'menina doente.

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𝖺𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗏𝗂𝖾𝗐.

— 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐌𝐎𝐒 𝐈𝐑, 𝐌𝐀𝐃𝐀𝐌𝐄?

— podemos, querido. — ela fala sorrindo

fomos até o carro e nós entramos indo em direção a casa do jota e quando estávamos na esquina da casa dela já escutávamos o som.

chegamos e eu estaciono na porta, descendo do carro esperando minha namorada, assim que ela desce pego na mão dela e fomos até a área de dentro.

Assim que entramos já me deparo com a Júlia e eu só me pergunto oque ela tá fazendo aqui.

— amor, se você quiser ir embora a gente vai, tá? — falo pra minha namorada

— ir embora por causa da marmitinha da aldeia? duvido. — ela fala e eu rio

— DUDUCAAAA. — Barreto vem até a gente gritando

— oi barretinhooo, como 'ce tá? — ela responde abraçando o mesmo

— tô bem, as meninas tão lá dentro. — ele fala me dando um abraço e logo sai

— amor, vou lá dentro com as meninas, tá? — ela fala e eu assinto dando um selinho na mesma

Ela vai lá pra dentro e eu vou até a rodinha dos moleque.

— FALA TICO. — tavin é o primeiro a começar

— vai toma no cu, Otávio. — falo e eles riem

— esse tico é bravo, que horror. — neo diz e eu rio junto

— tua ex tá olhando pra cá. — Barreto diz

— pois é jota, oque ela tá fazendo aqui? — pergunto pro de dreads

— nem sei, ajota chegou aqui com ela e eu nem percebi, agora que liguei os pontos. — ele fala

— tá te comendo com o olho, Apollo. — tavin diz

— deixa olhar, qualquer coisa eu chamo a Duda. — falo e eles riem

— pau mandado demais. — eles continuam zuando

— ainda bem que o jotape tá calado, por que ele só falta deitar no chão de lama pra Khauane não sujar o pé. — barreto fala

— ou caralho, o alvo aqui é o Apollo. — jota diz nos fazendo rir

— só eu que vou pra cruz, né? — falo e todos eles assentem — bando de judas

Eles ficaram mais um tempo me zuando e eu sempre de olho em tudo principalmente na Duda.

Quando você tem uma "ex" doida e uma namorada estressada no mesmo ambiente que você, todo cuidado é pouco.

Saio dos meus pensamentos vendo a Duda de cara fechada olhando pra Júlia e eu sei que vai vim merda.

— ae família, vou ali no banheiro rapidao. — falo deixando meu copo em cima da mesa perto deles

Saio de perto deles, passo na Duda e aviso ela aonde vou, chego no banheiro e entro faço o que tenho que fazer e lavo as minhas mãos.

— oi apollo. — assim que abro a porta uma das melhores amigas da Júlia tá parada na minha frente.

— você quer o que?  — falo

— Júlia pediu pra te avisar que ela quer falar contigo. — bianca se escora na parede olhando lá pra fora, aparentemente nervosa

— manda ela falar com a minha mulher. — falo e saio de perto dela

— quem era? — Duda entra na minha frente e eu sorrio

— amiga da Júlia e falou que ela queria falar comigo, mandei ela falar com a minha mulher. — respondo e ela sorri me dando um beijo na bochecha

Só achei estranho que quando eu tava com a Duda, eu vi a Júlia saindo de perto da mesa que eu tava juntos com os meninos, devia tá conversando com algum deles.

olho pra Duda e ela tá com uma cara estranha olhando fixamente pra cada movimento da Júlia como se desconfiasse de alguma coisa, enfim, todo mundo louco.

— tua ex tava aqui com 'mo papão. — Thiago falo assim que eu chego perto

— tava falando o que? — falo pegando meu copo

— que queria que a gente fizesse a ponte pra vocês, por que ela ainda te amava, Dopre muito humilde mandou ela ir caçar outro pau por que o seu já tinha dona. — Thiago fala e eu rio

— menina maluca. — levo meu copo até a boca e quando eu dei o primeiro gole que eu engoli, eu sinto o copo saindo da minha mão com tudo

— tá maluco, Apollo? — duda tá na minha frente com o copo na mão ofegante

— oxi amor, oque foi? — eu disse sem entender

— a porra da Júlia botou 𝘣𝘰𝘢 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦, 𝘤𝘪𝘯𝘥𝘦𝘳𝘦𝘭𝘢 no seu copo. Quando a tal amiga dela tava falando com você na porta do banheiro, ela tava colocando aqui e os meninos nem perceberam. — fala de uma vez

— caralho, a gente real não percebeu. — neo diz preocupado

— eu vou matar essa menina. — ela fala tacando o copo no chão com ódio indo até a Júlia

— meu Deus. — eu falo indo atrás dela junto com os meninos

— POR ALGUM ACASO, VOCÊ É MALUCA? — Duda fala parando de frente pra Júlia

— o que foi, querida? — Júlia responde ela com um tom de deboche

— VOCÊ JURA QUE NINGUÉM VIU VOCÊ COLOCANDO 𝖡𝖮𝖠 𝖭𝖮𝖨𝖳𝖤, 𝖢𝖨𝖭𝖣𝖤𝖱𝖤𝖫𝖠 NO COPO DO APOLLO. — nesse momento ela já tava gritando e eu só tava em choque olhando tudo aqui sentindo meu corpo ficar um pouco mole

— eu não faria isso. — ela fala e começa a rir

— mano, você é doente. — ela fala com raiva

— fiz mesmo, sabe por que? por que você tirou ele de mim. Ele tava muito bem comigo antes de você entrar na vida dele, você roubou ele de mim. — Júlia começa a gritar na cara da Duda e eu só consigo pensar no quanto essa mina é louca

— se você já me odiava, agora eu vou te dar motivo pra odiar mais ainda. — duda fala e eu só escuto o tapa estalado que ela deu na cara da Júlia e as duas começam a rolar no chão e eu só vejo todo mundo indo separar e eu só sinto meu corpo caindo no chão e a Eduarda gritando

— ME SOLTA, EU VOU MATAR ELA. — ela grita se debatendo

— CALMA EDUARDA, PARA DE SE DEBATER PORRA. — Dopre diz de volta

— Apollo, irmão, fala comigo. — jota fala me sacudindo e eu só vejo minha visão ficando turva e logo eu apago.

Passa um tempinho e eu vou abrindo os olhos devagar me acostumando com a luz.

— tico? tudo bem? — primeira pessoa que eu vejo e a Duda e eu só balanço a cabeça

— a gente tá aonde? — pergunto com a voz rouca

— no quarto do jota, você desmaiou e eles te trouxeram pra cá. — ela fala fungando

— tava chorando? — boto a mão na sua coxa

— não, tá tudo bem. — fala sorrindo fraco

— oque houve? — me ajeito na cama ainda olhando pra mesma

— Júlia esperou você ir no banheiro e botou boa noite cinderela no seu copo, mas, eu vi ela saindo de perto e escondendo o vidrinho e tirei o copo da sua mão antes que você tomasse tudo, mas, mesmo assim você engoliu um pouco e tava muito forte. — ela fala

— essa menina é doente.

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