" Pior que um político durante a eleição só ele mesmo durante o mandato."⚠️ Nada Saudável ⚠️
Reescrito ...
A porta de aço se abriu com um estrondo metálico, interrompendo o murmúrio constante das conversas na sala de refeições. O cheiro de comida requentada e de desinfetante, um aroma familiar para os presos, se misturava ao odor acre de suor e cigarro. As paredes de concreto cinzento, rachadas pelo tempo e cobertas por grafites rabiscados, pareciam se fechar sobre os homens, aprisionando-os em um ciclo de solidão e desesperança.
O chão de cimento frio e irregular, marcado por inúmeras marcas de pés e de objetos arrastados, refletia a luz fraca das lâmpadas fluorescentes que iluminavam o ambiente com um brilho esbranquiçado, quase doentio. As mesas de metal enferrujadas, arranhadas e amassadas pelo uso constante, abrigavam grupos de presos, cada um com sua própria história e seus próprios fantasmas.
O barulho de talheres batendo contra os pratos, o arrastar de cadeiras e as risadas forçadas criavam uma sinfonia de desespero. O ar denso, carregado de fumaça e de um cheiro azedo, dificultava a respiração. A cada passo, o som de correntes arrastando-se no chão quebrava o silêncio, um lembrete constante da realidade cruel da prisão.
No centro da sala, um guarda alto e corpulento, com o rosto impassível e os olhos frios, observava os presos, sua presença imponente pairando sobre eles como uma ameaça constante. A cada movimento, a arma em seu coldre se destacava, um símbolo de poder e de controle, um lembrete de que eles estavam presos, não apenas por grades de aço, mas também por um sistema que os mantinha subjugados.
A atmosfera era opressiva, carregada de tensão e de uma sensação de impotência. As paredes da prisão pareciam se fechar sobre os presos, sufocando-os com sua frieza e sua impenetrabilidade. Era um lugar onde o tempo parecia parar, onde a esperança se esvaía e a única realidade era a da solidão e da dor.
-"237!", - o guarda gritou alto, parando de caminhar e atraindo a atenção de todos os outros presos. No entanto, não houve resposta. - "Onde está o 237?",- perguntou, e ninguém respondeu. Ele cerrou o punho e levou a mão para o coldre onde estava sua arma. -"Eu fiz uma pergunta, seus bandos de merda, então quero uma resposta!", - rosnou, olhando para todos os cantos, e desembainhou a arma no instante seguinte.
Mesmo assim, ninguém ousou responder. A maioria dos presos ali presentes tinha grande pavor do Lúpus e não queria se meter em problemas com ele. Alguns, por orgulho, simplesmente o ignoraram.
- Mas que parte da porra da resposta...", começou a dizer Kwon.
- Calma aí, Kwon, que linguajar é esse! Em meio à refeição dos outros, falta de educação?",- a voz sarcástica do Lúpus, carregada de desdém, ecoou pelo ambiente. -"Está à minha procura?"
O guarda se virou para trás e se deparou com o Lúpus, que sorria presunçosamente, com o cabelo preso em um coque, as mãos no bolso. Ao seu lado, um alfa magro, com tiques femininos típicos de ômegas, seja fêmea ou macho.
- "Tá pensando que é o líder aqui, 237?", - Kwon caminhou até o Lúpus, parando na sua frente. - "Tá achando que manda em alguma coisa aqui?",- provocou.
O Lúpus soltou uma risada nasal, achando hilária a situação. - "É você quem está dizendo que eu sou líder aqui, Kwon!" - respondeu, inclinando a cabeça para frente e olhando para o rosto do guarda, que, irritado, segurou a gola da sua camisa.
- Escuta aqui, caralho!",- Kwon apertou a gola da camisa do Lúpus, ainda mantendo o olhar fixo nele. -"Nessa merda toda, mando eu, então me respeita, Jeon!", - cuspiu no rosto do Lúpus, assim que largou a gola da sua camisa. Em seguida, se virou para os presos que acompanhavam a cena sem interromper. - "Escutam aqui, seus merdas! Ponham na cabeça de vocês, sem cérebro, que dentro daqui eu mando em todos vocês!", - gritou, antes de se virar para o Lúpus novamente. - "Você vem comigo, 237!", - declarou, e não esperou uma resposta, apenas passou por ele, esbarrando em seu ombro propositalmente. - "Venha!"
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A Dangerous Love - Dark Romance Jikook
FanfictionJungkook o Alfa lúpus, presidiário da penitenciária 88, foge da cadeia para ir atrás do Ômega Park Jimin, que procurava levar uma vida normal depois do Alfa ter sido preso... Que resultou no término dos dois. Jimin um Ômega lúpus que engravidou prec...