𝑀𝑒𝑢 𝐷𝑜𝑐𝑒 𝑅𝑜𝑚𝑎𝑛𝑜 || 𝐽𝑢𝑙𝑖𝑢𝑠 𝐶𝑎𝑒𝑠𝑎𝑟 𝑋 𝑅𝑒𝑎𝑑𝑒𝑟

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~♡ S/N ♡~

Eu havia acabado de acordar, a luz fazia presença em meu rosto. Me levantei da esteira de palha com as minhas acostumadas dores nas costas, vida de classe baixa é ruim.

S/N: Mãe? – Chamei pela Rosa, um nada me respondeu, então fui andando até para fora de casa, e então vi ela conversando com Ehmani a mãe do meu amigo Sebastião.

O Velabro estava em movimentação, o porquê eu não sei. Rosa rompeu o grande assuntos entre ela e Ehmani, virou surpresa para mim, dizendo:

Rosa: Ah! Filha, acordou bem na hora que eu e sua tia Ehmani estávamos conversando sobre lhe arrumar um bom homem para ter filhos.. – Ela fala com uma voz insistente.

S/N: Nem pensar! – Ri de nervoso – Eu não vou me casar e ter filhos com NINGUÉM! – Eu havia aumentado o tom da minha voz, eu poderia ter ficado quieta...

Rosa indignada pela minha audácia em aumentar a voz para ela, me deu um tapa na bochecha, não tinha ficado a marca, mas doeu. Ehmani observando a situação toda ficou surpresa pelo tapa que Rosa deu em S/N.

S/N olhou para mãe com a mão onde ela deu o tapa e disse:

S/N: Nessa casa eu não fico mais!! – Os olhos começam a cair lágrimas – Fui para dentro de casa correndo, peguei um saco de juta e lá coloquei todos os pertences, inclusive minha roupa favorita.

Rosa: Já era pra ter ido embora há um tempo!! – Rosa ainda do lado de fora disse com irritação no olhar, mas no fundo se sentia culpada por ela querer a abandonar daquela forma, ela não sabia o que poderia acontecer com S/N ali nas ruas.

Após colocar todos as roupas, procurou por aqueles fios de cipó que ficavam espalhados pela casa: Para qual utilidade? Ninguém sabe. Andei aos cantos e vendo que tinha um enorme fio debaixo da palha o peguei e amarrei por volta do saco, ele não estava pesado pois tenho poucos pertences. Quando finalmente decidi sair com muita certeza, do lado de fora, olhei pra ela com desprezo e apressei os meus passos, indo para o norte bem longe da região.

30 minutos de caminhada se passaram quando cheguei a um local completamente quieto e grande, com estrutura bonita, um local que eu nunca teria visto na minha vida. Já cansada pelos 30 minutos andando, fui até as escadas com a respiração ofegante, sentei ali e logo me deitei para relaxar, fechei meus olhos e comecei a dormir...

Depois de tanto tempo dormindo, senti algo me tocando e falando: "Acorda", quando abri meus olhos, me deparei com Sebastião e minha amiga Berta, não gostava muito de Berta mas ela era minha amiga de qualquer forma. Me levantei da escada, ficando sentada e logo disse:

S/N: Como me encontraram aqui!? Eu não quero ir pra casa! – Surpresa ao realmente saber que eram os dois em carne e osso, Sebastião falou:

Sebastião: Não temos tempo pra brincar e ficar de decisão, você precisa vir, sua mãe te ama! – Ele insistiu.

S/N: Eu não quero ficar perto daquela VADIA! – Começo a ficar irritada pela insistência do Sebastião.

Berta: S/N!? Meça suas palavras antes de falar de alguém que você deve favores, ela é sua mãe! – Disse Berta, indo contra a fala da garota sobre Rosa.

S/N: Se você soubesse ao menos que ela me deu um tapa porque eu não queria ter filhos com essa lombriga morta que a gente chama de Sebastião!!! – Ela aumentou o tom de voz, com raiva e desprezo pelo Sebastião sem ele ter 1% de culpa.

Sebastião abriu os olhos surpreso pela revelação, ele ficou preocupado e cogitou:

Sebastião: E-eeeh... Bem, eu não gosto de relacionamentos.. Eu não sinto atração em ninguém independente de quanto essa pessoa tenta me conquistar. – Sebastião ficou vermelho e começou a suar frio.

Até aí eu e Berta descobrimos que Sebastião não curtia romances, não havia nome para aquilo. Abri meus olhos surpresa e gaguejei dizendo:

S/N: Entendo.. Bem, agora que já esclarecemos as coisas, poderiam me deixar só aqui..? Eu não quero olhar para a cara daquela mulher inconveniente...

Berta revirou os olhos enquanto seus braços estavam cruzados e avançou pra cima de mim, reclamando:

Berta: Aah mas você vai com a gente SIM! Você acha mesmo que é você que escolhe se fica ou não? – Berta debocha e me desafia.

S/N: E você? Acha mesmo que é você que decide sobre a minha vida, sim ou não? – Respondeu eu rebatendo o deboche de Berta.

Berta indignada pela ousadia de S/N, começou a ameaçar a própria "amiga":

Berta: Olha aqui garota, fala mais uma vez assim comigo ou você vai-

Uma voz masculina e séria interrompeu a ameaça de Berta:

???: Vai o quê? – Um homem alto, branco de cabelos escuros disse, atrás de S/N, era o poderoso e famoso Júlio César.

Berta arregalou os olhos quando viu César em carne e osso em sua frente, ela gaguejou e curvou-se diante dele, dizendo:

Berta: J-Júlio César... Oh meu Deus, Sebastião!? Curva-se para César!! – Ela disse apressadamente.

Júlio César: Não precisa se curvar, mas vá embora todos vocês, menos essa moça morena. – Ele olhou para todos com desprezo, menos para S/N que o olhava com medo.

Continua! <3

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