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Na segunda feira de manhã acordei bem cedinho para comprar pão fresquinho na padaria que tinha do outro lado da rua

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Na segunda feira de manhã acordei bem cedinho para comprar pão fresquinho na padaria que tinha do outro lado da rua.

Assim que cheguei em casa,não demorou muito para Renêr aparecer na cozinha bem arrumado,o terno que ele vestia parecia que foi feito em seu corpo,lhe caia perfeitamente.

Seus cabelos estava bem escovado para trás.

_Bom dia(disse vindo até mim e deixando um beijo no topo da minha cabeça)

_Bom dia

Renêr me tratava como se eu fosse sua filha,e isso aquecia meu coração

Eu realmente fico feliz por minha mãe está junto de um homem como ele,e lindo de se ver o jeito que ele olha para ela,os olhos deste homem brilham,e minha mãe está igual.Ela o ama.

_E minha mãe?(pego um pão e uma faca para passar manteiga,em seguida olho para Renêr)

_Ficou na cama,Está com dor de cabeça,Bom...agora preciso ir (O mesmo se levanta e ajeita o paletó)

_Mas você só tomou um pouquinho de café

_No escritorio eu como algo,não se preocupe(Renêr puxa a pontinha do meu nariz com cuidado e sorri)Até mais

_Até (o homem caminha para fora do comodo)E ver se come algo mesmo(digo alto)

Assim que término meu café,pego uma bandeja e coloco ali uma xicara de café,pão e outras coisinhas que minha mãe gosta. E vou até seu quarto,quando bati na porta,rapidamente ela mandou entrar.

_Mãezinha(ponho primeiro minha cabeça para dentro do quarto e logo depois entro)Bom dia

_Bom dia meu amor(E então eu ganho um lindo sorriso,o sorriso que ganho todos os dias,e que nunca vou me cansar)café na cama,que filha carinhosa(diz assim que coloco a bandeja em cima da suas coxas)Obrigada

_Tomou remédio?Renêr me disse que estava sentido dor de cabeça

Marta pega a xicara de café e sopra antes de experimentar o líquido.

_Já sim,não se preocupe

Fiquei conversando com ela mais um pouco,até a mesma terminar de comer,e depois levei tudo para cozinha para lavar.

Estava cantando baixinho quando ouço um barulho de vidro se quebrando,ao me virar vejo Leo abaixado pegando os cacos.Deixo a louça de lado e vou o ajudar.

Assim que me abaixo para pegar os cacos, ele diz que não precisava de ajuda,porém eu continuo o ajudando.

Claro que ganhei um corte no dedo,mas nada de mais,coloquei a ponta do dedo na boca até parar de sangrar e levei o resto dos cacos até o lixo.

Leo puxou uma cadeira e sentou,e agiu como se estivesse sozinho.Semicerro os olhos e cruzo os braços.

_Você não e muito bom em diz obrigada não é!?

_Eu não pedi ajuda. Então não direi obrigada. (Então ele foca seus olhos azuis em mim,com um sorriso sinico nos labios)

Senhor me der paciência...

Porque a vontade de atirar esses copos nele e grande.

_Você e um idiota mesmo(fecho os olhos e respiro fundo)

Ele não responde,só continua me encarando com aquele sorriso sinico

Estou começando a odiar ele

Eu queria xingá-lo ,porém optei por ficar quieta,hoje e um belo dia para mim estragar por causa deste idiota.

Volto a lavar a louça em silêncio.O moreno continua na mesa tomando café,E assim que ele termina,o mesmo se aproxima com o mesmo sorriso sinico de mais sedo e coloca a louça suja na pia.

_Lava para mim mana(e então ele caminha para fora da cozinha)

Eu realmente estou começando a odiar ele.

Pego o pano que uso para secar a pia e vou atrás daquele idiota com quase dois metros de altura,ele havia acabado de entrar em seu quero e para minha sorte,ele deixou a porta aberta.

Com toda raiva que estava sentindo,entro no quarto e ele me olha de cenho franzido

_Sai do meu qua..

Não o espero terminar de falar e atiro o pano em seu rosto

Derrapante a raiva foi embora,e me deu uma enorme vontade de rir,e foi isso que fiz.Gargalhei tanto que tive que sentar na cama.

Leo retira o pano que estava colado em seu rosto e me encara como se quisesse me matar.Senti um arrepio percorrer todo meu corpo,nunca havia recebido um olhar daqueles,me deu um certo medo.

O mesmo vem em minha direção com rapidez.E antes que eu pudesse passar pela a porta,ele me agarrou pelo braço e me impresou na parede.Leo aperta meus pulsos enquanto me olha no fundo dos meus olhos com a mandíbula travada.

_Você ficou maluca?(sua voz saiu em um tom grave)

Eu poderia ficar quieta,mas aí eu estaria aguentando desaforo de marmanjo não é!?

E aguentar desaforo de Marmanjo e NUNCA.

_Fiquei. (Digo alto próximo ao seu rosto)Que foi? Não gostou?(Não consigo evitar um riso)

Leo aproxima seu rosto do meu mais um pouco.Estava tão perto que eu podia sentir sua respiração quente bater contra minha pele.

_Me solte... (minha voz saiu fraca,ele estava tão perto)Você está me machucando (mentir,afinal ele me segurava firme porém não chegava a machucar)

E então ele soltou meus pulsos se afastando e respirando fundo.

Porque ele está tão bravo?

Foi só um paninho,um paninho molhado e sujo...

_Sai do meu quarto (o mesmo aponta para porta sem me olhar)

_Ficou bravinha princesa?(o olhar que ele lança em minha direção me faz calar a boca e correr para fora do quarto)

O resto do dia foi bem tranquilo.Depois que terminei de arrumar a casa,fiz pipoca e assistir meu filme favorito e chorei horrores.

Minha mãe dormiu mais um pouco,e quando acordou disse que a dor de cabeça havia passado.

E claro que eu preparei o almoço,não sou tão boa na cozinha quanto minha mãe,mas sei preparar o básico

Durante o almoco só eu e Marta estávamos ali na mesa.Renêr só voltaria para casa as 5:30.E Leo não apareceu,acho que estava trancado no quarto ou havia saido de casa sem eu ter percebido.

Seus olhos azuisOnde histórias criam vida. Descubra agora