Capítulo 1

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Abri os olhos lentamente, sentindo o peso da exaustão. O silêncio da manhã o envolvia, mas minha mente estava longe da tranquilidade e preenchida de dor. A luz do sol filtrava pelas cortinas, iluminando o quarto com um brilho suave. O cheiro de café frio e o som do relógio marcando 06:00 me fizeram lembrar da noite anterior. A dor e a raiva ainda queimavam dentro de mim.

Sentei na cama, passando as mãos pelos cabelos. O dia começava, mas eu ainda estava preso nos pensamentos da noite anterior. A morte do meu pai não foi um acidente, eu sei que não foi. E agora, sem a ajuda da mamãe, eu preciso descobrir quem foi capaz de tirar a vida dele.

Mal pude levantar, e a mamãe já estava me chamando para descer e tomar o café que eu tanto estava sentindo o cheiro. Mais um dia ruim, onde eu me sinto culpado. Eu não sei qual eu mais sinto, a dor ou a fúria, a raiva que me deixa tão vermelho e odeio isso. Preciso de respostas e justiça por ele. Mas me sinto tão perdido e sozinho. Minha mãe não acredita que ele foi morto, porque segundo ela, ele era o homem mais bondoso e espetacular no entretenimento da dança que ele tanto amava e me fez um dia gostar também.

Eu vou investigar até o último minuto da minha vida até eu encontrar, porque eu não aguento.

Decidi levantar, descendo as escadas e seguindo o cheiro do café e provavelmente torradas que ela tanto amava fazer para ele... meu pai. Terminando de descer, já vejo a silhueta da minha mãe na pia.

- Oi, mãe.
- Bom dia, filho.

Ela soltou um sorriso, se virando ainda com um pano na mão. - Quer comer? Fiz panquecas que você ama. Disse com sua voz suave, sorrindo delicadamente outra vez.

- Obrigada, mas não, omma.

A voz permanecia cabisbaixa, e claro Sr. Park percebeu isso. Se aproximando delicadamente com passos pequenos, ela vai até Jimin.

- Está se sentindo bem, Minie?

Jimin sentiu as mãos macias e quentes em sua pele. - Quer que eu prepare um chá?

As mãos que estavam em suas bochechas foram para o cabelo rosa em tom de pêssego, arrumando algumas mechas.

- Não precisa, omma, estou bem.

Pegou a mão de sua mãe, fazendo carinho e tirando delicadamente de seus cabelos. Estava com medo de dizer as próximas palavras.

Ele queria ir no Studio abandonado de Park Jungsung, mas estava com medo porque ele não queria só dançar como sempre fazia; ele queria achar mais pistas da morte de seu pai. Pense se ele desapareceu por causa da dança; logo, as pistas estão onde ele fazia a dança ser tão mágica, certo? Mas tomou coragem.

- Omma... - Chamou com a voz calma.

- Sim?

- Vou no Studio do papai.

- Dançar de novo, Minie? Você sabe que não precisa avisar mais. Falou virando para pia.

- Não, omma, dessa vez eu vou procurar provas de que meu pai não morreu em um acidente. Mataram ele, e eu sei disso.

Os pratos que a Park estava lavando, um deles caiu. Jimin se assustou, assim como ela. Jimin sabe, sabe que ela se importa e que isso afeta ela. Ele não queria ter visto, mas já viu ela chorar diversas vezes.

- Jimin... ele sofreu um acidente, você viu o corpo dele... nós vimos. - A última frase veio com um fungar, estava prestes a chorar. - Ele estava deformado, ninguém de fato comprovou que era ele; a polícia só ignorou, como se tivesse sido paga pra isso.

Se aproximou de sua mãe, pegou a mão da Park e fez ela olhar nos seus olhos. - Omma... mataram ele, e eu sei disso.

O olhar da sua mãe era de reprovação, mas ela suspirou e assentiu. - Tudo bem, só volte para o almoço, vou fazer seu prato favorito.

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⏰ Última atualização: Nov 18 ⏰

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