Em Ocean Hills, a chegada de Lauren Jauregui, uma adolescente problemática de Seaside Hollow, vira a vida da rica e popular Camila Cabello de cabeça para baixo. Enquanto as duas se enfrentam e se provocam, um misto de rivalidade e atração surge, rev...
• O primeiro capítulo da fanfic marca um momento importante para mim, pois é a primeira vez que me arrisco nesse meio. Decidi explorar esse novo território e me aventurar em algo diferente do que já escrevi antes.
• A Fanfic e o Tema Intersexual Vale a pena mencionar que a fanfic aborda temas intersexuais, e se você não se sentir confortável com isso, não há problema em não continuar.
• A história tem alguns trechos bem semelhantes à série "The OC", que eu adoro, e quis manter até mesmo alguns personagens inspirados nela.
Por fim, eu espero que todos vocês curtam a história. Estou animada para compartilhar esse trabalho e ansiosa pelas reações. Que a jornada que estou criando seja tão interessante para vocês quanto é para mim escrevê-la!
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📍 Seaside Hollow, Califórnia.
• Lauren Jauregui •
Sentei ali, meio anestesiada, ainda tentando processar como, exatamente, tinha acabado naquele reformatório mais uma vez. Quando Chris apareceu na porta do meu quarto e me chamou para dar uma volta, achei que íamos fazer algo simples, como sempre fazíamos. Talvez pegar uma pizza, dirigir até o mirante… Mas logo percebi que algo estava errado.
Chris estava nervoso, mais do que o normal, e logo parou em frente a um carro que não era o nosso. Meus alarmes dispararam, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele soltou aquele sorriso confiante e falou:
— Vamos nessa, Laur! A vida é muito curta para não arriscar de vez em quando.
Arriscar o quê, exatamente? Só entendi o que ele quis dizer quando tirou um grampo de cabelo do bolso.
— Chris, o que você tá fazendo? — cochichei, incrédula.
Ele riu, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
— Relaxa, Lauren. É só uma “aventura”. — Ele fez aspas com os dedos.
— Aventuras normalmente não envolvem furto, sabia? — Sussurrei, preocupada, olhando ao redor. — Solta isso aí. Vamos embora. A gente pode pegar um filme ou qualquer outra coisa.
Mas ele me ignorou, aquele sorriso de "sou invencível" ainda no rosto. Eu ouvi o clique da porta destrancando e, em um piscar de olhos, tudo ficou mais real. Eu estava em um carro que não era meu, cometendo algo ilegal, e o pânico começou a tomar conta de mim.
— Chris, tô falando sério. Se alguém pegar a gente aqui... você sabe o que acontece, né? — Minha voz tremia, mas ele parecia não ouvir.
Antes que ele pudesse responder, um farol se acendeu, cegando minha visão. A sirene da viatura cortou o silêncio, e Chris congelou. Mas ao invés de tentar uma saída, ele fez o que sempre fazia: fugiu. Em um instante, ele estava correndo, sem olhar para trás, sem hesitar, me deixando sozinha, encarando o policial que saía do carro.