2. ᴀ ʜɪꜱᴛóʀɪᴀ

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Correr entre as árvores sempre foi algo que eu gostei de fazer desde que virei vampira, sentir a adrenalina de subir em uma montanha enorme

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Correr entre as árvores sempre foi algo que eu gostei de fazer desde que virei vampira, sentir a adrenalina de subir em uma montanha enorme. Sempre gostei dessa adrenalina, embora nós vampiros não sentindo emoções iguais os humanos, não é mesma emoção.

Quando eu e minha família nos mudamos para Forks em 1936 foi algo que me deixou com raiva. Os lobos estavam aqui, no começo teve discussão por terras, então como Carlisle é um homem muito diplomático ele propôs um tratado. Os lobos ficavam do lado deles e nós vampiros do nosso lado da terra dívida.

Os anos foram se passando e eu me via perdida naquela cidade, não havia nada para mim em Forks. A existência humana começou a ser desagradável em meus olhos. Sempre foi eu e meus irmãos, nunca tivemos outros amigos, sempre foi nós seis. Nunca um humano chegou a ser tão próximo de nós.

Os pensamentos começaram a dominar a minha cabeça, o fascínio por querer ir embora, de ser livre. Cada humano que eu olhava eu queria afundar meus dentes no pescoço até não haver nenhuma gota de sangue, eles são vulneráveis e inocentes. Isso é perfeito para alguém que entrou em decadência e abstinência.

O queria ser alguém com os próprios princípios e razões, a própria atitude. Os pensamentos tomaram tanto do meu consciente que eu me perdi, ao ponto de eu me olhar no espelho e me ver com minhas roupas encharcadas de sangue, meus dentes, boca e olhos estavam vermelhos. E o pior, eu queria mais, precisava de mais e mais.

Comecei a sair no meio da noite, a floresta era o melhor lugar de consolo naquele momento, o som das árvores se movimentando, os animais de fundo. Tentei me encontrar na paz e na calma da floresta, até que eu achei um garoto.

Ele tinha um caderno nas mãos, ele estava desenhando as altas árvores que tinha ali. Me aproximei lentamente, como uma leoa faminta, eu podia sentir o gosto do sangue.

Meus olhos atentos analisavam cada movimento, todos seus movimentos eram vulneráveis e desprotegidos, perfeito. O vento sobra a meu favor, carregando o cheiro da presa em minha direção, enquanto eu me movia silenciosamente pela a grama alta, cada músculo pronto para a ação.

Enquanto eu me aproximava atentamente, fiquei mais rígida, senti meus músculos se contrairem a espera de atacar a presa. A velocidade para atacar o garoto, ele nem percebeu, a velocidade que nenhum humano poderia sentir ao ser atacado. Primeiro quebrei o pescoço, para que ele não morresse com dor.

Fui logo em seu pescoço, o gosto era tão bom que eu não conseguia conter meus instintos de parar, eu não conseguia. O seu corpo ficou irreconhecível, soltei o seu corpo no chão. Eu respirava fundo com a intensidade, olhei ao redor, meus olhos foram para o chão e eu vi eu cadáver.

Parecia que eu não me lembrava do que eu tinha acabado fazer. Minha roupa estava grudada no corpo, mãos cobertas de sangue. Então, minha ficha caiu! Eu tinha me tornado uma vampiro compulsiva, eu não iria parar até está saciada. Os animais da minha dieta não iriam resolver a abstinência que estavam dentro de mim. Eu precisava de ajuda e só uma pessoa que poderia me ajudar, Carlisle.

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