Cecília

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— Mamãe, eu já disse. Eu vou ficar bem. — Dona Helena joga as mãos por alto, em negação.

— Você está doente, e ainda ousa ir trabalhar assim? Está maluca!

Meu pai, Ricardo intervém com os braços cruzados.

— Vamos acalmar os nervos. — Ponhe as mãos no meu ombro — Você não é obrigada à ir. Mas tem certeza?

Levanto meu queixo, encarando meu pai, entendendo exatamente o que ele quer dizer.

— Tenho. E estou quase me atrasando por causa de vocês dois. — Retiro as mãos do meus ombros. Dirigindo até o sofá, pegando a minha bolsa.

— Quanta teimosinha.

Helena esfrega a testa.

— Deixa à menina, Helena. — Ricardo repreende, autoritário.

— Eu me preocupo com a saúde dela. — Helena rebate — Ao contrário de você.

— Calúnia. Eu também me preocupo com ela. Não aja como se eu fosse apenas um interesseiro! — Aumenta o tom de voz.

Pela madrugada. Estão discutindo outra vez. Coloco a bolsa no braço e me viro, saindo sem dizer nada. Ouço meu pai me chamando, mas ignoro, chegando na garagem.

Entro no meu carro estacionado, indo para o trabalho.

Meus pais tem uma relação caótica, não sei como eles fez para conseguir conviver tanto um com o outro. Minha família é uma desordem, pais rígidos e controladores, não que eu more com eles, mas quando eu venho para passar o final de semana, sempre tem algo para a estragar.

Sem contar meu irmão, que com suas palhaçadas deixa nossos pais mais ainda nervosos.

Meu celular vibra no painel do carro, e aproveito o semáforo para verificar.

Reviro os olhos, bufando ao ver uma mensagem do meu chefe. Eu sou a secretária de um dos empresários mais rico de Marketing de São Paulo, o que conectando com meus pais, eles ficam mais rígidos para eu não perder esse cargo.

"Como não cumpriu com seu dever de chegar no horário certo. Traga o meu café."

— Cordeiro do capeta. — Bato na buzina, fazendo o motorista do carro da frente xingar.

Passo o cartão dando acesso a empresa

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Passo o cartão dando acesso a empresa.

Cumprimento alguns colegas de trabalho indo para a parte de trás, pegar o café do Cordeiro.

O dia começou, e a empresa por hoje está mais movimentada do que o normal. Chego no café, onde encontro Luiz se vira no momento em que chego ofegante. Ele me analisa, entregando uma flor de papel.

— Bom dia, Cecília — Debruça sobre o balcão.

Sorrio, entregando a ficha de café. Pegando a flor.

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⏰ Última atualização: Nov 12 ⏰

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𝐀 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐀́𝐑𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐂𝐄𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora