Só o Amor Pode Curar

Capítulo 2 - Pesadelos virando realidade

𝐍𝐚𝐭𝐚𝐧𝐚𝐞𝐥 𝐏𝐎𝐕

Mais uma vez nesse escritório fechado e sufocante, dessa vez em um novo hospital com novas pessoas e um novo começo, não que eu goste de novos começos, mas as vezes eles são bons e bem necessários.

Me arrumei para atender os pacientes e o primeiro paciente era um idoso, tive que ter muita paciência pois ele estava com dor no peito e percebi que o ritmo cardíaco dele estava lento, logo chamei uma enfermeira.

- Diga que ele precisa fazer uma bateria de exames, o ritmo cardíaco dele está muito baixo.

- Como quiser senhor -ela olha para mim e pisca, me fez querer vomitar- bem Senhor, espere na sala de emergência que eles já farão os exames.

Conforme as horas iam passando eu atendia mais pessoas com mais problemas e isso estava me cansando, eu estava me arrumando para mais um atendimento quando uma enfermeira me chama com urgência.

Aparentemente um paciente sofreu um acidente de carro e ficou gravemente ferido, como eu era o único médico de plantão atrasou tudo e eu tive que ajudar ele, por sorte eu consegui ajudar o pobre homem, senti uma certa pena dele.

- Senhor Natanael eu estava pensando se-

- Desculpe senhorita, eu não posso -acabo interrompendo ela, que sai aos prantos- maravilha...

- Agiu como um babaca -um rapaz fala olhando para mim- Parabéns.

- Escuta aqui, não se meta na minha vida -olho para ele com uma certa curiosidade- e você seria?

- Não é da sua conta -ele sai apressado e sem dar explicações-

- Estranho... Cada gente esquisita...

Volto para o consultório e vejo que meu turno acabou, começo a limpar a sala para o próximo médico e arrumar as fichas dos pacientes, enquanto eu fazia isso uma garota veio até mim apressada.

- Desculpe doutor, mas eu preciso do senhor!

- Meu turno acabou, vou para casa -eu falo pagando minhas coisas- passar bem senhorita.

- Você viu um cara tatuado de olhos claros? -ela pergunta esperançosa- ele é meu amigo, preciso dele!

- A sim o grosseiro ignorante? -falo lembrando do rosto dele- o nome dele seria?

- Ethan Jones, ele precisa me cobrir, aconteceu uma emergência em casa!

- Sinto muito, mas ele saiu a 5 minutos atrás -falo olhando o horário- Ache outro alguém para substituir você senhorita.

Ela resmunga e sai andando irritada, apenas ignoro e vou até o estacionamento pegar meu carro, vejo esse tal Ethan fumando e olho para ele.

- Olha o pulmão, daqui a pouco você morre cedo.

- Vá se foder! É o que eu quero mesmo.

- Educado você né? -falo e entro no carro- idiota...

Dirijo até minha casa ouvindo algumas músicas antigas e cantando algumas, como sempre desrespeitando algumas regras de trânsito, nunca perde a graça isso, logo chego em casa e abro a porta.

Meu Golden me espera abanando o rabo de felicidade e eu o abraço, fico feliz por ter a companhia dele já que foi o único que restou.

Eu tinha 2 gatos, um morreu envenenado e o outro de velhice, eu os amava mais do que tudo e jurei que nunca mais teria um animal de estimação, até esse lindinho aparecer na minha vida e me conquistar, o Zeus salvou a minha vida e a minha sanidade mental também.