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Joshua pov'

Nós vencemos! Era de exatamente isso que eu precisava para melhorar a minha vida, eu oficialmente era o capitão apartir daquele momento. Grito de felicidade enquanto sou levantado pelos meninos do time, a não ser por Nicolas.

Ele me encarava com raiva e inveja, encarava assim com razão! Aliás, eu sou o novo capitão.

As líderes de torcida vibravam com a minha vitória, gritavam, levantavam os seus pompons. Principalmente, a capitã das líderes de torcida, ela vibrava com a minha vitória.

Sento na arquibancada para beber água, enquanto os meninos fazem o mesmo que eu. E em frente quase no final da arquibancada estava as meninas que começaram a treinar as coreografias. Isso vai ser bom de assistir.

(Coloquem a música que está na mídia para tocar agora.)

Colocaram para tocar a música e começaram a ensaiar a coreografia que já estava completa provavelmente, mas devem estar passando até ficar perfeito.

A cacheada toma a frente andando em frente para começar. Começa a dançar mexendo a cintura e sua bunda.

- Isso delícia, rebola assim para mim. - O idiota do Marcus junto de Nicolas gritam para ela. E vejo o olhar envergonhado dela olhando para as meninas quando chegaram do seu lado na coreografia.

Esse vagabundo deixou ela tão desconfortável que ela desfez o nó que estava em sua blusa larga.

Mas mesmo assim, ela continua a dançar, e confesso, que morena é essa?

Ela balança o seu corpo com movimentos ágeis e rápidos, que requer toda a concentração dela.

E por fim, ela acaba a coreografia. Com aplausos altos das meninas por ela ter feito um ótimo trabalho, e ela abraça todas elas. Mas, os aplausos não eram só das meninas, pelo visto, dos garotos também.

- Ei Any, quando você vai parar de se fazer de difícil e deixar eu foder você? - Nicolas pergunta e logo depois começa a rir com os garotos. Que garoto imbecil, nojento. Mas, agora eu sei o nome dela, Any.

- Porque você não aproveita que está jogando algumas coisinhas no lixo, e aproveita e se joga nele, lixo deve ser jogado no lixo, não é? - Ela diz tendo as risadas das meninas acompanhando a dos garotos junto zoando ele, enquanto ele tem o rosto sério. Ela tem garras afiadas. E pior que eu gostei.

As garotas e os garotos começam a sair até sobrar apenas eu e ela com algumas papeladas. Ela parece estar meio abatida pelos comentários dos idiotas. Então resolvo chegar por trás dela.

- Você não está assim por causa do comentário daqueles idiotas, né? -  Ela se assusta ao ver que eu ainda estava ali, enquanto eu estou sentado acima do degrau que ela está.

- Pensei que não houvesse mais ninguém, e porque ainda está aqui Beauchamp? - Não ouvi a resposta dela. Mas ouvir o meu sobrenome na boca dela foi algo que meus ouvidos gostaram.

- Ainda não me respondeu Any. E parece que alguém andou perguntando sobre mim. - Digo olhando para ela com um olhar sugestivo e provocativo.

- Digo o mesmo para você. - Ela me devolve a provocação. Ela sabe brincar aqui.

- Quero que me responda! Está abatida por causa daqueles idiotas? - ela ouve atentamente, olha para o chão e depois olha para mim novamente. - Porque? Eu vi você respondendo ele e dando o troco que ele merece. Porque ainda assim 'tá abatida?

- Não é assim que funciona, eu tinha parado de estudar um tempo por aqui, já faz 4 anos, e me mudei para outra escola, por causa de bullying, ainda mais dos garotos, mas mesmo assim, tive que ficar desses quatro anos, um ano em casa, porque não aguentava ver ninguém depois de tanta coisa que colocaram na minha cabeça, e as únicas pessoas em que vi nesse tempo foi minha mãe, meus três melhores amigos, minha tia e os meus primos pequenos.  - Ela acaba de falar. E é como se tivesse caído um balde de água fria em mim. Nunca teria imaginado que ela passou por isso tudo se ela não tivesse me contado. Tudo por causa desses idiotas.

- Any, nem sei o que falar e como falar. Eu nunca imaginaria que você tinha passado por tudo isso, por culpa daqueles idiotas. - Ela olha com um olhar pequeno, cheio de dor, e com os olhos brilhando pelas lágrimas que estavam ameaçando vir.

E por um empurro momentânea do meu coração e da minha mente. Eu abracei ela cruzando os meus braços em sua cintura e ela me abraça colocando os braços dentro do meu abraço e se encolhe.

Sinto a minha regata umedecer com suas lágrimas, e começo a subir a minha mão e coloco em seu cabelo fazendo um carinho. Sei o quanto ela precisa disso, ela não se abriria comigo se não precisasse desabafar e de um abraço.

- Ei ei, vai ficar tudo bem tá? - Coloco minha jaqueta em seus ombros quando vi que estava começando a ficar frio e mudar completamente o tempo, estava vindo uma chuva bem do nada. - Vem, eu te levo para casa. - Hoje não teve aula para ninguém, estamos na semana de início das aulas. Ela tenta recusar mas sou mais rápido.

- Não aceito não como resposta, morena. Tá começando a esfriar e já tá começando a chuviscar. Não são modos de um cavalheiro como eu, deixar uma dama como você, ir na chuva no estado que está. - Ela sorri com o apelido e com eu chamando ela de dama. Ela incrivelmente, aceitou o meu 'convite' para eu levar ela.

- Então vamos, príncipe. Uma princesa como eu, não pode chegar em um estado deplorável em minha humilde residência. - Talvez. Apenas talvez, meus olhos brilharam quando ela me chamou de príncipe.

- Claro, para irmos mais rápido, se me conceder. - Ela assente com a sua cabeça. Então pego ela no colo, e ela arregala os olhos quando eu começo a correr.

- Beauchamp, me coloca no chão, eu estou de saia! - Ela fala colocando uma de suas mãos na saia, e a outra em meu ombro. E olho atentamente para ela.

- Não tem ninguém aqui além de mim e você. E não se preocupa, eu não sou tão tarado ou atirado para tentar ver. - Ela olha com a testa franzida com descrença. -

- Claro que não vai ver! Agora me deixe no chão, eu sei andar sozinha Josh. - Ela fala irritadinha, e eu não deixo ela descer do meu colo e continuo andando, já estando pelo refeitório.

- Já estamos chegando na minha carruagem senhorita Any! - Ela me olha com mais raiva -

- Joshua, me coloca no chão agora!! Eu estou mandando. - Ela fala dando leves tapas no meu ombro. E começo a rir com a irritabilidade rápida dela.

- Chegamos, calma! - Falo colocando ela em cima da moto, e ajeitando a minha jaqueta nela, sentindo uma any me ignorando. - Ei, não fica com raiva de mim, eu já te soltei! Não fica com raiva do Seu príncipe Majestade. Tenho que levá-la para casa. Me desculpa.

Ela, por mais que queria me ignorar, virou para mim e falou:

- De fato, tenho que ir para a minha casa, e desculpas completamente aceitas meu príncipe.

Continua..
Finalmente uma cena
inteira de beauany, espero que
não esteja exagerado.
E aviso! Está vindo certas coisas
por aí, coisas muito boas!
Vou soltar uma delas no próximo
Capítulo. Beijos da autora. 💋
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O homem ideal.Onde histórias criam vida. Descubra agora