinada por mim.

Era diferente de todos que já vi, possuía uma coloração esverdeada e um formato oval, com runas que nunca vi antes em uma tonalidade avermelhada. Mexi em tudo que poderia mas até agora não saí do lugar. Coloquei como meu objetivo semanal desvendar algum segredo deste negócio. Até agora nada.

— Miss Luthor, sua análise está concluída. Devo lhe dizer, tivemos alguns avanços dessa vez. —Minha IA me avisa.

Essa informação me anima, talvez até o final desta noite eu consiga sair da estaca.

Deixo o copo e o item oval na mesa e me viro para o computador. Não há tantas informações e muitas nem fazem sentido. Já estava quase dando essa análise como fracassada, mas acabei notando algo que me chamou a atenção. A única coisa que notara era que as runas tinham algum tipo de padrão que ainda não consegui localizar, menos uma, que só apareceu agora.

Peguei minhas ferramentas e comecei a mexer nesta runa diferenciada. Já conseguia notar os efeitos do álcool no meu organismo, minha cabeça doía enquanto sentia uma vertigem me atingir. Balanço minha cabeça e aperto os olhos na tentativa de fazer aquela sensação passar enquanto contínuo mexendo na runa.

Escuto um ruído ao apertar o meio entre duas linhas retas acima do estranho triângulo invertido. Solto meu primeiro sorriso em dias, ignorando qualquer vestígio da embriaguez e forçando a chave ainda mais para dentro, tentando abrir o dispositivo.

Não sei o que aconteceu depois.

Um calor me preencheu junto de uma forte onda e um barulho estrondoso antes dos meus sentidos sumirem.

Com dificuldade abro os olhos, pelo menos eu imagino que tenha feito isso, estava do outro lado do laboratório, no chão.

Se eu de fato abri os olhos, então o fechei logo, pois a escuridão a minha frente apenas aumentava, até me cobri por completo.

— LENA!! — Escuto alguém gritar.

Parecia a Kara. Ou isso também é coisa da minha cabeça? Não importa mais.

— LENA! LEna! Lena! L... — Os gritos, imaginários ou não, continuam, cada vez mais baixo até que eu não escutasse mais nada.

Seria essa a sensação de morrer? Talvez sim...

***

— Lady Lena. É maravilho te ver acordada.

Abro os olhos ao ouvir a voz, levo um tempo para me acostumar com a iluminação e noto o ambiente.

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⏰ Última atualização: Nov 09 ⏰

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