Dias depois as coisas estavam tensas entre os adultos, mas a criança seguia acreditando ter o melhor dos dois mundo.
A intenção de transferir a guarda tinha virado fato é as coisas não poderiam ser piores para Pete.
Para o advogado dele, a causa era ganha. Para os advogados dos Theerapanyakul também.
No meio disso tudo estava o menino.
Payul, inocente dos planos dos tios, ia e vinha entre as duas casas, sempre levando o pai consigo. Sempre terminando as visitas com algum incidente que aumentava a desconfiança de Vegas. Mas, na noite anterior à audiência de transferência de guarda, quando o menino pediu para ficarem na casa dos Theerapanyakul, Pete cedeu.
— Claro, filho. Podemos ficar aqui hoje.
O plano dele era contar ao menino a verdade sobre o processo. Mas não teve oportunidade. E Vegas, que também queria contar a mesma coisa, também não encontrou oportunidade para isso.
A noite, quando deitou-se no quarto reservado para ele, o filho, que negou-se a dormir no quarto das crianças, levantou-se e puxando a mão do pai, saíram em busca do quarto de Macau.
Foi quando o mundo girou e o teto de suas vidas veio abaixo.
Payul ouviu a voz de Vegas vindo dali:
— (...) Mas se o juiz nos der a guarda, como vamos falar para Venice que ele vai ter que vir morar aqui?
O menino soltou-se do pai e entrou feito um raio no quarto do tio, interrompido o ato de bater na porta que tinha iniciado.
— Não. Vocês não podem me tirar do papai. Eles vão matar meu irmãozinho!
Vegas e Macau olharam sem entender nada.
— O quê? — Pete gritou, totalmente assustado.
O menino, tremendo, continuou:
— Eu não quero ficar aqui!
— Filho, quem vai matar seu irmão? — Pete era o único a reagir. os outros dois olhavam do pai para a criança.
— Por favor, vamos embora, papai. Agora. Agora, papai. Eu não tinha... eu não devia... vamos!
O desespero na voz da criança desestabilizou Pongsakorn Saengtham, transformando-o em algo totalmente inesperado para os dois homens que olhavam aquela cena.
Pete tomou a criança no colo e se foi.
Dois pijamas na noite, um agarrado ao outro, correndo em direção ao carro e para longe de dois tios totalmente assustados.
Um único pensamento passava pela mente dos dois:
"O que Pete tinha dito ao menino? O que Syn tinha a ver com tudo isso?"
☆☆☆☆☆☆
Horas depois
O telefone de Vegas tocou e ele se virou na cama, buscando o aparelho na mesinha, abandonando o outro ser que ocupava sua cama.
— Vegas, venha me ver. Por favor. Vamos dar uma trégua. Amanhã você pode me odiar de novo. Não me deixe dormir sozinho hoje... por favor.
Ele queria dizer não, mas foi o terceiro pijama a deixar a casa naquela noite. Macau sentia o desespero do irmão e o viu afastar-se da casa.
Ele sabia desde o início que Pete e ele sairiam feridos desse embate. Mas não podem deixar o menino ter esses episódios de estresse.
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Amor Imprevisto #VegasPete
FanfictionOne shot, concluída. Onde Pete descobre que tem um filho. Onde Vegas descobre o segredo de Pete. Aviso aos navegantes 🔞#VegasPete🔞 A ambientação não é precisa. A linha do tempo obedece à memória dos personagens e pode...