Prólogo

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Oiii

Tudo bem?

Vos trago mais um capítulo de Aurora de uma Nova Era, agradeço demais a vocês por estarem dando uma chance para a história, e eu juro que vocês não vão se arrepender!!

Espero que vocês tenham uma ótima leitura!

Votem e comentem bastante, quero saber tudinho do que vocês estão achando da história <3

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Recanto Perpétuo

10 ciclos de estações atrás


A maior, e mais bela, estrela do universo raiou naquele dia após o novo planeta girar mais uma vez ao redor de si mesmo. A gigantesca bola de fogo havia feito seus próprios raios iluminarem aquela terra como nunca antes, e ainda assim, naquele momento, ele estava indo embora, deixando que a Lua surgisse para que a noite tomasse conta de tudo.

O grande salão, que pertencia ao imenso castelo cercado pela neblina e pelo maior feitiço de ocultamento já realizado, estava sendo preenchido pelos próprios Perpétuos, cinco deles sentados em assentos vermelhos de pedra, imóveis, como se fossem as próprias estátuas que enfeitavam algumas áreas daquele salão.

Não estavam respirando, o oxigênio era simplório demais para eles, mas estavam ali; olhos atentos e afiados para subjugar a tudo e a todos ao seu redor, nada surpresos com o que acontecia porque suas vidas fizeram tudo ao redor ser bastante fatigante.

A Morte estava ali também, bem ao canto do salão, observando muitos bruxos — alguns dos mais antigos em existência — começarem a beber e comer, desfrutando a dádiva — ou maldição — de ainda estar vivo naquele plano, de terem a capacidade de se alimentar e desfrutar de tal prazer tão simplório conhecido por toda a humanidade.

Ela observava em silêncio, vendo os fios anis emaranhados em seus corpos, invisíveis para qualquer outro, menos para si que possuía a única lâmina capaz de cortá-los e lhes arrancar o último suspiro.

A Anciã estava bem do outro lado do salão, encarando a Morte observar os outros, sabendo que seu desejo por se alimentar parcialmente das almas que ceifava era tão forte quanto a beleza avassaladora que ela carregava. E ainda assim a Anciã também sabia como a Morte era justa, só capturando as pessoas que ela sabia que já haviam chegado ao fim de suas vidas, que não tinham mais direito de continuar um segundo a mais naquele plano, apenas as que as Justiças determinavam que deveriam morrer.

Um trabalho em equipe milenar e que funcionava perfeitamente bem.

As Justiças estavam sentadas no chão, as três de pernas cruzadas, olhos — que ninguém conseguia ver — fechados, mãos unidas e de costas uma para a outra, como um triângulo humano enquanto espadas de prata estavam cravadas no chão à frente de cada uma e um véu caía por cima de suas cabeças.

Aurora de uma Nova EraOnde histórias criam vida. Descubra agora