Anastásia
Desço do carro vendo o tamanho do avião, é maior que qualquer.
Eu olho para a escada que tem para entrar dentro do avião e começo a subir no avião. Eu entro e uma mulher pede minha passagem.
- Olá, boa noite, eu preciso da sua passagem. - a Aeromoça fala e eu entrego a passagem. Ela me olha e estreita os olhos.
- nós não aceitamos passagens roubadas. - ela fala e a expressão no meu rosto muda totalmente.
- desculpa... Não te entendi...
- eu não aceito passagens roubada, e olha essa roupa. Tota fudi- - antes que ela pudesse terminar o piloto chega. Eu sinto meu rosto relaxar totalmente, minhas bochechas queimando. Eu olho para ele e ele faz um sinal com a cabeça para mim sentar, eu sento e ele volta para a cabine. Eu olho para a aeromoça que está revirando os olhos para mim.
Mas depois sorri.
- Boa noite a todos que estão viajando, mas, infelizmente vamos ter uma leve turbulência quando o avião decolar.
O pitolo fala e eu fico pensando como ele sabe disso sendo que nem decolamos ainda.
O avião começa a andar.
E decola indo para cima das nuvens. Não dá para ver muita coisa pois está de noite.
Um garoto de cabelos pretos está do meu lado, me olhando de um jeito curioso.
- qual seu nome? - O garoto pergunta e eu sorrio, adoro crianças.
- Anastásia Martins. - eu falo e ele sorri, animado, talvez. - e o seu? - eu complemento perguntando.
- Apolo. - ele responde.
- cadê seus pais? - eu pergunto e ele me olha, os olhos dele brilham, Apolo aparenta ter quatorze anos.
- meu pai está trabalhando, e tive que vim viajar com meu tio. - o avião começa a balançar agressivamente, e eu me seguro no banco, Apolo faz a mesma coisa, eu e Apolo nos seguramos com Toda a força possível.
O avião volta ao normal, mas Apolo está chorando.
- Ei, Apolo, já passou - eu coloco as mãos na costas de Apolo, a respiração dele está pesada e rápida, e ele está chorando. Eu tento tranquilizar ele, mas Apolo não para.
- está tudo bem, Apolo. - eu afirmo e ele levanta o rosto, e se ajeita no banco, eu tiro as mãos das costas dele e me ajeito também.
- Já parou? - Ele pergunta se virando para mim me olhando nos meus olhos, eu vejo que seu cabelo está atrapalhando sua visão então para não atrapalhar eu ajeito o cabelo dele com os dedos, e depois ele ajeita melhor.
- sim, já parou. - Eu confirmo, colocando meu cabelo para frente.
- Desculpe ter chorado... - Apolo diz e eu faço um sinal com a cabeça
- Tá tudo bem, não me encomodou, e é normal, eu acho - Eu falo e ele sorri fracamente.
Ele se ajeita no banco e limpa o rosto molhado por causa das lágrimas.
- você gosta de cachorros? - Apolo faz uma pergunta aleatória e eu sorrio, amarrando meu cabelo em um rabo de cavalo.
- não, eu prefiro gatos, mas não tenho nada contra quem gosta de cachorros. - eu falo e ele assente.
- Ah, que bom, eu gosto de gatos também, mas não gosto que eles me mordam ou me arranhem. - Apolo fala e eu sorrio. - você tem gatos? - Apolo complementa com uma pergunta
- eu tinha uma, o nome dela era Emy, mas ela fugiu e brigou na rua, e depois morreu atropelada - eu Pauso para me ajeitar no banco desconfortável do avião, esse avião tem bancos péssimos - E depois disso... Nunca mais tive gato nenhum, e nem cachorro. - eu complemento e percebo que, Apolo esta olhando para mim tão concentrado que os olhos brilham.
- Entendi... Que triste, você perdeu sua gata a emy. Ela era de que cor? - ele pergunta
- branca, com manchas pretas, principalmente no rosto. - eu falo e ele assente.
- ah, sim. - ele diz e eu sorrio.
- você faz o que no tempo livre - ele me pergunta e eu sorrio
- cuidar das pessoas. - eu falo e ele ri
- você pode cuidar de mim né? Eu não aguento mais viajar. - ele pergunta e eu sorrio.
- é mesmo? - eu falo ironizando tudo.
- é sério - ele fala e eu erguo as sombrancelhas.
Coloco a mão no bolso do meu casaco, e, de lá tiro um cartão - escrito meu número e embaixo dizendo "cuido de crianças, adultos com deficiência e idosos" Ele olha o cartão e sorri.
- obrigado - ele diz e eu assinto.
- não agradeça, fale com o seu pai, e pede para ele me chamar. - eu falo e ele assente.
- você mora aonde? - Apolo pergunta e eu sorrio.
- Chicago - eu falo e ele sorri
- eu também! - ele fala muito animado.
- que legal. - eu digo e ele pega o telefone que vibrou a segundos atrás.
- o que era? - eu pergunto curiosa.
- meu tio, ele perguntou se estava tudo bem aqui, já que ele tá na cabine - eu estreito os olhos, sentindo meu coração acelerar. - Ele é o piloto. - eu sinto minhas bochechas rosadas.
- o que foi? - Ele pergunta, ele percebeu.
- Que legal, querido - eu digo tentando disfarçar meu fetiche por um piloto gostoso.
- É né, ele é aquele que te ajudou a entrar, quando a aeromoça te proibiu - Quando ele fala isso eu sinto meu coração acelerar de desejo.
- Qual o nome dele? - eu pergunto e Apolo sorri.
- Henry - Apolo diz e os olhos dele brilham de orgulho do tio.Sera que ter amor a primeira vista e conhecer o sobrinho dele é bom?
Eu penso e olho para apolo.
- que nome lindo. - eu falo e sorrio.
Eu falo e ele sorri.__________________________________________________
O avião pousa e o piloto fica ao meu lado, o Henry.
— Apolo, você está bem? Vá dormir, temos uma viajem! Depois dessa! — ele fala e Apolo olha para mim.
— eu vou ficar com ela! — Apolo diz determinado.
— eu cuido dele, não tem problema — Eu falo entregando o cartão, ele olha para mim desconfiado, mas assente com a cabeça.
Eu e Apolo vamos para fora do avião e Henry, o piloto, chega com o mala de Apolo. Antes que eu e Apolo entrar no carro Henry coloca os lábios perto dos meus lábios dizendo
"Cuide dele, se não eu te mato, Anastásia" quando ele fala isso eu sinto minhas bochechas queimar e ficarem vermelhas, e meu corpo relaxar totalmente.
Eu assinto e entro no carro e depois Apolo entra, eu fico me perguntando como ele sabe meu nome sendo que nunca falei com ele.
Quando saímos do aeroporto de carro eu vejo uma placa escrito "Los Angeles".
Eu sorrio porque era meu sonho vir para Los Angeles. —, uma fez eu falei para Sr. Ruth que meu sonho era ir para Los Angeles. E ela sempre falava que um dia eu iria. Mas eu nunca coloca fé
O carro anda e eu olho para Apolo que, agora, está acariciando o próprio braço.
— Você tá nervoso? — eu pergunto e Apolo me olha vigorosamente.
— É que eu nunca fiquei longe do meu tio. — Apolo diz inseguro e eu assinto.
—vai ficar tudo bem. — Eu digo e ele sorri fracamente.
— O.K., então. — ele fala pegando o telefone que não vibrou , mas mesmo assim entra no contato do tio. — E se acontecer algo? — ele acrescenta em dúvida e eu coloco a mão no joelho de Apolo tentando tranquilizar ele.
Ele respira fundo.
— não vai acontecer, Apolo. — eu falo e ele assente. O carro para em um hotel, só que o estranho é que eu não vi nenhum hotel para mim ficar. Apolo desce do carro e eu também.
— isso é coisa do seu tio? — eu pergunto colocando um óculos escuros por causa do sol forte.
— só pode ser. — ele fala e eu começo a andar para dentro do hotel, e Apolo me segue.
Eu entro dentro do hotel , a decoração insisti em marrom e branco, com colunas grossas e grandes com quadros no meio do hotel. O decoração também contém plantas e leds.
Eu vou até a recepção, o balcão é marrom claro.
— bom dia, reservou? Qual seu nome? — A moça do hotel pergunta.
— Anastásia Martins e Apolo — eu falo e ela olha um papel.
— Esta no nome do Henry Dree. Ele é seu marido? — Eka pergunta e eu sinto minha mente explodir.
— Não, ele é o tio do Apolo. — eu falo tensa.
— claro! O quarto é 56.790 tenham um ótimo dia — ela me entrega a chave, onde tem escrito o andar. Eu entro no elevador e Apolo também, me olhando com uma cara de quem está com fome.
— Estou com fome — Ele diz e eu rio baixo
— vamos ver algo para comer, Apolo. — eu digo e ele ajeita o cabelo dele.
— Este hotel é chique! — ele afirma e eu sorrio
— É, bem chique. — eu falo e ele coloca mão numa das mechas do meu cabelo
— a cor é tão linda... — ele fala e eu sorrio
— o seu também é, Apolo. — eu falo e ele ri, soltando a mecha do meu cabelo e olhando o contato do tio dele de novo, ele parece estar tão inseguro. Eu sorrio para Apolo, tentando tranquilizar ele, mas é impossível. Nós entramos no quarto e arrumamos nossas coisas.
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Quando Meu Mundo Acaba
RomanceAnastásia veio de uma família humilde, ela cresceu em Chicago, mas nasceu em Washington. Ela sempre foi pobre, não tinha muito dinheiro, e sempre que podia trabalhava para ajudar seus pais. Mas ela não reclamava, não tinha problemas com ninguém. Ela...