O presidente Kkulbe se levantou lentamente, sua presença dominando a sala como sempre fazia. Com um olhar impassível, ele fixou Hyeong por um longo momento, antes de finalmente quebrar o silêncio com uma voz firme e autoritária.
"Após revisão cuidadosa de todos os dados e investigações conduzidas, fica claro que você, Hyeong, não só falhou em cumprir suas responsabilidades, como também se envolveu em práticas fraudulentas que comprometeram a integridade do projeto. E mais, as evidências indicam tentativas de sabotar nossa principal operação, colocando em risco anos de trabalho da nossa empresa e o futuro de todos os envolvidos", declarou o presidente, sua voz grave carregada de autoridade.
O ambiente ficou ainda mais tenso. Hyeong estava pálido, seus olhos arregalados, tentando encontrar palavras que justificassem suas ações, mas suas tentativas soavam vazias. Ele sabia que não havia mais espaço para desculpas.
"Fraude? Sabotar o projeto?", Hyeong repetiu, sua voz trêmula, mas cheia de incredulidade. "Isso não é verdade... Eu… eu não fiz nada disso!"
Min Jae, que até então permanecera calado, levantou-se de sua cadeira com um movimento preciso. Ele olhou para Hyeong com um olhar frio, quase desinteressado. "As provas estão sobre a mesa, Hyeong. Não há mais como negar. Você manipulou dados financeiros, desvio de recursos e, pior ainda, fez movimentos clandestinos para prejudicar o andamento do projeto que é vital para a nossa empresa."
Os funcionários importantes, que estavam presentes apenas observando até aquele momento, começaram a trocar olhares significativos, claramente cientes da gravidade da situação. Soo Jin, por sua vez, se manteve em silêncio, mas seu olhar era fixo em Hyeong, como se estivesse observando uma peça de um jogo se despedaçar lentamente.
"Você já foi avisado, Hyeong", continuou o presidente, sua voz calma, mas implacável. "Toda essa enganação estava fadada ao fracasso. Agora, seus atos não só minaram a confiança que depositávamos em você, como também nos forçaram a tomar uma decisão irreversível. Você será responsabilizado por seus crimes."
Hyeong engoliu em seco, suas mãos tremendo ligeiramente. Ele sabia que não havia mais como se salvar. As provas eram irrefutáveis, e o peso da acusação era grande demais. Mas ele não poderia simplesmente se render. "Eu... eu não posso ser demitido assim... Não sem uma explicação", balbuciou, mas sua voz falhou no final, como se soubesse que suas palavras não tinham mais força.
Soo Jin finalmente se pronunciou, sua voz serena, mas cortante. "Não há explicações que possam mudar o que você fez. O que aconteceu foi premeditado e o dano é irreparável. Não há volta." Ela olhou para o presidente e depois para Yohan. "Estamos decididos. A integridade da empresa e do projeto vem em primeiro lugar."
Kim Yohan, que até então se mantivera em silêncio, levantou-se da cadeira com a mesma postura implacável que sempre exibia. "Considerando a gravidade das suas ações, Hyeong, a decisão é unânime. Você será afastado imediatamente, e tomaremos as medidas legais necessárias para que você seja responsabilizado."
O rosto de Hyeong se contorceu em uma mistura de desespero e raiva. Ele não podia acreditar no que estava ouvindo. Tentou argumentar, mas as palavras soavam vazias. "Isso não é justo! Eu fiz tudo o que me pediram! Como podem..."
"Chega", cortou Min Jae, interrompendo Hyeong com um olhar cortante. "Você não está em posição de pedir justiça aqui, Hyeong. Nós já decidimos."
O presidente Kkulbe fez um gesto com a mão, sinalizando para os seguranças que estavam à porta. Eles avançaram rapidamente, sem hesitar. "Levem-no. A partir de agora, você não faz mais parte dessa empresa."
Hyeong foi escoltado para fora da sala, seus passos pesados, mas sem mais protestos. O som de suas botas batendo no chão era o único som que preenchia o vazio da sala enquanto ele desaparecia de vista.
A tensão na sala não se dissipou de imediato. O presidente olhou para Yohan, que agora se sentava novamente, seu rosto sério e focado. Soo Jin, embora satisfeita com o desfecho, ainda sentia uma leve tensão em seus ombros, ciente de que o jogo ainda não havia acabado.
"Agora que esse problema está resolvido", disse o presidente com um olhar penetrante, "precisamos focar no futuro. O projeto não pode parar por causa disso."
Yohan assentiu, sua voz decidida. "Sim. Vamos seguir em frente. Não podemos mais perder tempo."
Soo Jin, observando tudo,. Mas sabia que uma coisa era certa: Hyeong fora derrotado. E, naquele momento, ela havia conquistado mais um passo na direção do controle total sobre a situação.
"Ei Soo Jin tem um momento?" Perguntou Yohan andando rapidamente
"Eu tenho que sair agora, mas, seja rápido" Respondeu Soo Jin
"Obrigado por ajudar a resolver esse problema grande e desculpa por tomar seu final de semana, amanhã segunda feira a empresa vai estar de folga para terminar de arrumar os documentos"
"Obrigada Sr.Kim" Respondeu Soo Jin agradecendo ele e se retirando indo a direção ao seu carro.
Soo Jin pega seu celular que estava em sua bolsa no banco de trás do carro e liga imediatamente para Ji Uk.
"Ji Uk? Está livre agora?"
"Estou sim, hoje não trabalho"
"Estou indo para aí então, me espere" Disse ela encerrando a ligação.
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Sem Negócios, Sem Casamentos
RomanceKim Yohan (22 anos) CEO da empresa KKulbe e herdeiro dos negócios da família e Ja Yeon Garota comum e simples que mora em um lar adotivo com sua irmã. Kim Yohan é um jovem CEO de sucesso, mas sua vida é controlada pelo seu pai, que deseja que ele se...