A noite fatídica em que Aemond perdeu o olho Driftmark acabou diferente para todos.
Principalmente para Daemon e Aegon, antes eles eram estranhos que compartilhavam o mesmo sangue através de Viserys, e em poucos dias eles eram alfa e ômega, maridos...
Aegon sorriu quando suas costas bateram nas paredes frias dos corredores de Driftmark, Daemon beijou seu pescoço o fazendo ofegar, eles estavam em um dos corredores de Driftmark, qualquer um que passasse por ali poderiam vê-los.
— Por que você bateu no bastardo? — Seu marido perguntou.
— Ele estava enchendo a cabeça de Baela de mentira — Aegon olhou para o marido — Jacaerys disse que iríamos abandonar ela, que só gostávamos de Rhaena.
— E por isso você o fez sangrar? — Daemon estava rindo.
— Sim, e você ri de mim, você será o próximo — Ele bateu no peito de Daemon que segurou suas mãos.
— Eu gostaria que você me batesse — Os lábios de Daemon tocaram os seus devagar — de preferência quando você estiver nu em cima de mim, enquanto eu te fodo.
— Pelos os Deuses, você é um pervertido mesmo — Aegon riu, mas ele gostou da proposta de Daemon, ele não podia negar.
— Podemos fazer isso agora mesmo — Daemon sugeriu antes de beijá-lo.
Aegon segurou as mãos nos cabelos de Daemon enquanto tentava o puxar para mais perto dele, Daemon mordeu seu lábio inferior, Aegon gemeu com isso, as mãos de seu alfa começaram a puxar o gibão que Aegon usava.
Alguém tossiu os fazendo se separarem, quando Aegon recuperou o fôlego, ele viu Rhaenyra os encarando com raivas.
— Oque você que? — Daemon perguntou.
— Os corredores de Driftmark não são um bordel — Ela soltou seu veneno — Você devia foder seu aprendiz de puta no quarto.
Ele encarou a mulher com surpresa, como ela ousava falar com ele assim?.
— Você me chamou de quer? — Aegon empurrou Daemon de seu lado e avançou em direção a sua meia, antes que ele conseguisse alcança- lá os braços de Daemon agarraram sua cintura — Solte-me — Ele gritou se debatendo, tentando se soltar, ele já tinha batido em Jacaerys hoje, bater em Rhaenyra não seria um problema.
Não adiantava Aegon gritar e se debater, Daemon não o soltou.
— Por mais que quisesse deixar você fazer isso — Daemon começou a falar — eu não posso, não estamos em Porto Real, Aegon.
— Solte-o Daemon — Rhaenyra gritou — Quero ver se ele é tão forte assim.
Os gritos de Aegon e de Rhaenyra chamaram atenção, os servos e os lordes começaram a se agromerar perto deles.
— Você tá dando a ela tudo que ela quer — Seu tio diz — Viserys e Corlys ficaram do lado dela, ela é a herdeira do trono, conseguirá fazer com que o pai de vocês a defenda como sempre, temos um filho, pense em Jaehaerys.
Aegon parou pra pensar e Daemon estava certo, a única vez que seu pai não apoiou Rhaenyra foi quando o casou com Daemon, ele fez seu casamento ser uma punição pra sua irmã, e depois disso tudo voltou a ser como sempre foi.
— Tudo bem — Aegon tentou se acalmar — Pode me soltar agora — Daemon continuou o segurando — Não farei nada, eu prometo a você — Por fim Daemon o soltou.
Aegon arrumou o cabelo, respirou fundo e saiu andando deixando sua irmã e a multidão pra trás, ele podia escutar os passos de Daemon o seguindo de perto.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.